Fazia bastante tempo, alguns anos já, que eu não via aquela figura tão marcante nos movimentos libertários do fim da década de 1970, começo dos anos de 1980.

Era uma voz vibrante a compor uma personagem de gestos vigorosos, de quem se lança com gosto ao bom combate, uma presença que chamava atenção pelo entusiasmo, sim, mas também, convenhamos, pela beleza: um jeito de fêmea selvagem sempre disposta a defender o seu bando.

Eu passava pela Rua do Sol, o carro quase parando por causa do engarrafamento, quando reparei no andar tão peculiar, os cabelos ainda longos e ondulados, numa tintura discreta e honesta, a balançar no ritmo de passos decididos.

Buzinei, acenei e perguntei se ela queria uma carona.

Aceitou. Cumprimentamo-nos como velhos companheiros num reencontro cordial, e logo observei que aquela mulher, cinquentona e ainda de bom porte, trajava uma camiseta com uma frase de protesto contra a reforma da previdência, a razão da existência do governo Temer e objeto do desejo do sistema financeiro nacional e internacional.

– Vim da manifestação. Tinha muita gente, até. Mas parece que a turma ainda não se deu conta da gravidade da situação.

Concordei e quis saber mais sobre ela, o que andava fazendo, com quem ainda convivia dos “velhos tempos”. Observei que a beleza não havia lhe abandonado, apenas mudara o jeito de se expor, se adaptando ao passar dos anos.

Como imaginei, se mantinha ativa na defesa de boas causas. Migrara de um partido para outro, em busca de “manter a fé”, pontuou, sem que sentisse a mesma confiança inexorável no futuro, que já deixara para trás, aquela pintada de um azul que tínhamos conhecido nos sonhos de juventude.

Havia casado algumas vezes, mas não tinha dado muito certo: “Os homens ainda são muito possessivos e não aceitam a independência da mulher. Prefiro viver sozinha do que abrir mão das minhas ideias e vontades”.

Participara de movimentos feministas, de várias vertentes e nuances, mas não tinha encontrado nada, afirmou, que atendesse com exatidão a sua visão de mundo:

– Sabe? Aquele sentimento de que somos todos iguais e assim devemos nos tratar: com respeito e tolerância. Liberdade e igualdade não haveriam de ser uma questão de gênero, entende?

Sim, eu entendia e lhe disse isso.

Os últimos meses, contou, haviam sido até movimentados com o “Fora, Temer”, em encontros, caminhadas, debates minimalistas, se compararmos com os grandes movimentos da nossa geração: “Anistia, diretas-já. Éramos o motor da transformação do mundo”.

Terminada a frase, calou, e seus olhos não mais puderam esconder os sinais de uma emoção quase atávica, de uma saudade que, revelada, me assustou:

– Eu sinto falta da época da ditadura.

– Como?!!

– É que a gente levantava as mesmas bandeiras. Hoje, cada um é uma tribo, para quem a única verdade é si próprio. Tudo muda rápido demais, as motivações para a luta vestem uma roupa nova por semana, não dá nem tempo para que a gente se apaixone pela causa.

– Não terá sido a liberdade conquistada que expôs a diversidade?

– Sei não, companheiro. Acho que a espuma tomou conta do mar.

Despediu-se com alguma tristeza, mas já nos primeiros passos a altivez reassumiu o seu posto.

 

Renan Filho vai nomear procurador do MP de Contas para o TC
Heloísa Helena está de saída de Alagoas... mas fica
  • Jorge

    Nossos líderes morreram, alguns… outros, declinaram, embalados no dinheiro fácil…

  • Guilherme Braga Santos

    Não há mais líderes!

    Não há político honesto, será que algum dia houve?

    Por acaso, se houver politico honesto, será que será um líder!

    E se for um politico honesto, um líder, vai suportar a pressão de administrar o Brasil?
    Os falsos Donos do Poder, jamais deixará chegar uma pessoa dessa lá!

  • Nardes

    Uma especial sutileza sobre a saudade. De si própria, no caso.Ótima crônica.

  • Fernando Tenório Gameleira

    Esse reencontro parece destacar as virtudes e as contradições do ser humano. O mais interessante é que qualquer pessoa pode se ver nessa cena: o intelectual tem a chance de fazer uma análise profunda do comportamento; as pessoas “comuns” podem concluir que estavam certas ao desprezar o proselitismo; o militante de esquerda pode fazer uma auto-crítica nostálgica; o direitista pode massacrar o fracasso da esquerda e eu posso relembrar a minha época no Centro Acadêmico de Medicina da UFAL. Só não consigo entender porque me lembrei de uma tarde de sábado perdida no tempo, em que numa reunião do Centro Acadêmico Sebastião da Hora, nos antigos galpões da Petrobrás, onde funcionava o Centro de Ciências da Saúde da UFAL, eu e alguns colegas estávamos imprimindo alguma coisa num mimeógrafo a álcool. Inevitável também foi lembrar do saudoso professor Gilberto de Macedo. São os mistérios da memória humana.

  • Hemerson Casado Gama

    ah seu Ricardo Mota se fosse só a espuma que tivesse tomado conta do mar…….O que a velha ( não no sentido de idade, porque bem dissestes, ela ainda mantém a sua beleza), combatente quis com sua linda metáfora. O mar está tomado por uma imensidão de dejetos , de uma impureza sem igual, que anula o oxigênio das águas causando um torpor, nunca visto em um povo de um país desenvolvido. O que se viu nos últimos anos, neste Brasil varonil, foi uma inspiração para dante. Uma caricatura do que se chama um estado com poderes que se engalfinham, uns contra os outros, numa luta pela destruição da ordem pública, como se estivessemos retornado ao anarquismo e todas as esperanças se depositam num só homem que não assumiu uma postura de Salvador ou herói na sua missão que é a de mostrar e provar uma verdade que nos acompanha desde o império. o Brasil se divide em seis partes. Uma formada pela operação lava jato, o juiz Sérgio moro, um macumunado Grupo de políticos e de culpabilidade homogênea, tentando a todo custo manter a ordem cretina que eles administram, uma oposição que está marcada para sempre como a autora da maior máquina de corrupção que já existiu, um governo anedótico, formado como se fôra uma pelada de estranhos, à tarde, na praia do sobral. e um povo nunca jamais visto na humanidade, com um poder de coragem ínfimo, uma passividade sem igual, uma memória de um portador do mal de alzheimer e uma capacidade de suportar ser violentado, como nem as moças do famoso skala, em copacabana.
    a nossa militante jaz sozinha num cemitério de vergonha, retidão, patriotismo. Visitando um passado de muita glória. Parabéns ao criador e a criatura que juntos acabaram nos presenteando esse belíssimo artigo.

  • Há Lagoas

    Ao que parece, meu caro cronista, os ecos do passado já não produzem som. Hoje temos direita e esquerda e defendemos tão somente as ideologias pragmáticas das mesmas.
    As vezes me pergunto, por que, mesmo compactuando com muitas de suas opiniões, teimo em construir um abismo intransponível entre nós dois.
    Direita abjeta, Esquerda intragável! Como posso ser refém das mesmas?!
    Perdoe este pobre leitor que com o passar dos anos deixou suas “origens” socialistas e hoje é tido como neo-liberal de direita, mas que ainda acalenta sim o sonho de uma sociedade mais justa.

  • Joao da TROÇA anarco-carnavalesca BACURAU da Rua NOVA do Sertão – em St’ANA!

    Ricardo, … ESPUMAS condoreiras do século XIX?
    um BOM domingo nesta ESTIAGEM como nunc’antes com Sá e Guarabira em 1977.
    * Debaixo d’ÁGUA lá se vai a VIDA inteira: pU cima da cachoeira o GAIOLA vai subir!
    – PASS’a-passo vai cumprind’a PROFECIA: do beato que dizia SERTÃO vai alagar
    [SOBRADINHO, Sá e Guarabyra – álbum PIRÃO de peixe com PIMENTA 33min 07s Som LIVRE- 1977], https://www.youtube.com/watch?v=FWuekLW_iTU
    Um legado do romantismo NACIONAL dos 1860’s e 1870’s abraçando a temática SOCIAL, ideias igualitárias.
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Condoreirismo
    … “Como as ESPUMAS, que nascem do MAR e do céu, da VAGA e do vento (…) às vezes, a FLORA sombria da TEMPESTADE” [Castro ALVES], https://pt.wikipedia.org/wiki/Espumas_Flutuantes
    Aqui em St’ANA o Rio IPANEMA secou há 20 anos com as 5 barragens em PERNAMBUCO, agora colapsando.
    http://www.apac.pe.gov.br/arquivos_portal/boletinsreservatorios/Boletim_Monitoramento_Reservatorios_17_03_2017.pdf.
    … “dá no coração MEDO q’algum dia MAR também vire SERTÃO” [Sá e Guarabyra], https://www.vagalume.com.br/sa-e-guarabyra/sobradinho.html

  • JEu

    Parabéns, Ricardo… faço coro ao comentário de Hemerson… tá tudo poluído… tá tudo corrompido… e o povo brasileiro só quer saber (como sempre) de carnaval e futebol (sem condenações, é claro)… mas, claro fica que nosso povo ou é acéfalo ou tem tendência para o masoquismo… creio, Ricardo, que, como a sua amiga falou no texto, está faltando algo para unir as pessoas e apontar-lhes uma direção em busca de algo melhor mais à frente… nem que seja para as próximas gerações… se alguma coisa está destruindo o país, essa coisa tem nome: corrupção… acompanhada pela destruição do sentimento de ética e de moralidade no seio da própria sociedade… precisamos enxergar os males que tudo isso acarreta… e, talvez, depois de abrirmos os olhos, possamos nos unir e adotar uma postura condizente com o combate ao mal existente… Bom domingo.

  • Antonio Moreira

    Sindicato: Vivenciei um colega de trabalho passar mal após um discurso fervoroso… Foi até medicado no serviço médico…
    Anos depois, parecia que estava no lugar certo, no ”sindicato”!
    E o que melhorou para o trabalhador?

    Que determinação dessa senhora(amiga do Ricardo):
    ”Prefiro viver sozinha a abrir mão das minhas ideias e vontades”.

  • Jorge

    Será que vivenciamos uma UTOPIA? Embalados pelos belos discursos do “Velho” Teotonio, falando sobre uma liberdade de esperança… Arraes, tossindo e falando em reforma agrária… Brizola e o nacionalismo… passado o tempo, pouco ficou… espumas ao mar!

  • Joilson Gouveia Bel&Cel RR

    ESPUMAS AO VENTO OU SONHOS MARINHOS DE PAIXÃO FUGAZ
    Joilson Gouveia*
    Ao contrário de conservadores ou retrógrados direitistas (sempre saudosistas dos áureos anos dourados ou de belos e velhos tempos, quando “éramos felizes*”, e como fomos felizes! – na indigitada alegada, aduzida e imputada “ditadura-militar”) a vetusta, saudosa, formosa e ainda bela esquerdista sente saudades em suas reminiscências, ora confidenciadas, e até preferida.
    Malgrado não se arrependa, esmoreça nem amadureça tampouco evolua seu modo de ver o mundo porquanto ainda sonha com uma inimaginável igualdade igualitária comum, como se fora possível derruir, abdicar e abolir o individualismo do indivíduo e/ou do egoísmo de cada sujeito ou pessoa e gente humana, cujos sonhos são subjetivos e próprios de cada um ou de cada qual e de cada Ser!
    * http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/11/eramos-felizes-ah-como-eramos-felizes.html.
    – Hoje querem acabar até com as pequenas distinções biológicas, diferenças naturais, genéticas, humanas e históricas numa ignara, ignota e impossível, descabida e inóxia ideologia de gênero!
    É, pois, típico do esquerdista sincero e coletivista convicto utópico, como diria nosso inolvidável Nelson Rodrigues, a saber: “As feministas querem reduzir a mulher a um macho mal-acabado”. Mais ainda: “Não há ninguém mais bobo que um socialista sincero. Ele não sabe nada. Apenas aceita o que meia dúzia de imbecis lhe dão para dizer”. E o pior: dizem. É fato!
    – Vide mais in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/nao-somos-animais-iguais-ainda-que.html.
    Ademais disso, é bem como diz Rodrigo Constantino em sua obra “Esquerda Caviar”, a saber:
    • “Todo burocrata da compaixão precisa de vítimas sociais para garantir o ganha-pão, assim como todos esquerdista caviar necessita de seus mascotes. Os grandes defensores dos fracos e oprimidos precisam de fracos e oprimidos, nem que seja necessários cria-los. Surgem, então, as ‘minorias vitimizadas’.”
    • “A visão coletivista da esquerda enxerga o mundo de modo maniqueísta, e cria categorias predominantes com base em uma única característica, que forma o indivíduo. Cada um tem um gênero, uma cor de pele, uma classe social, uma etnia, uma preferência sexual. O resto não importa.”
    • “Além disso, o coletivista costuma apelar para aquilo que Ludwig von Mises chamou de ‘polilogismo’, ou seja, existiriam lógicas distintas para cada grupo. O pensamento de classe, ou sexo, ou raça, importando apenas a identidade grupal. Como disse Ortega y Gasset: ‘para se formar uma minoria, seja qual for, é preciso que, antes, cada uma se separe da multidão por razões especais, relativamente individuais’.”
    • O coletivista não quer saber disso. O racista enxerga somente “raças”, o socialista, somente classes, a feminista, apenas gênero. Não importa que entre dois negros possa haver mais diferenças que entre um negro e um branco. Não importa que um trabalhador humilde possa ser liberal, enquanto um rico banqueiro defenda o socialismo. Não importa que algumas mulheres possam diferir entre sim como água e óleo.” – Ver mais in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/a-excessiva-glamorizacao-fanatica-aos.html.
    Ora, pois, já nos dissera o grande-ídolo e roqueiro baiano Raulzito: “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha-opinião formada sobre tudo”! Cada indivíduo, pessoa, sujeito, gente ou Ser-Humano nasce, cresce, amadurece, evolui e fenece, menos o socialista-coletivista-comunista, que prefere viver na ilusão do passado e de seus sonhos-de-juventude, que não deram certo nem darão por ser um equívoco e grassar erros crassos nefandos, funestos e nefastos, como reconhecidos por Ferreira Gullar, um dos mais ferrenhos comunistas senão o maior, a saber:
    “O socialismo fracassou. Quando o Muro de Berlim caiu, minha visão já era bastante crítica. A derrocada do socialismo não se deu ao cabo de uma grande guerra. O fracasso do sistema foi interno. […]
    O empresário é um intelectual que, em vez de escrever poesias, monta empresas. É um criador, um indivíduo que faz coisas novas. A visão de que só uma lado produz riqueza e o outro só explora é radical, sectária, primária. A partir dessa miopia, tudo o mais deu errado para o campo socialista. […]
    Eu, de direita? Era só o que faltava. A questão é muito clara. Quando ser de esquerda dava cadeia, ninguém era. Agora dá prêmio, todo mundo é. Pensar isso a meu respeito não é honesto. Porque o que estou dizendo é que o socialismo acabou, estabeleceu ditaduras, não criou democracia em lugar algum e matou gente em quantidade. Isso tudo é verdade. Não estou inventando. […]
    Não posso defender um regime [o cubano] sob o qual eu não gostaria de viver. Não posso admirar um país do qual eu não possa sair a hora que eu quiser. Não dá para defender um regime em que não se possa publicar um livro sem pedir permissão ao governo. Apesar disso, há uma porção de intelectuais brasileiros que defendem Cuba, mas, obviamente, não querem viver lá de jeito nenhum. É difícil para as pessoas reconhecerem que estavam erradas, que passaram a vida toda pregando uma coisa que nunca deu certo.” (Sic.) Loco citato, Rodrigo Constantino, in “Esquerda Caviar”, p 420.
    “E arrematando, conclui o autor no seu apelo, instando que outros façam o mesmo que o poeta Ferreira Gullar que teve a sensata, sincera, humilde e honesta coragem, a saber:
    • “Concordemos com o poeta. É mesmo muito difícil. Mas não é impossível, como seu próprio exemplo comprova. Há luz no fim do túnel escuro da esquerda caviar, e não necessariamente é um trem vindo em nosso direção. Com alguma honestidade intelectual e com doses razoáveis de coragem, vários que estão aprisionados nessas correntes ideológicas, por covardia, por medo, por vontade de agradar os incautos, por alienação ou por pura ignorância, conseguirão obter a própria liberdade e deixar o esquerdismo para trás.
    • Esse mal tem remédio. E espero ter feito o minha parte com este livro, para ajudar no processo de desintoxicação. Venha você também para o lado mais saudável, mais verdadeiro, mais sincero, mais endireitado e menos sinistro. Diga adeus à esquerda caviar!”
    Enfim, fica a dica em forma de apelo! Boa reflexão, e, acima de tudo, coragem cívica, moral e intelectual!
    – ver in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/urge-sincera-humildade-honestidade-e.html.
    Com efeito, ninguém consegue mergulhar nas mesmas águas do rio ou nas mesmas águas do mar, com ou sem espumas, tampouco continuar o mesmo e ter as mesmas ideias de sempre, salvo se for um eterno lago-de-águas-paradas [onde muitos “acreditam nas flores vencendo canhões”; ainda – como até cri um dia, enquanto idiotice* de um idiota que fui; claro!]
    • Idiotice*– “Em grego, idios quer dizer ‘o mesmo”. Idiotes, de onde veio o nosso termo ‘idiota’, é o sujeito que nada enxerga além dele mesmo, que julga tudo pela sua própria pequenez.” Loco citato, In Olavo de Carvalho, na obra “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota”. – ver mais: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/hoje-e-reflexo-do-ontem-como-amanha.html.
    É, pois, a vontade acima da razão: Sit pro ratione voluntas – “A vontade sirva de razão. Verso de Juvenal que demonstra até onde podem ir os caprichos dos prepotentes longe de seguir a lógica, preferem impor o seu ponto de vista mesmo com prejuízo próprio ou de terceiros.” In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/nao-somos-animais-iguais-ainda-que.html.
    Enfim, além do saudosismo da época da ditadura, pode-se inferior uma frustrante e decepcionante convicção de ler, ver, ouvir e saber do desastroso legado dos coletivistas-socialistas anistiados, mormente daqueles que alçaram ao Poder, “pela Ética na Política”, figurarem nas páginas policiais de todos os jornais nacionais e mundiais, e o que é pior: não sentir vontade tampouco coragem de morar no “paraíso progressista-coletivista-cubano”, na ilhota que serve de valhacouto aos Castros!
    Daí a dolorosa e saudosa memória da formosa fêmea-socialista; ou não?
    Abr
    *JG
    P.S.: Errar é humano, sim! Permanecer no mesmo erro é idiotice!