Nos primeiro meses de pandemia, cada pessoa conhecida e/ou pública que contraía a Covid-19 virava manchetes dos sites locais.

Algumas dessas pessoas, lamentavelmente, morreram por complicações provocadas pela doença.

Mas, paulatinamente, as vítimas foram perdendo identidade e rosto, na medida em que o coronavírus foi se espalhando pela periferia.

Elas viraram estatísticas, tão somente, divulgadas a cada dia pelos órgãos oficiais.

Ressalte-se: os números foram caindo e a população voltou às ruas com força, para “recuperar o tempo perdido”.

Na sequência, veio a campanha eleitoral e as aglomerações se multiplicando, comandadas por quem devia dar bom exemplo.

Estão com Covid-19 hoje: Rui Palmeira, o prefeito de Maceió, e Marcelo Palmeira, o vice.

Só eles?

Nada disso.

O secretário de Segurança, Lima Júnior, também testou positivo, mesmo resultado de Maurício Quintella.

Outros virão e já vieram – alguns se mantendo na clandestinidade -, ou alguém tem dúvida?

A Covid-19 volta a ter rosto, como identificam os hospitais particulares. E agora sem chance de nenhum governante local, propagador de mau exemplo, dar conselho a ninguém.

Somos nós e só nós mesmos.

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  • Paulo

    Ricardo é incrivelmente veergonhoso como fizeram aglomeração pra fazer campanha, Alfredo, JHC, Davi, foram todos irresponsáveis ao extremo, assim como os candidatos a prefeito na maior parte das cidades de Alagoas. Nenhum político desses tem moral pra falar absolutamente nada. Renan Filho falou tanto fica em casa e continua fazendo reuniões e aglomerações, principalmente agora nessa reta final em que bate o desespero de ter uma disputa muito igual.

  • Daniel

    Não tem classes, nem bons exemplos. Nada do que foi propagado foi eficiente em país algum. Morre de fome ou morre de COVID. Dura escolha…

  • Lima

    Por isso não vou votar no segundo turno. Vou justificar com os números de infecções!

  • Antonio Carlos Barbosa

    Acredito que caso aconteça nesta atual nova fase de contaminação, um número grande de contagiados com a Covid, e os hospitais tendo ocupação dos seus leitos e Utis lotadas, sem condições de atendimento, com o aumento exagerado de óbitos, não serão as autoridades a pedirem o fechamento do comércio e sim a própria população, pois as pessoas no desespero, ao verem seus parentes e amigos, falecendo por absoluta falta de leitos, exigirão o isolamento social, pois é uma questão de vida e não econômica. Desejo que o número de contagiados diminua e que seja liberada o mais rapidamente possível uma vacina contra a Covid.
    Vida que segue.

  • wellinton

    E assim será a cena do próximo capitulo dessa história: Se o Alfredo ganhar continuara como estar, quase tudo aberto, porém se perder, o Ruim e os Renans irão fechar tudo.

  • Santo

    A impressa do país incrivelmente volta a noticiar o novo aumento dos casos de covid após o primeiro turno das eleições municipais… parece que nesse no período as pessoas que se aglomeraram em passeatas e comícios estavam “temporariamente” imune ao vírus ou ainda que o mesmo não estava mais circulando por aqui… que engano ou será que foram enganadas? Todavia, quem pagará essa conta, possivelmente será aqueles que não podem ficar em casa, trabalhadores privados, da saúde, da segurança e afins… ?

  • Aderval Viana

    Caro Ricardo Mota,
    Acho que está havendo uma distorção dos fatos, uma coisa é o ato de votar e outra a aglomeraçâo nas campanhas, visto que foram tomadas todas as medidas preventivas nos locais de votação pela Justiça Eleitoral, diferente também de outros locais onde não está se respeitando o distanciamento, uso de máscara, álcool gel, etc.

  • um ALAGOANO

    Além dos candidatos as pessoas independente de eleição estão abusando da sorte, moro num condomínio onde de cada 10 pessoas 2 usam máscaras nas caminhadas, encontro de vizinhos com farras, festas no dia das crianças, e agora vários casos foram confirmados de Covid-19 aqui mas a grande maioria segue os conselhos do Presidente dos remédios por ele indicados. Ou seja fica difícil uma retração do vírus.

  • BRUNO MARINHO

    Vou justificar.