Mendicância já é a face mais visível e perversa da Covid-19
É inegável que a inauguração dos novos hospitais em Alagoas, inclusive os de campanha, são uma iniciativa importante na contenção das mortes pela Covid-19 em Alagoas.
Que continuam crescendo, e se tornando estatística, rostos invisíveis tanto quanto mais a doença se espalha pela periferia.
Mas surge já agora a face mais cruel da pandemia: a pobreza levada ao extremo – a miséria.
A mendicância cresce e só não é mais visível – e já é visível o crescimento – porque as pessoas que precisam não têm a quem pedir pelas ruas da cidade, ainda sob – fundamantal – isolamento social.
É o reflexo imediato e cruel da falta de ação do governo do Estado e das prefeituras para atender a essa população que precisa comer.
No entorno dos hospitais – inclusive os públicos – o volume de pedintes cresce, já que as pessoas sabem que ali há quem possa ajudar.
Mas as ações do poder público praticamente inexistem para essas camadas, até porque – e já dissemos tantas vezes aqui – as Secretarias de Ação Social são tão somente biombos políticos, negociados e entregues aos aliados dos governantes.
Os gestores estadual e municipal de Maceió nessa área simplesmente foram esquecidos porque não têm como agir sem dinheiro e sem pessoal. E menos ainda sem laços com quem poderia, nessa hora, fazer a ponte com quem deles precisa – com urgência: associações de bairros, ongs, igrejas etc.
Estamos falando não apenas dos que já perderam seus empregos, mas, principalmente, do número incalculável dos que vivem de biscates, pequenos serviços, que a pandemia – e não o isolamento social – fez sumir. E por um bom tempo.
Ou seja: tratamos dos excluídos que ainda estão mais excluídos e esquecidos
Ainda é possível ao governo do Estado e à prefeitura ir em busca – ativa – dessa gente que não tem mais para quem apelar e não pode se entregar e entregar à fome as suas famílias.
Que é do dinheiro do Fecoep, que teria como finalidade primeira “combater e erradicar a pobreza”?
A Assembleia Legislativa, através de alguns parlamentares, já se manifestou no sentido de liberar esse dinheiro – através da compra de comida -, mas o que sai de lá serve não encontra eco no governo.
Gastar esse dinheiro com quem precisa é uma obrigação moral – além de social e política – do governo do Estado, assim como a utilização de recursos de outros fundos disponíveis estaduais e municipais para aplacar a fome – esta é que não pode mais esperar.
Se há dificuldades de ordem legal para uso desses recursos, que existem, estas são contornáveis – pela necessidade e pela transparência (quando existe), em entendimentos com os órgãos de fiscalização (todos).
O isolamento social – necessário – é apenas parte da discussão, mas trato aqui de empatia, o que se exige de qualquer pessoa pública, ainda que o presidente do Brasil já tenha demonstrado reiteradas vezes desconhecer este sentimento.
A falta de uma relação direta dos governos – federal, estadual, municipal – com essas comunidades se apresenta como uma fratura exposta.
O sinal mais evidente é a dor – da fome, da falta de amparo, da ausência de solidariedade de quem é pago para tê-la e praticá-la.
RICARDO GOIS MACHADO
O FECOEP foi criado apenas para saquear o bolso o cidadão. Mais um tributo e nada mais, proposto pelo governado, já há alguns anos, e APROVADO PELA ASSEMBLEIA.
Aliás, aprovar tributos ou aumentá-los sempre teve apoio do legislativo (com “l” minúsculo) estadual
Nessa hora, a gente vê que não serve para nada o tributo…e a Assembleia.
Antonio Carlos Barbosa
Pois é Mota, mesmo com toda a fome do nosso povo nordestino, o genocida e psicopata presidente Bolsonaro, cortou R$ 84 milhões de reais, do programa bolsa família dos nordestinos, e deslocou o dinheiro para investir em propaganda mentirosa do seu governo, pois apesar de dizer constantemente “a verdade vos libertará” Bolsonaro mente em cada declaração dada, pois desdiz a noite o que falou durante o dia.
Assim, Bolsonaro vai matar a fome do povo nordestino, fazendo o povo comer notícias mentirosas e de barriga vazia.
Vida que segue.
Williams Roger
Cadê o dinheiro do fecoep?
Antonio Moreira
Tantas vezes na minha vida, vi gente parada num canto, com um olhar de nossa senhora e com as mãos estendidas, dizendo: “me da uma esmola pelo amor Deus”!
Infelizmente nos dias hoje, a frase se repete novamente e mais forte.
O humano de duas máscaras, uma natural e uma outra artificial que cobre uma parte do rosto, finge que não está vendo o desespero do sem máscara e desamparado.
Em outras palavras:
A falta de uma relação direta dos governos – federal, estadual, municipal – com essas comunidades se apresenta como uma fratura exposta.
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Alceu Valença – Tomara
Tomara meu Deus, tomara
Uma nação solidária
Sem preconceitos, tomara
Uma nação como nós
Patrícia
Todos tem o direito de nascer,viver e morrer com dignidade. O vírus por si só não é, e não será o culpado por todas as mazelas.