O Ministério Público Estadual pediu a revogação da prisão da jornalista Maria Aparecida de Oliveira, que ocorreu na tarde de ontem.

Os promotores que atuam no caso querem, também, a aplicação de medida outra medida cautelar: ela ficaria impedida de mudar de endereço sem comunicar ao judiciário.

Além do mais, o MPE solicita que Maria Aparecida seja, finalmente, citada em todos os processos em que  eventualmente ela apareça como ré.

O pedido foi protocolado no início da tarde de hoje.

Ainda não há uma explicação formal para a nova inciativa, mas a forte repercussão do caso junto à imprensa e à sociedade, de forma geral, certamente contribuiu para a revisão da medida.

Prisão de jornalista foi baseada na Eumenêutica brasileira
Prefeitos híbridos são pressionados a escolher entre Calheiros e De Lira
  • José Renato Silveira

    Mexeu com um cara que sabidamente está fazendo propaganda política fora de época em vários automóveis no estado.

  • FUTURO PROMOTOR

    ACABEI DE LÊ NO BLOG DA JORNALISTA, A MATÉRIA “AS MULHERES DA JUSTIÇA”, E NÃO VI NADA DE MAIS. ACHO ATÉ QUE TEM FUNDAMENTO. HÁ ANOS ATRÁS OS CONCURSOS PÚBLICOS NÃO SÓ EM ALAGOAS, COMO NO BRASIL, ERAM TODOS UMA PORTA DE ENTRADA PARA APADRINHADOS, FOSSE NO EXECUTIVO, LEGISLATIVO E PRINCIPALMENTE JUDICIÁRIO. QUEM FOR PODRE QUE SE QUEBRE. SERÁ QUE A CARAPUÇA SERVIU PARA ALGUÉM……. QUANTO AOS CARGOS DE ASSESSORIA SÃO SEMPRE OCUPADOS POR APADRINHADOS, SEJA ESTADO, PREFEITURA, MPE, LEGISLATIVO, TC E JUDICIÁRIO. O QUE TEM DE PROCURADORES DE MUNICIPIOS QUE ENTRARAM PELA JANELA MUNICIPIO AFORA NÃO É MOLE.

  • Edson

    A jornalista Maria Aparecida Oliveira, procurou, procurou até que achou alguém com coragem para coloca-la por trás das grades, de onde deveria estar a muito tempo. Não foi apenas o procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, que foi acusado sem provas, pela jornalista presa. Diversas autoridades dos poderes executivo, legislativo e judiciário, empresários e servidores públicos foram acusados de cometerem delitos, sem que fossem apresentadas provas contundentes que incriminassem qualquer um. Sou a favor da liberdade de imprensa, mas de uma liberdade comprometida com a verdade, nunca de uma suposição de fatos que não possam ser provados.

    • MARCOS ANTONIO

      EDSON, SEU COMENTÁRIO FOI PERFEITO, ESSA LOUCA QUE SE PASSA POR JORNALISTA TEM FEITO ACUSAÇÕES OFENDENDO A HONRA DE MUITAS PESSOAS DE BEM NESSE ESTADO SEM TER UMA ÚNICA PROVA E NINGUÉM NUNCA TOMOU PROVIDENCIAS, AGORA ESTÁ NO LUGAR QUE MERECE, TOMARA QUE MOFE NA CADEIA.

    • Moraes

      Conselho de quem já foi vítima da Jornalista Maria Aparecida Oliveira, DEIXE O GRAVADOR DO CELULAR LIGADO e SOLICITE A PRESENÇA DE 2 (DUAS) TESTEMUNHAS!!!!
      Vai ser útil quando tiver que prestar informações ao CNJ.

  • Thiago

    Será que a jornalista será contrária a nova lei de abuso de autoridade?? Aposto um pirocoptero!

  • RECIFE

    Muito cuidado gente, ninguém pode ficar acima da lei, nem mesmo os membros do MP, tem que colocar limites.
    Quando calamos a imprensa, perdemos um dos pilares da democracia…
    Existem outros caminhos para punir os maus jornalistas…
    LIBERDADE DE EXPRESSÃO JÁ.

  • Democracia ao PONTO: garçon + 1 cana, tira gosto SARDINHA péÓóRrrrr sem ELA!

    Caro RICARDO, … Jornalista Ma APARECIDA livre – com RESPONSABILIDADE!
    cCopias – Data VENIA para a concorrência:
    – aos SOLIDÁRIOS V Malta e CGomes, e à Diretoria do Sindicato dos JORNALISTAS de Alagoas. http://www.sindjornal.org.br
    Graças a TODOS vocês e em parte a NÓS da sociedade teremos a … “revogação da prisão da jornalista Maria Aparecida de Oliveira” [R Mota acima].
    Motivo de ORGULHO também para NÓS, comentaristas de 1ª instância da REALIDADE polissêmica.
    E de ALERTA aos silentistas batendo panelas VAZIAS sob tristes MORDAÇAS nas periferias isquêmicas: somos tod@s NÓS!
    Uns e outr@s NÓS arrochados e CEGOS a serviço de ESTÚPIDOS bacanas presumivelmente instruídos.
    Uns e outr@s NÓS anônimos MAL PAGOS que lavamos e passamos as ROUPAS SUJAS deLLes.
    Uns e outr@s NÓS e cuidam e educam CRIANÇAS e jovens fi d’alheios!
    Às vezes a troco de DESPREZO: aonde vamo neste vácuo @-MUNDO pós descarga?
    Quem GANHARIA eleições 2018 ao custo de jornalistas com LIBERDADES ameaçadas?
    Quem PAGARÁ por isso em Alagoas cada vez mais DISTANTE desde a marolinha democrôta 1964-1985?
    FELIZMENTE aos poucos superamos o estigma de Comarca SERVIL às metrópoles desde 1817 Pernambucano;
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Monumento_à_Independência_do_Brasil
    A brava e intrépida Revolução PERNAMBUCANA de 1817 homenageada no Monumento à REPÚBLICA em SãFáio-çP … lá é NÓIS!!!
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolução_Pernambucana

  • ANA LUIZA CAMERINO

    Vou um pouco mais fundo na minha opinião.
    O golpe perpetrado em 2016 implantou no Brasil várias “ditaduras”, sendo a do judiciário a maior delas.
    Quando a gente veio aqui e defendeu Dilma, contra as mentiras e arbitrariedades; quando a gente veio aqui e defendeu LULA contra mais arbitrariedades, o ódio de muitos não os deixavam ver a perda silenciosa dos direitos individuais garantidos pela constituição.
    Já discuti com várias pessoas inteligentes sobre isso, mas parece que todas foram enfeitiçadas pela SAGA DO JUSTIÇAMENTO e do empoderamento de quem não pode ter poder demais.
    Quando não acontece com alguem da gente, a gente quer um MP forte e acredita em todas as verdades apresentadas por ele. Gente! MP não é Deus! Estão empoderando demais essa gente, empoderando demais Curitiba.
    Curitiba tem leis próprias. E hoje você aplaude.
    Amanhã, quando a policia bater na cara do seu filho na rua só porque ele tava rindo ou quando chutarem a porta da sua casa e entrarem sem mandato, você entenderá o porque defendemos a constituição e os direitos individuais.
    Gente! Estamos chocando o ovo da serpente que já está nos mordendo. Vamos acordar.
    Não vamos deixar com que nosso ódio politico produzido, nos faça aceitar punição injusta sem o devido processo legal.
    Onde está A OAB? Ela sumiu! Ou está como em 64, apoiando o golpe! Com medo de estar ao lado da constituição e do povo.
    Não conheço o caso em questão da jornalista. Mas tenho certeza que não era necessário prisão.
    Quando se atentou contra uma presidenta, eu dizia aqui… Eles vão atentar contra o cidadão comum.
    Não deu outra.
    A ILEGALIDADE QUE ACEITAMOS NO PASSADO, COMEÇA A VISITAR NOSSAS CASAS.
    REAJA, MUDE, OU SEJA VÍTIMA DO ARBÍTRIO.

    • Zé mcz

      A polícia bater na cara de uma pessoa que esteja sendo revista e dar um chute na porta e invadindo sem mandado é mais comum do que você possa supor. A casa grande e a senzala nunca acabaram. A questão é quando esses arbítrios atingem as camadas mais acima da pirâmide perversa que sempre esmagaram as que estão na base. Aí o alerta soa; tem meios para tal, enquanto que na senzala sempre se gritou em silêncio…

    • Walter

      Pois é, Ana Luiza. Muito boa a sua análise.
      Vou me ater a OAB. Até por ser mais próxima a mim. Esta foi junta com a democracia ladeira abaixo após o golpe. Criminalizaram a advocacia. Não viu a juíza tirando selfie em plena audiência e rindo do advogado?
      A “galerinha” do maU(rs) perdeu as estribeiras geral!
      O que está acontecendo me faz lembrar o belíssimo poema “No caminho com Maiakóvski” (1968) do brasileiríssimo Eduardo Alves da Costa.
      Até mais.

    • Julio Porto

      Não exagere. não é o caso de colocar o julgamento do criminoso Lula e o afastamento da presidente no mesmo balaio. O que tem que se acabar neste País é a regra do “rouba, mas faz”, e que autoridade pode rasgar a constituição e as leis e gerir a coisa pública do jeito que quiser. Lula foi julgado com respeito ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa. Provou-se que é um criminoso. E Vem mais. Dilma brincou com o dinheiro público, quebrou o País, e ainda bem que foi afastada logo. Todo Presidente agora vai pensar duas vezes antes de cometerem ilicitudes com o dinheiro público. Único ponto que estás certa: os membros do MP devem ter cuidado com suas acusações e com o que propõem à Justiça. A balança da Justiça deve corrigir os erros deles.

    • Alan Bulhões

      MIMIMI

  • CLEBER COSTA

    Caro Ricardo Mota, que esta prisão preventiva da jornalista Maria Aparecida de Oliveira,sirva de lição aos profissionais de comunicação do nosso Brasil, ao praticarem o ENDEUSAMENTO sucessivo, das autoridades constituídas, em suas matérias.

    • José Silva

      A mídia midiática do Brasil, capitaneada pela GLOBO SATÂNICA ALIENADORA e SONEGADORA de impostos e da verdade, tropeçou a democracia e dividiu a população. A meu ver – o país está a caminho de sua primeira guerra civil.

      A globo sonegadora, AÉCIO FURNAS, JUDICIÁRIO e CN, são os culpados por todas ruínas que estamos vivendo.

      Quem pediu a prisão da idosa indevidamente, devia antes, colocar-se no lugar dela.

      Soltem a mulher, ninguém quer ser injustiçado.

  • Carlos

    Justificar uma prisão de uma jornalista com argumentos de segredo de justiça, deixa mais dúvidas de que certeza se a prisão é legal. Se esta moda pega acabou o direito de liberdade! Não quero dizer que a jornalista seja um Lula de vida que não pode ser presa.

  • Nivaldo

    O Sr. Alfredo Gaspar, como ele mesmo disse, não é candidato a nenhum cargo político em 2018,imagine se fosse ?
    Se fosse candidato meu voto era para ele.
    Vamos moralizar o nosso estado com políticos do bem.

  • A LUTA CONTINUA…

    Decisão acertada, o povo é que não sabe o poder que tem. Precisamos agora é que os órgãos competentes tenham um olhar mais piedoso e justo para a população e para profissionais da rede publica e privada que clamam diariamente por justiça e que sofrem com assédio, perseguição,ameaças,humilhações em seus órgãos de trabalho e que se frustram por procurar por seus direitos como cidadãos e não adiantar. “Uma luta em vão” e que procuram os blogs muitas vezes apenas para se defender do inacreditavel, expondo uma realidade diária. Fiscalizem, precisamos de vocês MP, Defensoria, Policia Federal, Direitos Humanos,Sindicatos,PGE,CGU e etc. Direitos e deveres para todos com igualdade.

  • Antonio Carlos Barbosa

    Mota, sua fala no programa da Rádio Pajuçara FM (103.7) de hoje, no Dez e Dez Notícias, foi mais uma vez muito lúcido e claro, sobre a prisão da jornalista, sendo alegado a desculpa mal lavada, sem fundamento do segredo de justiça, que no meu comentário anterior, afirmei que acreditava não ser possível a fundamentação legal da tramitação do processo em segredo de justiça.
    Assim, se ver que foi mais uma arbitrariedade contra a jornalista, pois o MP requer agora a revogação da prisão.
    Concordo ainda com o comentário do internauta que assina como FUTURO PROMOTOR.
    Como também do João da Troça, Democracia ao Ponto…..

  • Glorioso

    Se o crime da jornalista foi denunciar o “NEPOTISMO CRUZADO” nas instituições, fez um bem a sociedade e merece um salvo conduto. É um dever dos jornalistas como formadores de opinião, mostrar como os privilegiados tratam os cargos públicos de destaques como um feudo familiar, basta cruzar as folhas de pessoal dos três poderes e vê os sobrenomes. Estes privilegiados são apresentado a sociedade como paladinos da moral e dos bons costumes, como estivesse acima do bem e do mal, mas são apenas seres humanos de carne e osso. E vida que segue!

  • Fabiano.

    FAKE NEWS do MP. Parabéns Ricardo. A Imprensa unida jamais será vencida. Jerundinos vamos à luta abaixo a ditadura, vamos com afrente Fabianos….

  • José Guilherme

    A ditadura no Brasil já não usa farda, usa toga.

    • ANA LUIZA

      Exatamente. E o povo aplaudindo.
      Aplaudem Moro, Dalanhois, Bretas… Saiam aplaudindo.
      Aplaudam até quando vcs forem vítimas

      • Joilson Gouveia Bel&Cel RR

        Vítimas, desses “algozes”, somente os malfeitos, alarifes, finórios, patifes, marginais, bandidos e criminosos renitentes, minha cara!
        Abr
        *JG

  • Josenildo Törres

    Nós jornalistas aprendemos na academia (universidade) que devemos agir com ética, sermos imparciais e darmos direito ao contraditório e, quando, fizermos uma denúncia, que ela seja fundamentada em subsídios e a parte denunciada seja ouvida.

    Se a jornalista Maria Aparecida cometeu alguma falha, àqueles que se acham vítimas dos conteúdos publicados por ela, que possam acionar a Justiça e que, se comprovado o crime da comunicadora, que as medidas cabíveis para injúria e difamação sejam adotadas, mas, sem revanchismo, como se quisessem calar e amedrontar a imprensa.

    Este episódio mostra o quanto nós jornalistas temos que refletir sobre o papel do Ministério Público e do Judiciário, que parecem tão rápidos para agir quando é conveniente, como se seus integrantes fossem intocáveis. O MP é ácido para denunciar, mas, muitas vezes, isso só ocorre quando um crime, que já era praticado há décadas, causou um estrago sem precedentes.

    Exemplos, temos vários: cadê o MP que não investiga os gestores que receberam R$ 75 milhões do Governo Federal após a enchente de 2010, e que, oito anos depois, muitas famílias que perderam suas casas, ainda não têm onde morar?

    Em resumo: De mera desconhecida, a jornalista passou à celebridade. Na última segunda e nesta terça o Blog dela e seus comentários no YouTube nunca foram tão visualizados. A emenda saiu pior do que o soneto. Uma história que não tinha nenhuma visibilidade, mas ganhou grande repercussão e, agora, as denúncias de Maria Aparecida – sejam verdadeiras ou não, chegaram ao conhecimento da maioria dos alagoanos, além de conquistaram grande repercussão. Um verdadeiro tiro no pé.

    Diante disso:

    O podemos esperar de operadores do Direito que não respeitam o Código de Processo Penal?

    O que esperar de promotores, procuradores, juízes e desembargadores que assumem cargos públicos e não respeitam as Leis?

    O que esperar de gestores públicos que agem como se as instituições fossem suas casas, para apadrinhar os familiares, amigos e bajuladores?

    Podemos esperar que eles respeitem a Constituição e pensem no povo?

    Eles não farão isso senhores, porque na verdade, só querem se refestelar na mesa farta do poder.

    Por isso, esse é o lema: pise na vaidade e cuspa no (podre) poder (sem pudor).

  • JEu

    Já ficou devidamente esclarecido, no post anterior de Joilson Gouveia, que, no caso dos crimes de injúria, calúnia e difamação não cabe prisão preventiva, pois são de menor potencial ofensivo, registrados através de TCO e, normalmente, punidos com multa ou outra medida alternativa… e isso depois do necessário processo legal… então, se alguém se sentiu ofendido, que formalize o processo sem essa coisa de segredo de justiça, pois, creio, a suposta ofensora não tem nada a esconder, pois tudo está dito em suas postagens no site próprio e, portanto, após o processo, seja punida com as penas previstas na lei… isso, creio, deve servir tanto para o cidadão comum, quanto para o presidente da república… então, justo é que a jornalista seja posta em liberdade e passe a responder por seus erros conforme previsto na legislação…

  • Carlos henrique

    Essa jornalista tem por hábito manchar o nome das pessoas ela era janalista de um jornal chamado atualidades lê em marechal e difamou muita gente que por sinal uma cliente minha ela estava merecendo isso mesmo para podar suas palavras

  • ANA LUIZA

    Já imaginaram esse pessoal da justiça no executivo?
    Vão prender até sua sombra por fazer parte da imagem do seu corpo

  • vieira

    Ao que parece, a truculência partiu do “judiciário” alagoano. Já os taturanas e guabirus…todos soltos e saltitantes! Eis a “cara” de Alagoas!

  • Carlos

    Gostaria de saber dos artigos da jornalista em tela. Onde posso acessar para ter uma noção do porque da prisão.

  • Carlos

    Depois da prisão do Lula, um puro que foi batizado e só bebe água do Rio Jordão… Não acredito mais em nada. Se dependesse de mim ele o papa.

  • Lucas Farias

    Prezado Ricardo, é com imenso pesar que identifico a prisão dessa jornalista como um sintoma destes nebulosos tempos autoritários, violentos, de subversão do direito e de mandonismo de autoridades constituídas, em especial do Judiciário. Como alguém, em especial uma senhora de 68 anos no exercício da profissão, pode ser presa preventivamente no curso de um processo que trata de crimes contra a honra? Não conheço os detalhes do caso nem o teor do processo, mas é algo esdrúxulo, que não parece se justificar. Observe a confusão que vários de seus leitores manifestam ao comentar neste espaço. Uma prisão em caráter preventivo não serve para cumprimento de uma pena, não é antecipação de culpa. A prisão preventiva é uma prisão de natureza processual, para proteger a instrução, garantir a aplicação da lei penal, evitar destruição de provas etc. Não se confunde com o mérito da acusação. Até entendo que haja essa confusão disseminada na sociedade sobre os tipos de prisão, graças aos abusos e excessos cometidos no curso dos processos da Lava Jato. É nesse sentido que esse episódio demonstra também o equívoco da idéia de que “os fins justificam os meios”, de que vale tudo para perseguir e punir adversários, que uma ilegalidade pode ser praticada de boa-fé para combater outra ilegalidade. Ora, não existem fins legítimos se os meios não forem legítimos! A pretexto de se combater a corrupção, por exemplo, o sistema de justiça e as próprias leis não podem ser corrompidas para saciar a gana persecutória enviesada de quem quer seja. Se a lei é para todos, a lei também é para quem combate os que infringem a lei. O Estado e seus agentes não podem violar a lei para combater aqueles que a violam, sob pena de se igualar a quem pretendem punir. É por isso que um grande avanço civilizatório foi o advento de leis escritas como forma de disciplinar as relações sociais e de controlar os poderes do Estado. As ditas boas intenções de agentes estatais não podem prevalecer sobre as normas que limitam o exercício do poder. Um poder sem controle é um poder de exceção, que pode até causar alguma satisfação quando persegue nosso inimigo, mas que pode se voltar contra aquele que se regozija com a violação do direito alheio. É por essas razões que lamento profundamente quando vejo setores da própria imprensa destilando ódio e desinformação sobre processos judiciais, como se o julgamento acerca da liberdade e da culpa de alguém dependesse de uma opinião pessoal, de um juízo político ou de pesquisas de opinião. De minha parte, prefiro ter como imperativo categórico a idéia de que, se algum de nós não deseja para seu adversário os mesmos direitos e deveres que deseja para si, então não está preparado para viver em uma democracia. Forte abraço.

  • Ofensas sem provas

    A imprensa também não pode dizer o que não viu e o que não pode provar! É, depois que sai a notícia difamando ninguém consegue provar o contrário! Notícia ruim se espalha rápido! Seja a jornalista em questão ou qualquer outro não pode dizer o que quer, sem provas!

  • Joao Pedro

    O mais estranho é que o chefe do MP alega que não quis, que não desejou a prisão, mas há a assinatura de 05 promotores num processo de ação privada. Pra que 05 promotores? Aliás o cabo Luiz Pedro continua solto. Prisão foi a medida mais drástica.

  • Dona de casa sem orgulho

    Sr. Ricardo, perdoe-me, mas esta mulher pediu para ser presa! Acabei de ouvir partes de uns de seus vídeos (confesso que não tive estômago para ouvi-los totalmente…!) e, sinceramente, ela é muito desrespeitosa com as pessoas, sejam elas autoridades ou não. Onde já se viu, como formadora de opinião, baixar tanto o nível no linguajar! Assisto suas opiniões no Jornal da Pajuçara e sempre leio seus escritos neste Blog, e com estupefato analiso a diferença de palavreado que você usa para denunciar os descalabros dos que estão no poder, e o que essa senhora destila em seu Blog: http://encaremosfatos.blogspot.com.br/. Terrível seu linguajar! E vocês são da mesma área: Jornalismo!
    Não vejo como cerceamento, mas alguém precisava lembrar a essa senhora que existem limites pra tudo, e, quando se fala o que não deve, ouve (ou recebe) o que não quer, né?

  • Joao Pedro

    Ricardo, só uma pergunta: Pra quê 05 promotores em uma ação privada?

  • José Eduardo Barros Correia

    Independente do que a jornalista falou ou disse, o fato de ter sido contra o chefe do MP teve um peso, não republicano. Foi dado um tratamento diferenciado contra ela, digno dos velhos tempos dos coronéis, que imaginávamos que era passado. Infelizmente a história se repete como na década de 50, 60 ou 70. Inquieta ainda o silêncio da ABI, OAB e outras entidades que no passado eram referência no respeito aos direitos humanos e ao trabalho da imprensa.

  • Lima

    A jornalista não tem enfoque jornalístico, dá conotação pessoal aos casos, por isso era importante um conselho nacional de jornalismo, mas … Contudo, com tantas pessoas sendo presas por crimes bárbaros e sendo solto imediatamente em audiência de custódia, além de vários alvarás de soltura de homicidas e tráfico, pq prender alguém por crime de menor potencial? Erram feio.