O fato de agora, no HGE, não pode ser visto como mais um episódio da “natureza”, sem consequência, como o que ocorreu na Santa Mônica, em 2015, e no ano passado (ver matéria abaixo) – depois que a maternidade passou por reformas “definitivas”.

Há de se indagar: deve ou não um construtor – ou empreiteiro – ter o mesmo cuidado que o guia num trabalho para a iniciativa privada ao executar uma obra pública?

Falta ao empresário contratado, nesse caso, uma fiscalização rigorosa, que o impeça de desdenhar do poder público?

E quem deve ser responsabilizado pela tal fiscalização?

Não há previsão legal para quem faz o malfeito em situações como as observadas agora?

Disse-me, hoje, um destacado e combativo operador do direito, que é preciso investir em ações de improbidade contra quem é responsável pela construção e/ou fiscalização de obras públicas imprestáveis, que causem transtornos para a população e prejuízos ao erário.

“Enquanto isso não acontecer, teremos a repetição desses fatos de agora. Pelo menos até que ocorra uma tragédia. Tomara que não seja necessário”, afirmou, prenhe de razão.

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  • Nivaldo

    Não é novidade, essas obras públicas de má qualidade, veja o queijo suíço que tá a avenida Cachoeira no bairro Benedito Bentes, feita pelo governo do estado.

  • Halagoas..

    O MPE deveria apurar essas obras na saúde, tenho certeza que elas não aguentam uma auditoria seria e sem dúvida alguma vai ter demanda suficiente para ações de improbidade administrativa. Deveria também investigar as contratações de servidores sem concurso ou mesmo seleção pública por simples apadrinhamento politico. Por que não o faz? Por conivência senão qual seria a razão? Só outra operação da PF para desmoralizar ainda mais o MPE, por que as provas do fracionamento estão lá, no portal da transparência e nunca fizeram nada.

  • arapiraquense

    Eu posso afirmar que as obras/reformas desse governo é uma grande jogada de marketing. Venham verificar a reforma da Unidade de Emergência do Agreste. Já se arrasta por quase 10 anos. Goteiras, vazamentos pelos corredores, fossas extravasando, etc. Uma vergonha!!! Mas, o montante de R$$$$$$$$$ anunciado nas placas, esse sim, comprova que seria suficiente para construir um novo hospital. Pergunta-se: e para onde está indo a dinheirama?

  • WAL

    A reforma da sala do secretário de saúde,aquela cujo apenas as persianas custam uns MIL REAIS, foram mal feitas ?????????
    ;
    VOCÊS AINDA VÃO VOTAREM NO RENAN FILHO do PAI ?????

  • Vieira

    Goteiras, hein! Um mar de lamas, isso sim!

  • José Arnaldo de Vasconcelos

    Fiquem certo que o Ministério Público vai pegar pesado,os nossos gestores não estão ainda consciente, de uma grande mudança que está ocorrendo no país.

  • Na prefeitura também.

    Na prefeitura de Maceió também,nos postos de saúde e principalmente nas escolas, a exemplo, Haroldo da Costa, no Salvador Lira, vai fazer dois anos de reforma e tem goteiras, vazamento, o piso tátil para deficientes visuais, descolando, causando tropeços e quedas, lâmpadas queimadas e etc.

  • mario jorge

    Fazem a licitação para fazer as obras. Quem ganha e a empresa. Que cobra mais barato. E faz a obra com material de terceira classe. E o setor de Engenharia da SESAU não fiscaliza. No meu tempo eu era responsável pelo setor de manutenção da Sec. De Saúde e nunca vi cair teto de hospital. Por gue ze comprava material de primeira e era os próprios funcionários da Sec. que fazia as obras. Antigamente do Sec. Ze bernades pra la a Dec. De Saúde tinha pedreiros. Serventes. Carpinteiros. Eletricistas. Encanadores. Mestre de obras. E uma equipe de engenharia que fiscalizava as obras.

  • Joilson Gouveia Bel&Cel RR

    Qual serventia da SEINFRA, “Peninha”?
    Abr
    *JG

  • Carlos Ferreira

    Se o estado contratou ha menos de um ano uma construtora e o serviço apresentou falhas cabe ao estado notificar a empresa para que corrija o erro sob pena de ser responsabilizada, ter que devolver o recurso recebido e de ficar impedido de contratar com o poder público. A lei assim diz…
    improbidade onde? Por que? Sem base legal?

  • JEu

    Se, normalmente, os governos não se interessam muito em ter serviços públicos de qualidade para o povo, pois seriam necessários muitos recursos, quanto mais quando se trata de reformas e obras de recuperação… pois se fizer o que precisa, com qualidade, não vai sobrar “grana” para uso indevido… e a mesma coisa se pode dizer das obras para prédios e estradas novas… qualidade implica na aplicação de toda a verba prevista nas obras, ou seja, não sobra nada para uso próprio, pois nenhuma construtora ou empreiteira vai querer “doar” grana do próprio caixa… e isso implica em que a fiscalização não pode funcionar… por isso se tem, sempre, fiscais em número insuficiente para atender as necessidades do serviço público… e dentre os existentes, ainda tem os “amigos” dos governos, que fazem que nada viram, ou simplesmente não aparecem nas obras… como dito por RM em muitas ocasiões, uma mão suja a outra… afinal, se não agradar ao governo, não tem reajuste ou aumento de salário… ou outras “benesses” pessoais… e considere-se que somente o executivo é capaz de arrecadar impostos para suportar toda a estrutura dos três poderes… será que preciso dizer mais alguma coisa?!!!