A discussão sobre a mudança do AL Previdência está longe de ser consensual dentro do próprio governo.

Eis um dos incômodos sentidos, hoje, pelo secretário George Santoro.

Mesmo dentro do núcleo palaciano o embate tem sido intenso, o que nem sempre é entendido por um técnico – de boa formação – com o titular da Fazenda.

Há, é verdade, uma pressão sobre Santoro para que ele “consiga” recursos, por exemplo, para a contratação da reserva técnica da PM, uma das principais promessas do governador Renan Filho na campanha eleitoral e, ainda, alimentada constantemente este ano.

Os recursos estariam no AL Previdência?

Esta não é uma afirma; é uma indagação.

As relações do secretário da Fazenda com o Conselho Deliberativo da “ONG” não são exatamente as melhores, embora Santoro esteja convencido de que a razão está com ele.

Há dúvidas, o que fundamental – reza a boa dialética – para que se chegue a alternativa mais viável, confiável e que não comprometa o futuro dos aposentados do serviço público estadual nos três níveis.

Projeto

O projeto ainda está em elaboração, mas é possível que o deputado Rodrigo Cunha não fique sozinho na contestação ou no debate.

O próprio governo do Estado tem no líder da bancada, deputado Ronaldo Medeiros, um especialista na matéria (foi superintendente do INSS, de onde é funcionário de carreira).

Quanto aos demais, não por falta de capacidade, mas de vontade política, não apontam para um aprimoramento do que sair do Palácio.

Questão importante: um debate, franco, aberto, público, com o Conselho deliberativo do AL Previdência.

O argumento dos “números” pode ser convincente, principalmente para quem sabe usá-los em seu favor.

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