Por que o governo do Estado tem relação direta com a "filiação" de Galba Novaes ao PT
Duas questões me intrigam desde que a possível filiação de Galba Novaes ao PT se tornou uma crise pública do partido da presidenta Dilma Rousseff:
Por que Galba Novaes, um político experiente – desde o berço –, se submete a uma vexame desnecessário, quando seria bem-vindo em qualquer outra grande legenda em Alagoas (e o PT, aqui, nunca teve grande dimensão)?
Por que Joaquim Brito resolveu “comprar” esta briga, expondo as vísceras partidárias e fazendo crescer a resistência das demais correntes à CNB – Construindo um Novo Brasil –, da qual ele faz parte?
Foi ouvindo petistas de todas as correntes, lessistas, tucanos, colloridos, calheiristas, almeidistas e até galbistas que eu consegui, acredito, montar um quebra-cabeça tão verossímil que me parece improvável outra versão, no momento.
A história começa em Brasília. Acontecepor lá uma guerra silenciosa, de bastidores: o julgamento do TSE sobre o pedido de cassação do governador Teotonio Vilela Filho. Se o tucano perde, assumem o Palácio República dos Palmares Ronaldo Lessa e… Joaquim Brito.
Eis o início da explicação para o “caso Galba”. Brito, cada vez mais, fala como “vice-governador” para os seus correligionários. Esta semana, voltou ainda mais convencido, de Brasília, de que será o dono do cargo que perdeu nas urnas do ano passado.
O julgamento do TSE – e de todos os demais tribunais superiores – tem um fortíssimo componente político. Os senadores Collor e Renan Calheiros, pelos postos que ocuparam e pelos aliados que possuem, têm forte influência em alguns votos.
Mas este embate não tem um lado só: Vilela também busca no tucanato – e aliados – a influência que eles possuem junto a alguns ministros do TSE.
No final, sabem todos, vão decidir a parada os integrantes da corte que não têm envolvimento “emocional” com os grupos em litígio, e que analisarão com independência a Ação contra Vilela.
E onde entra Galba Novaes? No “pacote” do senador Fernando Collor, que quer ver o seu liderado na disputa – com boas chances de vitória – pela Prefeitura de Maceió. Se sair pelo PT, eis um bom argumento, contará com o apoio do Palácio do Planalto, o que faltou na eleição do ano passado. Seja por Lula não é muito chegado a Lessa – que não o apoiou em 2002 e o recebeu com “pedras na mão” quando da inauguração do Aeroporto Zumbi dos Palmares -, seja pela notória simpatia que o ex-presidente tem pelo filho do Menestrel das Alagoas.
Collor joga seu futuro político, definitivamente, em 2014. Se vencer a eleição para o Senado, poderá se “aposentar” por lá. Se perder, chegará à outra eleição com idade que o impediria de fazer uma campanha eleitoral tão ao seu modo: no “arrastão” das multidões, braços erguidos e punho forte para o alto.
Com a volta de Lessa – e Brito sendo confirmado como vice – Collor poderia ganhar um aliado confiável em Maceió: qualquer outro não teria o mesmo status.
O esforço do ex-presidente em Brasília deve ter uma compensação: Brito tem de fazer a parte dele, mesmo com todo desgaste interno.
É verdade que Galba se propõe, também, a dar sua parcela de contribuição. Ele ajudaria a reeleger o neopetista Ricardo Barbosa, além de garantir uma boa votação para algum candidato a vereador da CNB, a que Brito pertence.
Para os petistas de outras correntes, entretanto, essa aritmética não fecha. Eles não foram consultados sobre o tal “acordão”, acham que a filiação de Galba Novaes descaracterizaria de vez o PT de Alagoas e os deixaria de fora da disputa por vagas na Câmara Municipal de Maceió, em 2012.
E se a dobrinha Lessa-Brito não assumir o Palácio República dos Palmares?
Não sei se Joaquim Brito se faz esta pergunta hoje.
Eu,não sei pra quem o PT,quer ainda passar a imagem que é um partido ético e puro que todos seus filiados tomam banho no Rio Jordão,é querer mentir para si mesmo!!!!!
Essa guerra nada de bom traz a Alagoas. Primeiro porque os envolvidos nada de extraordinário fizeram por esse Estado e segundo NUNCA vão fazer. O atual governador, vive em seu fantástico mundo, onde na mídia mostra uma alagoas que só existe naquele mundo fictício que ele criou. Terceiro, qual a experiência que Galba Novais tem, como executivo: NENHUMA. O que luta para entrar via justiça, já conhecemos e nada de incrível trouxe e não vai trazer. O atual governador e nada não tem diferença porque o mundo dele é o mundo da perfeição e só existe na mente dele. Talvez um dia, apareça sim um candidato que lute de fato pelo povo, mas onde será que ele vai nascer em Alagoas?
Será que um dia os Alagoanos vão castigar as elites políticas locais extiguindo-os do cenário e dando oportunidades às novas propostas humanas que aparecem. Meu Deus, até quando vamos viver essa mediocridade política. ACORDA ALAGOAS, NÃO VOTEM NESSA CORJA, MUDEM RADICALMENTE. PORQUE SE ASSIM NÃO FIZEREM VAMOS SEMPRE FICAR NO FIM DA FILA.
Prezado e GRANDE Ricardo,
Pelo amor do nosso bom DEUS, elimine do seu rico vocabulário o deleterio PRESIDENT A.
Deixei-o para os petistas petralhas, obrigados ao seu uso verbal e escrito.
Você é independente e não deve nada a nenhum poder ou poderoso.
Parabens pela sua conduta, capacidade e destemor.
Caro Ricardo,
Não posso aceitar (meu lado pessoal), nem tão pouco imaginar que seja possível, a instancia que for ou a maior corte eleitoral do nosso país, dar um mandato aos candidatos derrotados pelo povo, em um sistema democrático, onde o povo escolhe pelo voto aqueles que desejam representá-los.
Fico a pensar, que vida levará os meus filhos, netos, bisnetos, etc… Porque não poderemos escolher os nossos políticos no voto, já que os homens de batas, em acordos politicamente incorretos e desmoralizantes, substituem, dando-lhes os mandatos que os eleitores não desejaram na votação;
Seria uma ditadura moderna? Não devo acreditar e sim, esperar pra ver não acontecer.
Confio na justiça e nela preciso continuar a acreditar….
É impressionante o que acontece no submundo, no esgoto. É assim que é definido o destino de nosso Estado: no esgoto da política.
Caro amigo Ricardo,
É verdade que o TSE, e todos os demais tribunais superiores, possuem um viés político, mas isto também se aplica aos tribunais de instâncias inferiores, inclusive o TRE de Alagoas, pois boa parte das decisões aqui tomadas no pleito para governador foram decisões políticas, a exemplo da candidatura de Lessa, que só ganhou no TSE, quando todos já sabiam que o mesmo poderia ser candidato, mas muitos de nossos membros do TRE tinham, e tem, parentes empregados no executivo Estadual.
Se quisermos uma Justiça verdadeiramente imparcial, necessitamos mudar a forma como nossos desembargadores e ministros do judiciário são escolhidos, pois enquanto forem escolhidos pelo governador e presidente, nada vai mudar, e apenas quem tiver força política irá vencer.
Se a amizade de gratidão que Lula tem ao Menestrel de Alagoas,e a simpatia pela qual o Governador de Pernanbuco tem a Ronaldo Lessa dificilmente o Governador perdera este cargo,desespero doe Senador Fernando Collor e de seus aliados.
Brilhante essa linha de raciocínio seguida pelo jornalista, é o padrão Ricardo Mota. Essa democracia nossa é “fantástica”, no frigir dos ovos o poder que funciona é o da BARGANHA. Quem pode mais, chora menos. Democracia brasileira é isso, um jogo de faz de conta. Me vem à memória nesse instante, a reportagem que li outro dia na revista Veja, sobre o poder do Ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, como conselheiro da presidente Dilma para escolha dos ministros do STF e outros Tribunais, onde ele indica uma lista com os candidatos por ele avalisados, para apreciação de Dilma e posterior indicação. É público e notório o saber jurídico do ex-ministro, advogado muito bem sucedido, porém, deve-se levar em conta que seus clientes(réus do mensalão) dentre outros, serão julgados pelo STF e sua atuação é no mínimo suspeita, face seus interesses junto as cortes superiores, para que casos com o do médico Roger Abd…,não mais acontecam, pois, mesmo condenado para cumprir mais de 270 anos de prisão, em função de seus crimes hediondos, ainda assim e a despeito disso, conseguiu que o Ministro Gilmar Mendes, o mesmo do caso Daniel Dantas, concedesse um habeas-corpus, mesmo sabendo que ele tentava renovar seu passaporte, vindo depois a fugir para o líbano onde tem ligações familiares e com quem não existe acordo de extradição com o Brasil. Muita coincidência. Tudo é uma questão de ser bem articulado.
Para MARCOS PAULO:
Conte para seus filhos, netos e bisnetos que o atual governador despejou dinheiro e usou a máquina pública para ganhar uma eleição!
Só não viu quem não quis, nem seus filhos, netos e bisnetos que ainda não nasceram!
CARO RICARDO MOTA, LHES CONFESSO QUE NUBCA VI NADA PARECIDO COM ESSE SEU ARTIGO, É ADRENALINA PURA, INTIGRA PRA TODO LADO, É LENHA NA FOGUEIRA POLÍTICA. E GALBINHA AINDA DIZ Q É SEU AMIGO. NÃO PRECISA DE INIMIGO.
Não Lessa NÃO! Alagoas não aguenta mais os desmandos desse cidadão. Alagoas tem que ser correr atrás do tempo perdido.
Nao tem logica ricardo,no dia 06 d junho 2011. O TSE ARQUIVOU O PROCESSO DE CASSACAO DO GOVERNADOR. E ronaldo e joaquim e quem tao para perde os direitos politicos. Direto d brasilia. Eu hoje.
RONALDO LESSA?
Lógico que não.
NUNCA MAIS…
Fiquem pensando que estamos esquecidos o que Lessa fez com a merenda escolar e deixou as criancinhas com fome. para muitas daquelas criancinhas, era a única refeição nutritiva do dia! Dá para esquecer tamanha atrocidade? Um cara desse mais nunca!
Caríssimo (R$) Carlos Soares,
Não posso dizer o mesmo que você mencionou em relação ao atual governador, no que se refere a despejar dinheiro e usar a maquina publica para ganhar a eleição; 1º Eu não recebi nenhum dinheiro dele, portanto, não posso afirmar tal calunia, coisa que você pode, crio eu, pelo que disse, porque você dele recebeu; 2º Não trabalho para o estado (para você, maquina publica), sendo assim, não podendo dizer tal falsidade. Mas, de uma coisa posso afirmar, comungando da mesma verdade que queira você participar, que quem o povo escolheu nas urnas foi o Governador Téo Villela. Mesmo não reconhecendo a veracidade de suas palavras escritas, concordo com você no prazer do debate e respeitando a saborosa democracia, onde vence a maioria e reconhece a minoria. Uma boa semana para todos nós e que o TSE mantenha o mandato do governador, onde nem ele e nem ninguém venha a decidir por amizade e politicagem. Um forte e democrático abraço.
Imaginei a escola em que Lessa estudou, penso que não tinha uma criança que espasse de suas traquinagens, aprontava todas e mais algumas e depois negava tentando se passar por santo, só tinha um detalhe, ele era muito inteligente, por isso era o queridinho da fessora e por isso se safava muito bem.
SEGUE EM ANEXO TEXTO DA JORNALISTA LÚCIA HIPÓLITO SOBRE O PARTIDO DOS TRABALHADORES, DE UMA PRECISÃO CIRURGICA:
O Futuro do PT – (Jornalista Lúcia Hipólito)
“Nascimento” do PT:
O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base.
Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira.
Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT… Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery.
Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento e um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.
“Crescimento” do PT:
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras.
O PT lançava e elegia candidatos, mas não “dançava conforme a música”. Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.
O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto.
Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
Tudo muito chique, conforme o figurino.
“Maioridade” do PT:
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.
Pessoas honestas e de princípios se afastam do PT.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Junior.
Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL.
Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida, Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flávio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.
Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.
Quem ficou no PT?
Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.
Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República.
Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado. Cavando benefícios para os seus. Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.
Lucia Hippolito
Isso é o jogo político! Não existe interesse público, só pessoal! Todos querem mandar e ter poder, para isso, usam todas as fichas (legais e ilegais) para alcançarem o que querem. Agora, sejamos francos, que descaracterização os petistas de Alagoas estão falando? O partido já mudou há muito tempo, e o ex-presidente Lula tem o seu mérito nisso. Alagoas é um dos poucos estados em que o PT ainda se acha a última cereja do bolo. Desse PT só Judson Cabral merece meu respeito, aliás, hj ele está acima do PT…..na minha opnião!
Verdade MARCOS PAULO!
Democracia é isso!
Que o diga a cassação de Cássio Cunha Lima, coleguinha tucano e de abuso de poder de Téo! Ele tinha sido o governador escolhido “democraticamente” pelos paraibanos!
A política Alagoana é nojenta e cretina. Raros são os políticos honestos e preocupados com as melhorias para a população. A imensa maioria desses canalhas só pensa no próprio umbigo, nos desvios de verba e nas maracutaias que favorecem seus amigos, parentes, chumbetas e afins.
A política de Alagoas é uma vergonha.
Grandes analistas que escrevem aqui, todos com seus salários de servidor público no bolso, sem trabalhar, e ainda vem esculhambar os outros, vão se catar, o PT ta certo, o Joaquim esta certo, O PT vai dominar tudo…
carlos soares,cassio da cunha lima foi eleito senador e não governador.seria bom se informar antes de postar qualquer comentário
koba,fala muita besteira e seria muito bom, se o povo dominassem tudo e pode tem em seu poder o voto que é uma ferramenta democrática de escolher bem ou mau,seus representantes!!!!
Patrick, digite no google “Cássio Cunha Lima cassado” e vc encontrará a seguinte notícia no G1:
20/11/08 – 22h51 – Atualizado em 21/11/08 – 02h13
TSE cassa mandato do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima
Recurso em que Cunha Lima contestava decisão do TRE foi negado.
Governador ainda pode recorrer da decisão no próprio TSE.
Que jornal ou site vc lê em garoto??