Brasil e a nova política: mais armas, menos mortes
A Polícia Federal deu, agora, a sua contribuição para o armamento da população brasileira, flexibilizando o porte e facilitando o acesso dos apaixonados pelo “três oitão” a terem até quatro armas.
Exatamente quando o país registra um crescimento de 6% nos homicídios no semestre – até junho -, em relação ao mesmo período no ano passado.
É verdade: essa é uma promessa de Bolsonaro para os seus eleitores, que vai avançando e recuando de acordo com as resistências – ou falta delas – do Congresso e do STF.
A lógica é a conhecida: mais armas, menos mortes.
Há quem acredite nisso.
Assim, confirma-se a máxima de Thomas Hobbes, do “todos contra todos”.
Para democratizar a belicosidade, falta o governo criar o Bolsa Pistola, permitindo aos sem bens terem os mesmos direitos das pessoas de bens.
CURIOSO
Do que adianta, se quando pessoas são presas com armas como foi o caso do politico, a imprensa é a primeira a esconder.
Laskdo
“Si vis pacem, para bellum”, é um provérbio em latim. Traduz: “se queres a paz, prepare-se para guerra”. O autor é o Romano Flavio Vegécio. Infelizmente, esse é o princípio que as grandes potências seguem. Alguns acham que serve, também, para o cidadão comum. A Inglaterra e o Japão provam que não, pois nem mesmo a polícia ostensiva usa arma, tão pouco a população. O Brasil é o país que mais mata com armas de fogo no mundo, embora as armas fossem proibidas. Também é um dos três maiores consumidores de drogas do mundo, apesar da proibição.
Carlos
O estado não dar proteção aos cidadãos e no entanto oferece armas para sua pseudo segurança . Me parece tal balela das eleições para cidadão renunciar a compras de voto do abuso financeiro . O cidadão perde a liberdade juntos com os seus familiares e ainda recebe processo por calúnias .