Rodrigo Cunha já sente na pele o que é não ser apenas “correto”
O senador Rodrigo Cunha sentiu na pele esta semana o que é ter posição e manifestá-la, de forma cristalina, em temas que geram paixões, paixões que geral mais ódio do que qualquer outra coisa.
Os canais de expressão usuais, por esses tempos, são as redes sociais, onde o “debate político” acontece com adjetivos quase nunca elogiosos (não trato aqui das empresas do ramo do “lindo”!).
Argumentos?
Para quê?
Cunha se posicionou, com seu voto na CCJ, contra o Decreto das Armas e passou a “apanhar” como nunca havia experimentado na sua vida política.
Alguns integrantes da assessoria do jovem senador se assustaram com tanta fúria. Mas não é o caso: a linguagem furibunda é própria do meio usado, e isso é apenas o começo – caso ele queira mesmo, pra valer, se posicionar publicamente e defender propostas e princípios.
Em qualquer dos lados, numa sociedade que só enxerga o vermelho e o azul – não há matizes, não há nuances -, estar na atividade política significa correr riscos, “tragar a dor e engolir a labuta” (Chico Buarque).
Bem-vindo ao mundo real – do qual a vida virtual é apenas uma parte (e não a melhor parte).
Luis Dorville
Tem um filme com Eddie Murphy de 1992, chamado Um Distinto Cavalheiro, eu nunca vou esquecer esse filme. Mostra bem o que sao os “lados” da politica. Ele, trapaceiro, se elege Senador (nos USA, lembrando que eh um filme, ficcao).
Durante o mandato, os acessores sao assim:
– Senador, voce eh contra ou a favor das armas, se voce for a favor, vamos pedir dinheiro as empresas que fabricam armas, se voce for contra, vamos pedir dinheiro as empresas que lutam para a NAO venda de armas!
– Senador, vc eh contra ou a favor do Cigarro. Se voce for contra, iremos pedir dinheiro as empresas que trabalham contra o cigarro, se voce for a favor, vamos pedir dinheiro as empresas fabricantes de cigarro.
Isso nunca saiu da minha cabeca. Eu era um adolescente, tinha 16 anos quando vi esse filme.
25 anos atras!
O que mudou?
Maçons matando 1 leão ao DIA com agonia ao molho ROTARyAño, êpa!
Desaprendemos atos simples, como FECHAR PORTAS, caro Luis … algo mudou!
Tudo automatizou-se entre pessoas FLÁCIDAS batendo portas fácil e descerabradamente, amigo.
> PESSOAS teriam perdido a capacidade de fechar sem bater, de fazer os gestos curvos […]
– PORTAS […] convidarem os sujeitos a soltá-las com força […] meRmo Q num tenha nada pra fazer.
# Nessa mutação dos GESTOS: toda a sutil disciplina dos corpos a Q nós estaríamos submetidos. [14jun19]
https://racismoambiental.net.br/2019/06/14/o-ultimo-artigo-por-vladimir-safatle/
Adilio Faustini
Como diz o ditado, “quem fala o que quer, ouve o que não quer”, o cidadão eleito deve ter contrariado a maioria de seus eleitores, O voto do nobre senador foi contra seus eleitores terem o direito de se defender. Sou contra a fúria , ódio ou ofensas, mas sou a favor de um boicote a tudo aquilo que nos contraria.
João Bosco
Faz parte… Em tempos de extremismos, o maior ato de coragem é manter-se ao centro, com reflexão, coerência e moderação. Que o senador deixe os cachorros loucos ladrarem até caírem na realidade, que jamais será aquela dos sonhos da Bozolândia. Nem tampouco a do “lulo-petismo limpinho”, contradição fundamental a que secretamente aspira gente como Ricardo Mota. Segue o jogo…
FRANCISCO JOSÉ TENÓRIO Magalhães
O problema do Rodrigo Cunha não é ter se posicionado contra ou a favor de decreto de armas. Tanto ele como o Ricardo Mota sabem disso. Inaceitável é ele esconder o seu ponto de vista antes do primeiro turno da eleição, quando andava lado a lado com quem é contra o desarmamento, tendo ganho os votos dessa parcela do eleitorado que, caso soubesse o que ele pensa, jamais votaria no novo Senador. Fingir-se de vítima por conta dos excessos de alguns eleitores traídos não vai tirar a natureza do estelionato eleitoral cometido, no máximo serve para desviar a atenção.
JEu
Já ouvi gente dizer que o Rodrigo Cunha é um senador de um único mandato… e parece que é a pura realidade… foi chegar no congresso para esquecer os cidadãos que o elegeram… e demonstrou que não tem a coragem que se esperava dele, pois não é capaz de enfrentar o stablishment, ou seja, a pressão de seus “companheiros” de partido e dos demais interessados somente em “contrariar” os projetos do governo federal… a resposta será dada em 2026… e se vier ao Estado fazer campanha no próximo ano há de ouvir a verdade por parte de seus ex-eleitores… chega de covardia…
Mário
O senador Rodrigo Cunha não deve abater-se com as críticas recebidas pelo seu voto. É um jovem equilibrado, culto e com uma personalidade impar. Saberá filtrar as coisas boas e ruins da vida política, onde os interesses de muitos estão acima da população. Essa liberação da POSSE DE ARMAS (NÃO O PORTE) pelo cidadão, ainda vai gerar muitas discursões calorosas a favor ou contra. Nunca tive armas e não pretendo ter visto que, o antídoto para a violência passa pela reforma do Código Penal, Código de Processo Penal e educação das novas gerações (talvez uma utopia) .
s.m.j.
Tônia
Sinceramente me surpreendo com alguns comentários cheios de radicalismos. Votei no Rodrigo e não me arrependo, ele me representa, sou contra o uso de arma, quem for a favor que seja, mas pelo menos respeite quem pensa diferente. Jeu, não esperava o seu comentário tão radicalizado, você faz ,geralmente comentários tão coerentes, mas nesse foi terrível. João Bosco, que bom ler seus comentários , sempre inteligentes,faz tempo que não comentava aqui.
Traira
Rodrigo bem vindo ao lado dos Esclarecidos,mesmo que momentaneamente,e nunca esqueça…………… ter neurônios em atividade revolta muito quem não tem,seja por inveja ou ciúmes!!!
Há Lagoas
Não basta se decidir, é necessário se posicionar. Que bom que o senador “desceu” do muro, independente se sua fala será aceita pela maioria ou não. Entretanto, desejo que Rodrigo Cunha vá além do belo discurso do politicamente correto e passe a buscar e lutar por verbas para nossa sofrida Alagoas. Que aproveite o vácuo deixado pelo ex-senador Biu de Lira e passe a defender os municípios em todo Estado.
Eleitora
Conheço várias pessoas que pertencem ao Clube de Tiro e que necessitam ter a posse de arma e acham que têm o direito de defender suas famílias, principalmente fazendeiros.
Tinha uma tia idosa, sua pequena fazenda foi invadida pelo MST que destruiu tudo e não foi indenizada pelo INCRA. Se seus funcionários pudessem ter armas, esses bandidos não teriam ido lá.
Ela morreu de tanto desgosto.
O menino mais velho
Muito me surpreenderia se Rodrigo Cunha cuja mãe, o pai, a avó e o tio foram assassinados a tiros, fosse favorável a um decreto que flexibiliza o porte. Vide a deputada Christiane Yared, que é contrária ao afrouxamento das leis de trânsito, justamente por ter pedido um filho devido a um acidente de trânsito. Tendo sido eleito com 895.738 votos, estatisticamente a probabilidade que todos os eleitores dele sejam favoráveis ao decreto ou mesmo que apoiem de forma irrestrita toda a agenda do governo e muito pequena, vale lembrar que Bolsonaro obteve em Alagoas 610.093 votos.
Fonte: G1
Moacides alexandre
Ricardo Motta. Rodrigo Cunha e jhc surfaram na onda bolsonariana e, eleitos contrariaram a agenda que pregava-mos. Nos iludiram. Esperemos as próximas eleições.
Antonio Lins
Sérgio Moro necessita, mais que nunca, o acolhimento de todos brasileiros de bem, é uma reserva moral maior que a reserva florestal amazônica, as Forças Ocultas estão saindo das profundezas das trevas para atacá-lo 24 horas por dia.