Não que isso faça qualquer diferença para a sociedade, mas revela um embate político silencioso, que ainda vai demorar até que tenha um desfecho.

Afinal de constas estamos falando de uma das maiores prebendas, sinecuras, que o serviço público oferece a quem tem amigos e parentes na cúpula do poder.

Dizer que os dois lados – Assembleia e governo do Estado – estão esperando o resultado de uma consulta sobre o tema é externar apenas uma parte do problema.

Repito: a briga é política. Quem vai conseguir colocar um dos seus no tribunal-de-faz-de-conta de Alagoas?

O palácio de vidro da Fernandes Lima consome mais de R$ 100 milhões por ano, dinheiro público desperdiçado.

É de se reconhecer que quem trabalha no TC ganha pouco, e quem pouco ou nada faz ganha muito – não usa capa preta, como o Batman.

Quanto ganha um conselheiro?

O céu é o limite.

Fato concreto e objetivo: o presidente da Casa de Tavares Bastos, Marcelo Victor, admite aos seus que pode até negociar com Renan Filho a escolha de um tampão, no próximo ano; a vaga do TC, porém, é dele – e ponto final.

Sugiro, se me permitem, um nome para compor no colegiado do TC, com notório ganho literário: o Conselheiro Acácio.

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  • Carlos

    O povo que vota nessa turma da aval para eles garantir a boa vida até que a morte os separe.

  • Há Lagoas

    Será que eles conhecem Eça de Queirós?!
    Ao menos, temos algumas figuras pitorescas, iguais ao personagem descrito no tribunal-de-faz-de-contas de Alagoas!

  • Carlos

    “Que falta está fazendo o durão conselheiro Cícero Amélio”
    O tribunal de Contas vai ficar na história com ele nem vem que não têm!
    A dificuldade é indicar alguém que tenha pelos menos um perfil que se aproxima do aposentados que colocou às contas públicas no trilhos.

  • Antonio Carlos Barbosa

    Tribunal de Faz de Contas. Não julga, somente cabide de empregos, desperdício do dinheiro público. Meramente um Puxadinho da Digna Assembleia Legislativa.

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