Prefeitura de Maceió dobra salários de secretários: R$ 17 mil

Os secretários da Prefeitura de Maceió sentiram, já em janeiro, as consequências da crise financeira internacional. Os salários líquidos que eles recebiam até dezembro dobraram de valor. Já no primeiro mês de 2009 passaram a ter nas suas contas mais de R$ 13 mil. Até dezembro, este valor não chegava a R$ 6,5 mil.

O salário bruto, com exatidão, segundo cálculos de especialistas na matéria, chega a mais de R$ 17 mil. Um assombro, quando se considera a situação vivida pelas prefeituras de todo o país, com a queda inevitável da arrecadação em função da desaceleração da economia real.

Nenhum dos secretários consultados soube informar o valor bruto total, mas  todos confirmaram o salário líquido depositado na conta de cada um, no mês de janeiro.

Uma comparação inevitável é com os salários dos secretários estaduais: R$ 6.600,00. Claro que este valor é recebe adicionais através  de por vários mecanismos, que terminam por "complementar" a renda final dos tirtulares do primeiro escalão do Governo do Estado.

O aumento para os secretários municipais foi acertado com a Câmara de Vereadores no apagar das luzes de 2008. Obviamente, ganharam todos, o que inclui os vereadores.

O pai da "criança" 

E já apareceu o criador do novo gerentão da Prefeitura de Maceió. Max Trindade, superintendente da Sima, foi quem conseguiu emplacar Sérgio Vilela no seu primeiro emprego na equipe de Almeida – cargo de segundo escalão. Articulado, Vilela se tornou amigo de infância do prefeito Almeida, até virar secretário de Administração, posto que ocupa atualmente.

As informações internas – na prefeitura – dão conta de que ele faz uma dobradinha fortíssima com a secretária de Finanças,  servidora da pasta – é fiscal de tributos – e muito respeitada pelos colegas.

Quanto ao "pai da criança", Max Trindade, é possível até que Sérgio Vilela já nem lembre da sua fisionomia. Sinal dos novos tempos.

O susto de Rubim 

Passa bem na UTI do Hospital Unimed, para onde foi hoje de madrugada, o secretário de Defesa Social, Paulo Rubim. Ele teve uma hemorragia digestiva, mas se recupera de forma satisfatória e já deve ir para um quarto do hospital agora no período da tarde. O mal agudo, acreditam os médicos, foi provocado pela medicação que ele vinha tomando para tratar uma infecção. Claro, o estresse foi decisivo – como sempre – para a instalação do quadro. Não é fácil encarar a crescente criminalidade em Alagoas, sem as condições necessárias para tal. Saúde, muita saúde, para o secretário Paulo Rubim.

Amigos? 

Quem acompanhou a posse da nova direção do Tribunal de Justiça, ontem, saiu com a sensação de que Eloína Braz pode ser a futura desembargadora. Os discursos conciliadores proferidos pelo governador Téo Vilela e pela presidente do TJ, Elizabeth Carvalho, deixaram a impressão de que sumiu o ruido na comunicação entre ambos – decorrente do processo de escolha do novo (ou nova) integrante da corte.

A desembargadora Elizabeth Carvalho tem uma candidata pública e notória ao cargo: a procuradora de Estado aposentada Eloina  Braz. Mas quem ninguém se esqueça: Vilela ainda aguarda que uma mensagem dos céus – como sempre- para que possa decidir sobre o tema. Até lá, haja coração.

Mudanças no HGE

E foi o coração que deu um susto no médico Antônio de Pádua, diretor do Hospital Geral do Estado.Uma angina (forte dor no peito) levou o profissional militante a repensar sua condição funcional. Nos próximos dias, Pádua deve ser substituido no posto. É uma questão de sobrevivência física.

O HGE é a porta de entrada para todo tipo de atendimento: de unha encravada a câncer terminal. Resultado da falência do sistema público de Saúde como um todo.

Decat tinha razão

Quando assumiu a presidência da Ceal, em meados do ano passado, o engenheiro Flávio Decata, que mora no Rio de Janeiro disse que a Central de Atencimenta da empresa era imprestável. E assim continua. Conseguir uma informação  quando o fornecimento de energia é suspenso (por algum acidente) é uma tarefa hercúlea. As funcinárias do serviço – terceirizado – também sofrem, claro, e merecem ser tratadas com respeito.
Decat falou, mas nada fez, ao que parece, para mudar a situação. Deve viver, com toda a energia, nas terras cariocas. 

Briga em família

O maior vitorioso de ontem, em Brasília, o senador Renan Calheiros não escapa de um problemas político-familiar. O irmão Olavo Calheiros mudou de opinião e deve ser mesmo candidato à reeleição de deputado federal. Empurra para frente, assim, o sonho de Renan Filho, que queria a vaga da família na Câmara Federal. Renanzinho agora deve buscar um lugar na Assembléia, em 2010.

Buraco mais em cima 

A mudança de rumo por parte de Olavo Calheiros se dever ao fato de que ele perdeu a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas da União para o ex-Democratas José Jorge – e com a ajuda do irmão Renan. Só que líder do PMDB no Senado já articulava com o ex-PFL a eleição de Sarney. A escolha de José Jorge para o TCU já estaria.

O dono do posto

Quem será o alagoano, autoridade pública, que adquiriu recentemente um posto de combustível em Aracaju? Pelo perfil sugerido, o estabelecimento deveria ser mesmo em Maceió – ou algo impediu que assim fosse?