Hoje se confirmou que o Distrito Federal já tem a transmissão comunitária do coronavírus. Ou seja: já não é mais possível saber como alguém pegou o vírus.

Ontem, enquanto os principais líderes políticos do mundo se pronunciavam com responsabilidade, o presidente Bolsonaro praticava “roleta-russa” com os manifestantes que transitavam por Brasília, contrariando toda a lógica racional possível.

Até Trump, o seu ídolo, deixou de lado a sua loucura estudada para fazer coro com as autoridades americanas da Saúde Pública.

Já o presidente, é a estimativa, teve contato direto, físico, com quase 300 pessoas na passeata do DF, neste domingo.

É um desafio à Saúde Pública e a tudo o que o ministro Mandetta e sua respeitada e sensata equipe já vinham e continuam defendendo.

Não cabe a Bolsonaro desdenhar da saúde dos brasileiros, em qualquer circunstância, muito menos no momento tão delicado quanto o de agora.

Uma quarentena política e digital para ele, ao que parece, se faz necessária para o bem da Saúde Pública.

Unidos em Maceió, Arthur e Marcelo Victor se separam em Maragogi
Ciúme e perda de importância levam Calheiros a atacar Maia e Alcolumbre
  • paulo

    Diante da minha ignorância,queria entender por quê? Se o vírus se espalha rápido dessa forma, por quê não se proibiu o carnaval? gente do mundo todo vindo pro carnaval,entrando no pais sem controle algum.a mas não era epidemia,se o vírus pode se manifestar depois de semana não precisava ser epidemia pra não ter carnaval.a mídia não informava dessa letalidade.

    • Meu NOME é Gal desejando rapaz: SEM cultura NEM crença OU tradição, AMO igual!

      O carnaval passou, paulo … quase 1 mês JÁ neste 2020!
      Agora estamos na QUARESMA rumando à Páscoa como todo Ano depois de Cristo.

      Em nome do Srs PAI e Filho sob as asas do Espírito Santo, Amém!
      E para sempre sejam louvados com ações desde 1967: LOUVAÇÕES!

      > Vou fazer a louvação (3Xs) … – D q deve ser louvado (3Xs) em o3′ 45″
      – Meu povo, preste atenção (3xs) … – Repare se estou errado
      # Louvando o que bem merece, deixo o que é ruim de lado
      https://youtu.be/7K1RNYfYI-Y

  • Sertanejo ENLUTADO esperando Justiça e PAZ com FÉ

    > Eventos em massa Ñ ajudam: liderança principal precisa dar exemplo.
    – Combate ao vírus precisar de “compromisso político de + alto nível.
    # Em todos os países, NUM baXta deixar o trabalho ao Mini-Saúde. [Org Mundial da Saúde]
    https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2020/03/16/oms-pede-compromisso-politico-contra-o-virus-e-fim-de-manifestacoes.htm

    * Por ORA, que temos? … – BolZonaro tem Q sair da Presidência! [Dra Janaina Paschoal]
    – Após desdém de presidente com coronavírus, deputada diz que se arrependeu do seu voto

    > Um criminoso, bandido: eFeDaPê falastrão chantageador e frouxo,
    – Sujêto covarde e OPORTUNISTA!

  • Zé indignado ,

    Será que o desnaturado governador Renan Filho, vai rever sua política de reposição salarial dos servidores da saúde. Ele tem peito de visitar o de doenças infectocontagiosas.

  • Cidadão

    Como diz a música do tom York, NO ALARM, NO SURPRISES, paranoia delirante.

  • JEu

    Creio que o perigo foi, também, para o próprio Presidente… já que, depois de dois testes, o resultado foi negativo… e ele não teve medo de ir de encontro de pessoas que poderiam estar infectadas… e ninguém lembrou disso… e se alguém nega, por paixão ou seja lá o que for, o carnaval com certeza trouxe muito mais contágios… pois tem quem diga que, após o período, os casos suspeitos aumentaram no país… então, de quem é a culpa do coronavírus? será do Presidente ou do governo?!!! ora, sejamos mais justos, coerentes e menos passionais… agora, tivesse o governo tomado a medida de fechar tudo durante o carnaval e o povo estaria nas ruas, naquele período (principalmente o empresariado do comércio e do turismo) pedindo sua saída… tenhamos consciência e deixemos nossos ódios de lado para nos unirmos, verdadeiramente, pelo país…

  • JUNIOR

    só quero entender uma coisa, todos os eventos como por exemplos o futebol,shows,teatros foram suspensos,até a escolas particulares, tudo bem , agora as escolas da rede estadual não, fiquei sem entender, os jovens e crianças das escolas publicas são imunes ?,outra coisa, pior do que os estádios de futebol que é um ambiente aberto a circulação do ar estão fecahdos, e os shopping center onde todo mundo respira o mesmo ar estão abertos , gostaria que alguem me explicasse esse fenomeno, em um lugar corre risco e outros não, e em relação ao Bolsonaro a vida dele e ele faz dela o que ele quiser, isso é um problema dele

  • jezualdo

    Perigoso foi ele que estava com várias pessoas contaminadas na sua comitiva aos estados unidos e ele tentando contaminar outros vários aqui no Brasil.
    Deveria ter se comportado um presidente e não como um egoísta que se lambuza na sua ignorância.
    Total falta de zelo pelo seu eleitor.

    • JEu

      Será que o eleitor que estava lá, pedindo para ver o Presidente, não sabia disso?!!! ora, vamos ser mais justos… o povo quis, e ele atendeu… por outro lado, como, até agora, ele testou negativo, o perigo foi para ele também… isso ninguém pode negar…

  • Lucas Farias

    Prezado Ricardo, no lamentável episódio do último dia 15 de março Bolsonaro demonstrou, como sempre é de se esperar, grave debilidade em suas faculdades mentais e profunda irresponsabilidade política. Não me refiro apenas ao estímulo à organização das manifestações de cunho fascista, direcionadas contra o Legislativo, o Judiciário, a imprensa livre e as demais instituições de controle e de fiscalização que possuem a missão constitucional de frear as ações destruidoras do presidente. Ninguém é ingênuo de duvidar que Bolsonaro e seus filhotes não estariam endossando e divulgando as manifestações desde há muito tempo, já que comandam uma poderosa máquina de produção de fake news e de mobilização de milícias virtuais ao custo de milhões de reais de origem desconhecida. Uma vez acuado e submerso num cenário de uma avassaladora crise econômica, política e social, restaria a ele, do alto de sua incompetência, ordenhar a horda de seguidores fanáticos para culpar inimigos ideológicos, terceirizar responsabilidades e perseguir espantalhos criados pelo delírio ideológico de sua trupe. Portanto, os cartazes, faixas, gritos e cânticos pedindo intervenção militar, volta da ditadura, AI-5, fechamento do Congresso, envio de um cabo e de um soldado ao STF (como defendeu um de seus filhos bestiais), nada disso espanta na histeria coletiva do séquito que foi às ruas no último domingo. O que de fato realmente espanta, para além da convocação do presidente ao confronto contra outros poderes (o que configura crime de responsabilidade), é o irresponsável e criminoso chamado a formar aglomerações, desobedecendo a recomendações da Organização Mundial da Saúde, de seu próprio Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e de mais órgãos e entidades com autoridade científica e acadêmica sobreo assunto. Num momento em que países de todo o mundo adotam medidas drásticas de isolamento, de quarenta e de interdição de eventos públicos, a maior autoridade do país segue na contramão e em nome de sua própria arrogância e autoritarismo venal conclama e cumprimenta pessoas a multiplicar os riscos de disseminação da doença. É um ato atentatório não apenas à segurança nacional e à saúde pública, não se trata de mero crime de responsabilidade, mas de um ato de vilipêndio à nossa própria existência. O que me impressiona é que seus seguidores mais abilolados ainda buscam justificar o injustificável, como se o presidente tivesse agido como um herói destemido ao se expor a risco e estimular que tantos outros milhares de pessoas se exponham também. Primeiro, o presidente tem uma responsabilidade com o cargo que ocupa e não pode imaginar que suas ações públicas são motivo de foro íntimo. Não são. A horda que o defende cegamente ignora que o presidente ocupa o cargo de máxima autoridade do país (embora estúpido e inservível para isso), tendo a capacidade de influenciar pessoas e mobilizar seguidores. No momento em que o presidente trata com descaso a ameaça real e mortal do coronavírus, dissemina fake news sobre o assunto e faz piadas sobre a observância das medidas de segurança, é o próprio presidente o primeiro a desqualificar o trabalho de técnicos, cientistas e profissionais da saúde do mundo inteiro. Segundo, a parcela da população que voluntariamente põe em risco à saúde pública tem de ser obrigada a obedecer as normas de segurança e de controle em nome da coletividade, é para isso que o Estado existe. Não há direito de escolha individual quando milhares de pessoas deliberadamente decidem colocar em risco a saúde pública. Os imbecis que acharam justificável o ocorrido pensam que apenas aquelas pessoas corriam o risco de contrair a doença. Errado! Cada pessoa infectada em cada aglomeração tem o potencial de contágio multiplicado porque irá voltar para casa, irá se relacionar com vizinhos, irá se reunir com parentes, irá fazer compras no supermercado, enfim, irá tratar com pessoas que não foram às manifestações fascistas mas que correrão o risco de contrair a doença por causa da ignorância e da estupidez do bolsonarismo. É preciso resistir, Ricardo, para vencermos mais esta guerra contra a imbecilidade humana. Um abraço.

  • Lucas Farias

    Prezado Ricardo, se me permite, um último adendo. Aos ignorantes que tentam justificar a irresponsabilidade criminosa das manifestações de 15 de março comparando-as com o carnaval, é preciso dizer algumas coisas óbvias que a estupidez cega não permite enxergar: 1) de fato o Brasil deveria ter buscado medidas preventivas mais drásticas com antecedência, a exemplo de suspender o carnaval, o que demandaria um esforço de articulação, de diálogo político com governos estaduais e prefeituras e de compreensão da real ameaça do alcance doença, coisas que Bolsonaro foi e continua sendo incapaz de fazer e de entender, já que até hoje faz piada e dá pouca relevância à ameaça que se abate sobre o país; 2) o fato de não ter sido cancelado o carnaval não justifica a realização futura de atos, manifestações e eventos públicos com multidões porque dois erros não fazem um acerto, um erro no passado não autoriza a repetição do erro no futuro, o que a ignorância dos bolsonaristas não lhes permite entender racionalmente; 3) o primeiro caso confirmado de coronavírus no Brasil só foi de fato identificado em 26 de fevereiro de 2020 e o surto da doença só foi declarado uma pandemia em 11 de março de 2020, portanto às vésperas do carnaval não havia as informações que temos hoje; 4) mesmo após a multiplicação de casos em tão pouco tempo, apenas hoje o presidente criou um gabinete de crise para lidar com a situação e ainda não determinou o fechamento das fronteiras terrestres, aquáticas e aéreas, de modo que cada governador em cada estado é que tem tomado as medidas necessárias para proteger suas populações da pandemia, ante a ausência de um esforço sério, coordenado, realista e controlado do governo federal para enfrentar o problema; 5) urge a suspensão da EC nº 95 (Emenda da Morte, que criou o teto de gastos, aprovada pelo Congresso na era Temer com o apoio de Bolsonaro), que impede o aumento real de investimentos públicos em saúde e educação, que até o momento já causou a perda de 20 bilhões de reais de recursos do Sistema Único de Saúde.

    https://saude.abril.com.br/medicina/coronavirus-primeiro-caso-brasil/
    https://veja.abril.com.br/blog/radar/com-gabinete-de-crise-bolsonaro-tira-mandetta-do-comando-da-crise/
    https://www.redebrasilatual.com.br/saude-e-ciencia/2020/03/conselho-nacional-de-saude-quer-revogacao-da-ec-95-para-frear-coronavirus/

  • maksu

    Interessante o comentário do sr. lucas farias. Todas as informações são de publicações da editora abril.