Pode ser que aqui ou ali o (e) leitor tome algum pequeno susto, nesses dias de convenções partidárias, mas não se pode dizer que essa turma há de nos fazer alguma surpresa.

Aqui em Alagoas (“o mais pobre entre os pobres”), além até do que nos demais estados, a definição do futuro governador antes das eleições mostra um cenário de mesmice mortal.

Os partidos continuam agindo como sempre: estruturas hierarquizadas e autoritárias, com decisões de cima para baixo, negociando alianças ao modo já consagrado. Uma legenda de esquerda pode se aliar a outra de direita – e vice-versa – e vai encontrar no discurso do “bem comum” a justificativa pública para o feito (o Centrão negocia com Ciro e fecha com Alckmin, ok?).

Os candidatos mais cotados são exatamente os que são donos – ou alugaram – redutos eleitorais, deixando pra trás aqueles que dependem dos votos “livres”.

E o mistério?

Há, em toda a sociedade brasileira – em Alagoas, também –, uma manifestação nada silenciosa, no cotidiano, de indignação com as práticas políticas que nos trouxeram até este ponto em que estamos.

A saída, por óbvio, é política.

Também se faz política com o voto, mas não esqueçamos que o melhor momento vivido pelo Brasil, desde o início da década de 1990, foram as manifestações de junho de 2013.

Tudo estava dito ali pelos jovens brasileiros, principalmente eles, numa palavra: Não!

Depois, o movimento se perdeu, e era um momento de virada política da sociedade brasileira.

Tão logo a turma do poder – e da periferia do poder – se sentiu à vontade, tudo voltou à “normalidade”.

O sentimento mudancista morreu ou apenas adormeceu?

Eis o mistério.

A derrota de Pirro
É fato: "As faculdades de Direito viraram cursinhos para concurso"
  • Pensa Alagoas!

    Para aqueles que ainda pensam que votar em branco, nulo ou se abster de participar da eleição resolve alguma coisa, analisem os seguintes dados do pleito para o Governo do nosso Estado em 2014: Tivemos 199.638 votos nulos, conquistando assim, o 3º (terceiro) lugar nas eleições para Governador de Alagoas, à frente dos 127.767 votos em branco e dos outros 06 (seis) candidatos ao cargo de Chefe do Poder Executivo Estadual. Portanto, os votos em nulo só perderam para o reizinho e o biuzinho!
    E abstenção foi espantosa: 382.657 pessoas, ou quase 20% (vinte por cento) dos eleitores do Estado de Alagoas simplesmente nem apareceram para votar!
    E qual foi o resultado do protesto? Conseguiram o quê? Que objetivo atingiram?
    Nada! Nada! Nada! Nada! Nada! Nada! Nada! Nada! Nada! Nada! Nada! Nada!
    Votar em branco, nulo ou se abster de participar da eleição não resolve o problema da corrupção, pelo contrário, só ajuda os corruptos de sempre a continuarem mamando nas tetas do Poder Público, em prejuízo do sofrido povo de Alagoas!
    Não votem em branco ou nulo! Não se abstenham!
    Lembrem-se daquele provérbio chinês: “Os ausentes estão sempre errados. “
    Votem em pessoas éticas, honestas, dignas, competentes, e que não façam da política uma profissão! E elas existem, é só procurar!

  • De olho!

    Votar em ninguém / nenhum só ajuda os de “sempre”, ou seja, os Renans, Collor, Beltrão, Albuquerque, Toledo, entre outros que há anos vivem às custas do dinheiro público.
    Não sejamos cúmplices! Votemos no novo e aposentemos os fichas sujas!
    O Estado de Alagoas é de todo nós, não podemos ser dominados por uma família, uma quadrilha, ou a junção dos dois!

  • NÃO SE OMITAM!

    A eleição é decidida por quem se manifesta, por quem escolhe alguém em termos de um voto válido, isto é, por quem vota. A não manifestação do eleitor, ainda que em número elevado de votos brancos e nulos, não tem o poder de anular qualquer eleição. Assim, a presença de um determinado número de votos brancos e nulos, por maior que seja, não torna a eleição nula
    Como exemplo, mesmo se 99,9% (noventa e nove vírgula nove por cento) dos eleitores votarem nulo ou em branco, a eleição será válida e os destinos do país serão guiados pelo 0,1% (zero vírgula um por cento) que compareceu às urnas.
    Portanto, na eleição a omissão não é uma opção!
    Votemos no novo e aposentemos os fichas sujas!

  • Pedro indignado

    Os Alagoanos, que se diz respeito e que educação é exemplo das ações e não só de palavras vazias! É um dever moral e mostrar nas urnas sua indignação a este jovem Governador Renan Filho de Desnaturado que que é o grande líder da nova geração do coronelismo da política Alagoana! Votar em nomes limpos! Fora Beltrão, Calheiros, Tenório, Albuquerque, Cavalcante, Toledos, Bius, Holanda e todos os herdeiros do coronelismo.

  • Johann Sebastian Bach

    “Não pareço conservador. Eu sou conservador. Conservador porque respeito aquilo que é clássico. Clássico não é o velho, clássico é aquilo que é eterno.”

    Dr. Enéas Carneiro!!!

    ??????

  • Vassourada das Barreiras.

    Pense Alagoas, Não se omitam, De Olho e Indignado… Faço de suas palavras as minhas! Faço minha parte junto com a minha família aqui em Coruripe, não voto nessa turma que há acerca de 30, anos promove a miséria do povo e o bem estar da família Beltrão.

  • FABIAN CIDADÃO

    DAQUI A 78 DIAS, O EFEITO TSUNAMI DO TOCANTINS VAI ACONTECER EM ALAGOAS!!! A POPULAÇÃO ALAGOANA E BRASILEIRA, ESTÁ DE SACO CHEIO DE TANTA MALANDRAGEM POLÍTICA, POR PARTE DOS CACIQUES CORRUPTOS DO: MDB, PSDB, PP, PT, ETC. A POPULAÇÃO ALAGOANA E OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS VAI DÁ O RETROATIVO, NAS URNAS DA: FALTA DE EDUCAÇÃO, FALTA DE SEGURANÇA, FALTA DE SAÚDE, FALTA DE MOBILIDADE URBANA, FALTA DE VALORIZAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, PÉSSIMOS SALÁRIOS, ETC. ACORDA ALAGOAS E BRASIL!!! ESSA TURMA DO MDB E SEUS BAJULADORES SÓ ESTÁ PREOCUPADA EM: ARRECADAR MUITO DINHEIRO PÚBLICO, PARA DEPOSITAR NAS CONTAS FANTASMAS E GASTAR NA POLITICAGEM DE 2018!!! ENTENDERAM??? “MUDA, QUE QUANDO A GENTE MUDA, O MUNDO MUDA COM A GENTE”.(GABRIEL O PENSADOR).

  • JEu

    Assim como ocorreu com as eleições municipais de 2016 no alto sertão alagoano, espero que em outubro o povo faça uma “surpresa” para aqueles que se acham “senhores” de um feudo no Estado…!!! e tudo começa por votar sempre em ficha limpa e/ou nomes não ligados aos mesmos de sempre… por isso ainda tenho a esperança de que a “mudança” tão desejada (mesmo que quase inconscientemente) tenha um começo a partir de outubro… e para demonstrar esse sentimento, deixo o exemplo do que se pode constatar nos tais “vídeos” do projeto “O Brasil que eu quero” de uma emissora de TV… creio que cerca de 80% ou mais dos vídeos têm pessoas que falam que gostariam de ver o país livre de corrupção, de falta de transparência na atividade pública e no emprego do erário público… então, é esperar para ver o que vai acontecer em outubro… e tomara que seja mesmo uma grande surpresa para aqueles que querem se manter na mamata e nas tetas do erário público…

  • Joilson Gouveia Bel&Cel RR

    Ao perlustrado, proficiente e preclaro literata “Peninha”, permita-me dirigir-lhe uma simples questão, dúvida ou indagação: há partidos de “direita e à Direita”, no Brasil? Onde? Quais? Quantos? Quem são?
    Há agremiações político-partidárias de direita e à Direita? Já instei que as me indicassem (ainda não obtive nenhuma resposta), mas de esquerdistas de esquerda e à Esquerda são mais de 35, e com mais de cinquenta tons escarlates ou encarnados, inclusive temos aqueles que apoiam, defendem, hipotecam e prestam firme solidariedade ao “democrático Nicolás Maduro” e ao não menos ou um tanto quanto “democrático” Daniel Ortega, como Rede de Sustentabilidade, PSOL, PT, PC do B, PSTU, PCB et caterva de esquerdistas que veem “na democracia o caminho ao socialismo” ou “oxigênio” e subsistência desses profícuos progressistas, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/09/limpas-sao-as-maos-socialistascomunistas.html.
    Enfim, se os votos válidos (sufragados, apurados, computados e totalizados) são aquém à metade do total de eleitores registrados ou inferior aos votos de protestos, dos “opositores protestantes” (as abstenções de ausentes adidos aos votos brancos e nulos) pode-se inferir, por óbvia, clara e total evidência, que não há democracia enquanto governo da maioria; ou não?
    Há, pois, uma insatisfação da maioria que não está nem se sente “representada” pelos eleitos, ainda que por uma votação inferior, ínfima, pífia e tíbia preferência dos votos tidos ou considerados “válidos”; ou não?
    Abr
    *JG

  • Zé Niquinho

    Fabian cidadão, JEu, Joilson Gouveia ótimos comentários. Gosto também dos comentários Pedro Indignado e Vassouradas das Barreiras,onde eles colocaram a realidade de Coruripe que serve de exemplo para todos os municípios, que não deixe acontecer o que acontece em Coruripe e não região sul