O deputado federal Arthur Lira entrou de vez no olho do furacão (exatamente onde nada acontece, como diz Humberto Eco em Número Zero).

Levou junto com ele, para Brasília, a Operação Taturana, de saudosa memória (chamada pelo Estadão de “rachadinha” alagoana).

Ele não poderia nem mesmo ser candidato, em 2018, depois de condenado pelo Tribunal de Justiça – no segundo grau, portanto – por desvio de recursos da Assembleia Legislativa (lembra ampla matéria publicada hoje no Estadão).

Foi salvo por uma liminar do desembargador Celyrio Adamastor, que permitiu que ele, o deputado Paulão e o ex-prefeito Cícero Almeida, todos condenados pelo TJ, fossem candidatos sem nenhum óbice.

A novidade da matéria do Estadão?

A tal liminar só agora está subindo para o STJ, mais de dois anos depois, diz o jornal.

Não que isso possa fazer diferença, mas a imprensa nacional foi mais ágil.

Que coisa!

Até fevereiro, quando acontece a eleição para a presidência da Câmara Federal, a pancadaria vai ser grande.

Lira vai ter de mostrar o que aprendeu, em resiliência, com o seu conterrâneo Renan Calheiros (o pai).

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