Os números, todos, da eleição de desembargador do quinto constitucional da OAB são superlativos, a começar pelo custa da campanha na primeira fase –  aquela em que os candidatos tentam conquistar os votos dos colegas para emplacar o nome na lista sêxtupla.

A estimativa, que eu ouvi de vários envolvidos no processo, é de ela pode chegar a R$ 3 milhões – se eu não estou sendo modesto no uso dessas previsões.

É compra de voto?

Não é bem assim, a depender da avaliação do leitor e da leitora.

Parte dessa grana vai para o marketing, mas o grosso deve ser destinado ao pagamento de anuidades da OAB dos advogados que estão inadimplentes (R$ 810,00 cada).

Os eleitores – aptos – deverão ser, no total, em torno de 12 mil ou mais, a conferir a  disposição dos 25 candidatos (também estimados) na corrida eleitoral.

Na segunda e na terceira fases – TJ e governador – a moeda é outra: relações com cada um dos poderes e o tradicional e inevitável lobby.

Como este blog afirmou ontem, tudo pode ficar para 2022, na versão Palácio sem Renan Filho – é ler o texto publicado.

SMTT realiza uma atividade que vai além do que os olhos conseguem ver
Renan Filho e Arthur Lira voltaram a discutir 2022 esta semana
  • Roberto Bezerra Mendonça

    É lamentável ver isso na justiça alagoana. Milhões com marketing e compra de votos para se torna desembargador? Qual o objetivo disso? A justiça alagoana e os advogados, ao invés de dar exemplo, se utilizam das mesmas práticas das velhas raposas políticas. Que DEUS tenha misericórdia do futuro de nosso estado.

  • Costa

    Nada diferente da campanha p presidente, totalmente regada a jantares e bebidas. Essa OAB é nada é a mesma coisa.

  • Carlos

    Desse jeito quando chegar lá às decisões nos processos deve ter os custos vc, sabe o que quer dizer tirar o que foi o investimento.

  • Manoel Tenório de Albuquerque

    Sendo advogado, me sinto decepcionado e envergonhado, com essa conduta dos “pretendentes”. Já chega ao “poder” corrupido.