Ainda haverá muitas dúvidas, infelizmente, quando o governador Renan Filho tiver de decidir o que fazer com o isolamento social em Alagoas.

Será na terça-feira, lembremos, e até lá ninguém poderá dizer com convicção que é hora de retomar as atividades econômicas, ainda que haja urgência de fazê-lo.

Olhando em retrospectiva, é possível dizer que “talvez” se tivesse ocorrido o lockdown, haveria mais chance de investir na flexibilização do que no atual cenário. Especular sobre o passado pode ser mais fácil, mas ainda assim é só especulação.

O governo trabalha com números e também com expectativas. Estas últimas apontam que deve acontecer a retomada de algumas atividades já agora, a partir da próxima semana.

Mas o que vem acontecendo em todo o país, nas capitais que abriram comércio e serviços, não é um incentivo ao relaxamento.

Fazer o quê?

É claro que Renan Filho terá mais dois dias para ouvir os especialistas, sua assessoria, e os representantes dos envolvidos na crise de agora – que não criada por ele, ressalte-se.

Mas ao fim e ao cabo caberá ao governador decidir, mesmo que prenhe de dúvidas.

Em caso de flexibilização, quem fica responsável pela fiscalização?
Alfredo Gaspar uniu Renan e Rui e pode ter de se afastar dos dois
  • Há Lagoas

    “O governo trabalha com números”.
    O que dizem estes números com relação a arrecadação do Estado?
    Com relação as “grandes obras” que estavam em andamento, como ele pretende concluir?
    Pede para o mago do marketing Adriano Gehres operar o milagre de transformar em votos, o canteiro de obras chamado Alagoas! Vai que tem quem acredite…

  • Carlos

    Sinuca de bico! Na minha opinião com os decretos do isolamento social e domiciliar, muita gente desdém . Outro detalhe se o governador optar pela flexibilização muito vão se comportar sem levar em conta que o vírus já não é uma ameaça e aí onde pode aumentar os casos de COVID 19. Os cuidados deve redobrar onde houver a flexibilização. Uso das máscaras , higienização , distanciamento e nada de aglomerações. Vou continuar com os mesmos cuidados. Momento difícil pra qualquer governador.

  • Luiz R S Filho

    Políticos precisam de votos….e votos precisam de vivos, encarnados.

    Nelson Rodrigues afirmava que …..”quando o Fluminense precisa de número, acontece o suave milagre: os tricolores vivos, doentes e mortos aparecem. Os vivos saem de suas casas, os doentes de suas camas e os mortos de suas tumbas”.
    Mas ontem, até sem os vivos, o milagre foi adiado.

    Vivenciamos ainda um momento onde os cuidados devem permanecer intensos. O presente nos desenha um futuro onde a sociedade humana da Terra precisará usar o individualismo em prol do coletivo. Egocentrismo se rendendo à empatia. Solidariedade, Fraternidade, Caridade em primeiro e absoluto plano. Não é uma coisa simples diante do que vinha ocorrendo. Depende de cada ser e começa dentro de casa.

  • FFED

    Não é momento de cantar vitória e que não se pode dizer que os casos estão controlados em Maceió. Um dos critérios que se pensa para a flexibilização é a ocupação dos leitos de enfermagem e UTI. Enquanto nós estivermos com mais de 70% de ocupação, não é momento em flexibilizar. Sabemos que na capital as pessoas ainda conseguem evitar aglomerações. Elas podem comprar alimentos em vários supermercados, entre outras opções. Já no interior todo mundo vai para a mesma feira. É importante que a taxa de ocupação de leitos baixe. Já que, com os casos no interior, as pessoas vão se deslocar das cidades para a capital. E aí vão faltar leitos, e as pessoas vão morrer sem conseguir internamento. Ainda não é o momento de flexibilizar. É preciso que a gente acompanhe dia a dia para perceber como ele vai se comportar e aí sim pensar em flexibilização. Mas enquanto os casos crescem no interior não se pode pensar em reabertura.

  • Laskdo

    Está todo mundo pensando que álcool em gel e máscaras são a solução para flexibilização. Os funcionários dos bancos, não só usam álcool em gel e máscaras, como usam viseiras, aquelas do pessoal que trabalha com Solda. Infelizmente não está resolvendo, pois continuam sendo afetados pelo COVID-19 e muitos vieram a óbito. Porque? Aglomeração! Por causa de dinheiro, o povo não respeita o distanciamento de segurança, ficam um em cima do outro nas filas. E por dinheiro as pessoas saem de casa até doente. Então, se voltar e voltar a aglomeração, vamos ter outro surto.

  • Consigliere Alagoano

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    Governador […]

    Sua INDECISÃO arrastada, e a ginastica política para justiçar SUA POSIÇÃO é TEMERÁRIA…

    Seu pai sabe desta REGRA:
    “EM POLÍTICA NÃO TEM VÁCUO.
    A regra pragmática, verdadeira, incontestável e autoaplicável se impõe duramente, doa a quem doer. É só abrir espaço que outro entra de sola, com jeito ou na marra.”

    Essas “OUVIDAS”, aos ESPECIALISTAS, atrás de um CONSENSO
    Para mim não existe consenso, o que existe é acordo e consentimento. O CONSENSO É A NEGAÇÃO DA LIDERANÇA.

    Deixe CLARO a volta a fase VERMELHA, mas de tempo as pessoas se prepararem para tal ULTIMA ATITUDE de LOCKDOWN…

    DECIDA LOGO o VÁCUO está na PORTA da sua SALA

    **

  • Interiorano

    O ideal seria que se tivesse adotado uma política nacional homogênea de controle da transmissão do vírus! Mas, como não houve entendimento entre os Governantes (Federal, Estaduais e Municipais), então, o que se ver é um abre e fecha! E desse jeito, podem anotar : “enquanto não se descobrir uma vacina e se promover uma vacinação global em massa, vai ter que toda a população continuar utilizando álcool em gel, luvas, máscaras e um certo distanciamento social”! E continuo dizendo que : “o menos ruim” é que quando se decidirem pelo retorno ao trabalho em geral (Comércio, Empresas, Indústrias, Serviço Público, etc.), bem como, o funcionamento de Escolas, Faculdades/Universidades, Igrejas, Jogos de Futebol, que seja em escala tipo revezamento! Quem puder continuar trabalhando home office, que continue! E continuarmos orando/rezando e pedindo a DEUS para que ele evite mais mortes e dê inteligência/sabedoria aos cientistas/pesquisadores para descobrirem urgentemente uma vacina que combata/elimine esse vírus!

  • James

    Não entendo essa repentina preocupação do governador com a saúde pública. Muito antes da pandemia morria muita gente na porta do HGE, muita gente deitada no chão dos corredores do HGE , e sempre faltaram os insumos mais básicos.

  • Alagoano

    O comércio pode até estar pronto pra abrir, mas o povo não está preparado para ir ao comércio, sem dinheiro e sem consciência da realidade do vírus.

  • jorge

    É triste dizer que só morre vinte mais nunca vi um número tão repetidos .

  • Vinícius

    Lamentável, mais acredito que haverá flexibilização, a pressão é grande, pena que essa mesma pressão não acontece quando (talvez) do aumento dos casos.
    Onde está a “humanidade” do homem?
    Vidas se perdendo, e o interesse de muitos é na economia ou de quanto perdeu.
    Mais fazer o que? Como vencer uma realidade de desigualdade?
    NÃO vou lamentar as perdas que ainda teremos, porque temos escolha, é simples: continua com o isolamento (distanciamento) social, quando abrir as lojas, shoppings, restaurantes, praias, não vamos correr até esses lugares, vamos dá nosso “grito” de vidas vem primeiro, vamos boicotar a reabertura.
    LEMBRE-SE NÓS POVO SOMOS A VERDADEIRA FORÇA DE UM PAIS.
    Mais como visto em outras cidades na reabertura precipitada, é o POVO a correr as portas das lojas, shoppings, praias, então pergunto: porque lamentar.

  • Claudemir Souza

    RICARDO, têm uns especialistas que fulminaram as dúvidas do Governador, são eles: MPF, PF etc

  • Santos

    SERÁ que na pratica houve mesmo “isolamento ” não foi isso que vi , a semanas atrás , salve na primeira semana do 1 isolamento , até pra mim de nada adiantou , é só sair pelas ruas e veremos isso ?

  • Junior

    É muito complicado, claro que a doença é gravíssima, vejo muios comentários sobre que não devemos voltar que a curva não diminuiu que se voltarmos o numero de casos vai crescer. Mas é claro que vai crescer. Mas olho a minha situação, sou pai de família autônomo tenho dois filhos e até antes a pandemia tinha como manter minha família com alguns confortos (plano de saúde, carro, apt, confortável), mas sempre com as contas no limite e hoje já encontro-me sem poder trabalhar a 99 dias ou seja mais de três meses. Essa semana foi muito difícil pois tive que ir pescar em um rio para poder colocar comida na mesa para meus filhos. Para que é servidor público ou trabalha em alguma atividade que não precisou é fácil falar fique em casa.

  • Carol Rocha

    Só sabe como é essa doença quem já passou ou tem algum ente que está passando. Falar em flexibilização quando os números ainda continuam altos é por em risco a vida. E economia não faz sem vidas ou com pessoas doentes. Várias coisas não precisão ser flexibilizadas nesse primeiro momento, a exemplo das igrejas, academias, bares e restaurantes e outros. Os shoppings poderiam esperar mais um pouco. E mesmo assim quando flexibilizar deveriam não abrir nos finais de semana. O comércio tbm funcionar até sexta-feira. Precisa limitar os horários caso aconteça a flexibilização até porque boa parte da população ainda não entendeu a gravidade da doença ou sabe mais não estão levando a sério. Outro ponto é fiscalização mais eficiente. Não adianta flexibilizar e não ter fiscalização. ..

    • Junior

      Eu sei, inclusive já peguei a covid mas pergunto a vocês, o que eu vou colocar na mesa para os meu filhos amanhã? Meu filho mais novo de 5 anos hoje peguntou se eu podia comprar um batom chocolate e nem pra isso eu tinha. Repito falar pra ficar em casa é muito bom para quem continua a receber seus dividendos. Desculpa o desabafo.

  • Satt A. Náys

    Concordo plenamente.

  • NIVALDO MACEDO DOS SANTOS

    Deixe o povo trabalhar, o correto é abrir tudo, inclusive a casa do colegial, a tenda, lobras, lojas pernambucanas,etc

  • Sandralina

    É muita vdd…Concordo TB Carol , Satt, Vinícius.