E não dá mais para esperar o “laudo final”, definitivo e conclusivo sobre o que houve e o que pode vir a acontecer.

Desde o ano passado, a Odebrecht negocia a venda da Braskem para o grupo holandês LyondellBasell.

O valor em jogo é algo em torno de 9 bilhões de dólares, segundo a estimativa do mercado.

O negócio esfriou nos últimos dias, principalmente depois da audiência pública realizada no Senado Federal, quando ficou evidente que há responsabilidade da empresa nos acontecimentos do Pinheiro, que já trazem prejuízos variados para a população e empresários – a maioria de pequenos empreendedores – do bairro.

A questão central é que a Braskem se nega a assumir que seja causadora – uma delas, pelo menos – do problema. Sob o argumento de que está ajudando na investigação, com a realização de estudos geológicos, já estaria cumprindo a parte que lhe cabe.

Não parece ser assim.

Esperar, porém, a conclusão do laudo final da CPRM é aumentar o sofrimento que atormenta as famílias que saíram e/ou vão sair do bairro – um ótimo lugar para se viver e empreender,  até recentemente.

Não por acaso, a Defensoria Pública e o Ministério Público Estadual já preparam ações -conjuntas, provavelmente – que deverão dar entrada na justiça, cobrando o ressarcimento dos prejuízos causados a milhares de moradores do bairro (por enquanto, só do Pinheiro).

Seria a compensação pela perda dos imóveis, mas esta é apenas uma primeira etapa.

Como narrou uma autoridade do setor, haverá outras ações por danos morais, na sequência.

Se a situação da empresa, a partir das descobertas recentes não é das melhores, é preciso considerar principalmente o sofrimento das famílias que viram suas vidas virar de cabeça para baixo. “Antecipar-se” ao documento final, agir de forma objetiva,  parece ser o mais sensato, uma demonstração de visão humanitária (se não for pedir muito).

Nada vale mais do que a tranquilidade e as vidas humanas em jogo.

Em nota ao blog, Braskem diz que "será parte da solução" no Pinheiro
Dinário Lemos se torna o símbolo da solidariedade em Maceió
  • JEu

    Concordo, RM, que “nada vale mais do que a tranquilidade e as vidas humanas em jogo”, porém, como sabemos, a “ganância” dos “investidores” e a “responsabilidade dos gestores”, todos compromissados com o “lucro” dos mesmos, inclusive para manter seus polpudos salários, fazem com que a vontade de “minimizar” o sofrimento das pessoas fique para a “última instância”… por isso creio que o melhor é mesmo a defensoria e/ou o MP/AL entrem com ações preventivas para bloquear, pelo menos, uns R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões, o que, comparado com os US$ 9 bilhões pretendidos é representa um valor ínfimo…) para garantir o ressarcimento das pessoas atingida pelo infausto acontecimento “geológico”, cujas causas ninguém ousou, ainda, definitivamente, apontar, porém já se sabe que as perfurações e extração do salgema tem, sim, influência na causa que provocou (e está provocando…) o afundamento da região…

  • Há Lagoas

    O mais triste desta história é perceber o quanto o judiciario brasileiro é subserviente a pressão dos grandes grupos financeiros. Vejamos o caso de Mariana e recentemente Brumadinho. Quem realmente foi indenizado de forma justa?
    Qual o real poder do judiciário brasileiro frente aos grandes escritórios de advocacia?

  • ALAGOANO REVOLTADO

    Concordo com as suas palavras,nobre jornalista. Está na hora dessa empresa tomar para si mesma a responsabilidade e parar de fazer cena na mídia. Datavênia, ela é a causadora desse sinistro e deverá começar a indenizar todos os moradores, porque esse problema já está atingindo o Mutange, Bebedouro, Chã da Jaqueira, Sanatório, Pinheiro, Farol e Cambona.

  • Carlos Candido

    Bom dia! !!!
    Isso mesmo a Braskem deve ser responsabilizada pelos danos causados e ser indiciada, ter suas contas bloqueadas para indenizar as família.

  • Carlos

    Que coisa além de nunca se libertar dos coronéis da politica Alagoana, ainda temos o problema surgido pela falta de responsabilidade de deixarem construírem uma fabrica de problemas dentro da capital e a dimensão do problema eixa margem de ser maior do que se imaginava. Todos perdem o Brasil está de olho em Maceió.

  • Morador de Bebedouro

    Sou Morador de Bebedouro. Moro em um pequeno Condomínio, vizinho as minas da Braskem. Nossas casas quando eram colocadas a vendas, eram muito disputadas pelos compradores. Tinhamos: paz, sossego, segurança e felicidade. Agora todos nós estamos em panico. As pessoas mais velhas estão doentes e desesperadas. Ontem 3 famílias já foram embora. Essa semana sairá mais 2 famílias. As nossas casas com esse decreto de calamidade pública, hoje não vale 1 real. Onde antes a mais barata, não sairia por menos de R$ 200.000,00 nosso histórico bairro de Bebedouro, está condenado. E a Braskem em pleno funcionamento, furando outro poço ao lado do hospital psiquiátrico Miguel Couto. Ninguém para essa maldita empresa? O Governo não diz nada, O Prefeito não diz nada. Outra irresponsabilidade das autoridades. Como é que o município decreta estado de calamidade pública nos bairros: Pinheiro, Mutange e Bebedouro. Se os mesmos estão em pleno funcionamento. Era para esses bairros estarem todos isolados pelo exercito brasileiro. Sem nada funcionar. Sinão será um estado de faz de conta, não de calamidade pública. Esse problema já está afetando parte de maceió, tais como: Além dos bairros já citados. Segue: Bom Parto, Cambona, Sanatório, Saem, Gruta do Padre, Jardim Alagoas, Alto do Céu, e agora parte da Chã da Jaqueira. Ou seja Metade de Maceió. Ou as autoridades param a Braskem agora. Ou a união terá que criar uma nova maceió inteira. Porque todos os bairros daqui a pouco vão está comprometidos.

  • Roberval

    Enquanto isso, no Palácio República dos Palmares, silêncio total. Cadê você governador?! O mundo acabando e o senhor não diz e não faz nada.

  • Roberval

    Na bancada federal, a exceção de Rodrigo Cunha, a omissão é total.

  • Roland Freire

    Diante de tantas tragédias acontecidas, nós estamos de braços cruzados esperando acontecer a nossa. Foi anunciado que quando os pluviômetros marcarem 30ml de chuvas, todos devem evacuar o bairro, mas quem esta monitorando? Quem foi treinado para avisar aos moradores? Quem nos prédios comerciais recebeu treinamento para avisar aos colegas que é hora de sair? Na minha opinião, a Defesa Civil já deveria tá fazendo treinamentos, sei lá, dá um apito a um determinado grupo – previamente treinado – que possa ajudar a minimizar essa tragédia anunciada.

  • Luiz Henrique

    Bom dia Nobre Jornalista. E o pior é que nós que somos moradores de Bebedouro, não somos citados como isentos de pagar IPTU, nem tampouco podemos receber o “aluguel social”. Só vemos e ouvimos dizer que temos que deixar nossas residências. Alerto a todos que como eu, são vítimas desse descaso, que fiquemos atentos ao “”POLÍTICOS “”que de fato estão brigando por nós, e observe os que estão defendendo a Braskem. Esse Prefeito que temos ( nem sei se temos ), já cuidou em resolver o problema da falta dos valores do IPTU que não irá receber, aumentou em 40% o valor da taxa de lixo, para que uns paguem pelos outros, sem ter nada a ver com o problema.

  • Raphael

    É hora DE A Braskem …

    Resposta

    Concordo, Raphael, mas fiz o “sacrifício” pelo título.
    Agradeço a observação,

    Ricardo Mota

  • Reinaldo Junior

    O mais triste em tudo isso é que nós moradores de Maceió estamos muito passivos! Temos que começar a protestar em massa contra o prefeito de Maceió e o governador pois decretam calamidade pública para não se responsabilizar!! Por que com essa medida se houver o tão esperado desastre a prefeitura com essa postura vai se eximir da culpa como que dizendo eu avisei vocês não saíram por que não quiseram. Por que a prefeitura sabendo que é fato consumado não começa a demolir as casas e prédios na área vermelha e de maneira séria cadastrar as pessoas e criar um novo bairro com condições semelhantes ao do pinheiro? E colocar essa empresa para se posicionar o mais urgente possível! O prefeito de Maceió tem que defender a cidade de Maceió!!! Essa desgraça vai afetar todos os maceioenses. É uma área significativa de nossa capital!!!! Por que esse descaso com a população??? Tem muitos comerciantes que perderam seu ganha pão e outras coisas mais que a cidade vai sofrer como circulação de mercadorias, serviços que ali se tinha!!! além das casas que são o bem maior de muitos.

  • Luiz

    Caro Ricardo.
    Não precisa ser um especialista para perceber que a responsabilidade recai sobre a Braskem.
    Tenho reiteradas vezes publicado comentários aqui no seu blog que o único responsável pelos danos causados a todos os moradores dos bairros Pinheiro, Mutange e Bebedouro é a Braskem.
    Os Ministérios Público Federal, Estadual e Defensoria Pública já deveriam ter ajuizado ações visando bloquear todos os bens da Braskem como forma de acautelar e garantir futuras indenizações aos atingidos. Deveria também pedir a prisão dos responsáveis, Diretores, técnicos e engenheiros que ocultaram informações à Agência Nacional de Mineração quando da apresentação do relatório de atividade de lavra do ano de 2017, cujo relatório atestava que todos as minas estavam em perfeita ordem, quando na verdade o rastejamento dos bairros ocorriam desde 2016 conforme afirmou a CPRM na audiência pública do Senado.
    Os Ministérios Públicos e Defensoria Pública deveriam ser mais proativos. Pergunto:
    Será que vão acordar para tomarem iniciativa?

  • Ex-integrante Braskem

    O estado de Alagoas, um estado já falido, além das desgraças políticas ainda tem que conviver com uma situação inusitada dessa, as evidências mostram que infelizmente as causas são as minas de salgema, infelizmente porque nosso pobre estado será devastado com o aumento da miséria e desemprego, porém deve-se cobrar as responsabilidades.
    Quando questionado os diretores se limitam a dizer que não possuem poços operando no Pinheiro, porém para que possa haver “desembarreiramento” de poços tanto faz operando ou ele inativo, o que está injetado nas minas é água, a água tem densidade menor que o sal e o solo, portanto não impede a queda de barreiras nas cavernas subterrâneas deixadas com a retirada do salgema, essas cavernas podem chegar até 200 m de diâmetro, a queda de uma barreira pode desprender energia suficiente para causar tremores de terra e afundamento de solo durante a acomodação das placas.
    A unica solução seria a injeção de material com densidade maior ou igual ao solo, porém antes de cair alguma barreira das minas.
    A unica solução deve ser a suspensão da operação das minas, a produção não pararia, o sal marinho pode ser usado como matéria prima, no Brasil outra empresa utilizam o sal marinho como alternativa, a exemplo da Carbocloro em SP.
    A alternativa do sal marinho evitaria o fechamento da Braskem porém não eliminaria o problema dos afundamentos já apresentados.

  • Cida Rocha

    Me questiono porque só a Braskem vai indenizar esses maceioenses prejudicados? Será que o poder público em todas as sua esferas não têm culpa? Em 1975 quando a Down Qúimica foi se instalar aqui houveram várias gestões contra, inclusive deputados. A resposta da Down foi que Maceió podia se mudar. Ela sabia o que falava. No começo era só o bairro do Trapiche que ia ser penalizado, como foi. Aquela região de Maceió podia ser uma cópia de Miami. Quem autorizou a instalação dela ali? E quem fiscalizou esse anos todos? Não sou defensora da empresa, mas vamos ser justos e começar a exigir a responsabilidade de quem tem que tê-la.

    • breno

      Pois é. Falta apurar também a responsabilidade de quem concedeu permissão para a Braskem atuar na perfuração dos poços.

      • MORADOR DO FAROL

        Quem concedeu foi o ex-governador Divaldo Suruagy, na década de 70! Portanto, o estado também é o responsável por isso tudo aí!

      • Cida Rocha

        Estão mortos, governadores Lamenha Filho e Afrânio Lages.

  • MORADOR DO FAROL

    Sou um antigo morador do Farol, quando o boom da construção civil descobriu o bairro, após o a área nobre da capital, localizada na orla, estar saturada para construções de prédios e surgiram novas edificações. Além disso, sempre escutei com um certo pavor de pessoas mais antigas o perigo das minas de sal-gema no Pinheiro/Bebedouro e Mutange poderiam causar uma tragédia de grandes proporções, mas essas pessoas mais antigas nunca imaginavam que os bairros que nós crescemos, estudamos e vivíamos as nossas vidas pudesse desaparecer. Sou um morador vizinho do CEAGB. É revoltante que o silêncio mortal do governador Renan Filho sobre esse gravíssimo problema das rachaduras. É revoltante como algumas pessoas estejam preocupadas com a questão financeira e não estão preocupadas com o lado humanitário. Quem vai indenizar a minha mãe? Quem vai indenizar os moradores do Bebedouro, Chã da Jaqueira, Farol, Pinheiro, Sanatório, Cambona? E quem garante que o Centro, Trapiche, Vergel do Lago, Pontal não estejam comprometidos com esse possível desabamento? Como foi anunciado pela reportagem vinculada na TV Pajuçara, no Pajuçara Noite!
    O maior causador disso tudo é essa maldita Braskem! Que o MPE e MPF puna exemplarmente essa maldita empresa. Quem vai decretar o bloqueio dos bens da Braskem? Foi especulado a construção de um novo bairro para abrigar os moradores do Pinheiro, Bebedouro e Mutange, em qual lugar? O tal gás que existe nas cavernas é letal? O problema é sério e o governadorzinho ainda não acordou. Está na hora de arregaçar as mangas e começar a agir!

  • Daniel Inácio

    Ricardo, esse tema é muito importante, para que no mínimo ocorra uma reflexão. Conforme já li em outros comentários que é uma situação lamentável em todos os sentidos, principalmente porque Alagoas, tem cada vez mais perdido competitividade e postos de trabalhos, e sobretudo também pelo drama das famílias e as condições atuais de riscos. Conheço também vários outros pais de famílias que tem na Braskem a retirada do sustento das suas famílias pela venda da sua mão de obra, pois a empresa é uma importante empregadora no Estado de Alagoas e parceira de vários programas sociais, contudo, é muito importante que as ações mitigadoras desse possível caos sejam tomadas o quanto antes, para que efetivamente essa agonia seja reduzida para uns, eliminadas para outros, e que se saiba qual é o cenário que teremos que conviver de agora em diante. Importante termos nesse momento mais do que coerência; atitude !

  • Napoleão

    Caro Ricardo, estou solidário com as famílias do Pinheiro; todavia não podemos conclu-sões precipitadas, precisamos esperar o laudo pericial final do problema, no meu entendimento a principal causa pode ser a movimentação das placas tectônicas, que alem de provocar fissuras no solo, também pode provocar deslizamentos em uma área e levantamento em outra, neste caso o responsável é o todo poderoso. Sim, concordo quanto a possibilidade de a Braskem ter contribuído, porém, esta é pouca, com relação a movimentação natural das placas tectônicas. Conclusões precipitadas causam mais problemas ainda, principalmente quando ardis da política aproveitam-se da situação para aparecer nos holofotes, todavia, suas reais intenções não é de solidariedade, e sim de autopromoção.

  • Carlos

    Exatamente nada começou hoje é um processo político e social há anos que elegemos na capital e no interior políticos comprometidos em se manter no poder de pai para filho e com raríssima exceções e sem eco políticos com responsabilidade como o povo. A coisa é gravíssimo e é uma incógnita o que pode acontecer um efeito dominó se uam tragédia assim acontecer, será que estamos sendo punidos pela natureza em eleger há décadas os coronéis da política de pai para filho. Sou de Coruripe e tenho orgulho de dizer não voto em coronéis da politica.

  • Zé MCZ

    Ainda não aconteceu (oremos ou torçamos), mas o Pinheiro está na mesma proporção de Mariana e Brumadinho. Eu não sei o que falta às autoridades (in) competentes para tomar as medidas necessárias. Aliás, o que está faltando todos nós sabemos!

  • Hélio

    Como assumir responsabilidades se ninguém sabe de fato o agente causador?!

  • morador de bebedouro

    Gente eles não ligam para vidas! PEÇO A TODOS : vao agora no mutange… ao invés disso estão FURANDO outro POÇO ao lado do ja existente…. e afirmo as autoridades que isto é fato pois moro ao lado do mesmo… Hoje estarei me mudando pois tenho FAMÍLIA e peço a todos que se encontram na mesma situação que façam o mesmo! o POÇO fica ao lado da Clínica Miguel Couto! OBRIGADO

  • Maria de Lourdes

    E o Palácio de Vidro?! ZZZzzzzZZzzz

  • EX ELEITOR

    ONDE ANDA O DEPUTADO PAULÃO, QUE A MUITOS ANOS ATRÁS PARTICIPAVA DE TODOS OS MOVIMENTOS SOCIAIS A FAVOR DO POVO?

  • Consigliere Alagoano

    MOTA….

    NÃO o FARÁ, usará todo poder de FOGO, no meio JURÍDICO, colocará a tese do “ESTUDO”, como fraca e que é SAZONAL, esse movimento do SOLO, questionará os técnicos, e ganhará tempo solicitando um novo “ESTUDO” de um equipe vindo do EXTERIOR.
    .
    UMA DICA DESTE CONSIGLIERE
    Por iniciativa da BRASKEN, comecem a drenagem e o preenchimento do SOLO “ CAVERNOSO”, existe tecnologia para esse tipo de SITUAÇÃO, isso vai dar sustentação, a mecânica de solo é precisa e como velocidade, até resolve de vez.

    Braskem , dar OMBROS a ISSO, é péssimo para uma noite de SONO…
    .

  • Carlos

    Paulão está ocupado fazendo oposição o governo Bolsanaro é a agora o objeto de desejo das esquerdas seletivas. Vamos torcer que seja um Fenômeno da natureza e que as placas se acomodam e com força divina tudo volte ao normal. Possa ser que Paulão esteva pensando em como culpar o Bolsonaro.

  • Santos

    É imprescindível a divulgação do nome ou dos nomes dos causadores do problema do Pinheiro, para que as providências judiciais cabíveis sejam tomadas, principalmente para àqueles que possuem seguro habitacional e/ou seguro residencial, já que a causa foi provocada pelo homem e não pela natureza.

  • flavia

    Parabéns, Ricardo! Indenizar TODAS as vítimas de maneira digna e sair IMEDIATAMENTE da área urbana, onde NUNCA DEVERIA TER SE INSTALADO.

  • Eu e todos.

    Enquanto isso, as pessoas não têm paz. É desesperador! A dimensão do problema, parece ser maior do que o que se comenta. Eu nasci ali, em Bebedouro. Estudei no CBC, e, de lá, fui para a UFAL. Minha alma grita de dor, em pensar que tudo isso poderia ser evitado há muitos anos. Nossa cidade condenada pela irresponsabilidade dos poderes maiores. A ganância mata o Homem e paga o justo pelo pecador. Que culpa têm essas pessoas? Que tristeza! Que dor tão grande! Não tem como resgatar mais a tranquilidade do Estado inteiro, pois isso nos afeta a todos. Somos todos UM. É difícil descrever o que se sente. Uma vida inteira jogada às traças. Idosos passando mal; outros resistindo e não acreditando na tamanha tragédia que foi anunciada. Que Deus tenha piedade de nós. Sim, de nós, porque o que acontecer vai abalar a todos, mesmo sabendo que Ele não é responsável por essa desordem. Vamos unir as nossas forças em oração.? É impossível manter-se sereno vivendo um terror desse tamanho.?