Não faz muito tempo, a vinda de um presidente da República a Alagoas agitava o meio político, todos querendo estar na foto com o “Chefe da Nação”.

Não parecia ser esta a expectativa em relação ao presidente Temer, que viria a ao estado na próxima quarta-feira

Não vem mais, e a festa já começou.

É claro que alguns candidatos – com ou sem mandato – gostariam de ser vistos ao lado do presidente da República, o que representaria um sinal de prestígio político. O que haveria de contar, positivamente, junto ao eleitorado menos exigente – a demonstração de força supera qualquer maldade que por ventura seja praticada pelo guardião (?) da chave do cofre, em Brasília.

Temer, que acumula a maior impopularidade já conquistada por um presidente no Brasil, viria entregar casas populares, construídas com o financiamento do governo federal.

Inevitavelmente, estariam nas fotos oficiais o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, os ministros Marx Beltrão e Maurício Quintella, além de aliados de primeira hora do atual presidente (os De Lira, certamente).

A dúvida era se o governador do Estado iria receber Temer e acompanhar as solenidades em que o presidente se faria presente.

Ele não vai mais precisar atender a esta curiosidade.

Mas, pensemos: manter-se crítico em relação ao presidente e suas políticas – nada – sociais não pode impedir que o governador do “mais pobre entre os pobres” compareça a eventos oficiais.

Não dá para repetir Luciano Barbosa, quando prefeito de Arapiraca, que nunca compareceu a uma solenidade com a presença do ex-governador Téo Vilela na “sua” cidade com presidente-inimigo (ex-irmão).

É verdade: em tempos de supervalorização de imagens, redes sociais e outras pós-modernosidades, uma foto com Temer pode pegar mal junto ao eleitor. Mas parece inevitável carregar essa “mácula” para quem ocupa os principais cargos no Executivo, quando de uma visita presidencial, ainda que não seja mais possível dizer”: Tamo junto”.

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  • mario jorge

    Quem tirar foto ao lado de Temer. Vai se queimar com o eleitorado. Vai ser usado no guia eleitoral. O cara mais odiado do Brasil.doido e quem tirar foto do lado dele. Ele devia decer sozinho do aviao e ir sozinho para inauguraçao. Bolsonaro cem ai.

  • JEu

    Acho que a melhor escolta para o temeroso é uma fila bem grande de todos os veículos de funerárias de Maceió… combina com a cara de mordomo de velório do presidente e com o seu índice de popularidade… e quem, realmente, se atrever a lhe acompanhar “lado a lado” vai se dar mal mesmo nas redes sociais… vai ser foto e vídeo para todo lado… e vai render muito mal para a “imagem” durante as próximas eleições…

  • wal

    Alagoas terá um festival de TRAÍRAS.
    Traíras no café da manhã
    No almoço,no lanche das 15:00 h. e no jantar.
    Ao coco, molho, grelhada, assada, frita,água e sal ou crua ( suchi ).
    E tome trairagem…
    Viva o TEMER,viva o PMDB,viva o PSDB,PT,PP e toda a laia, vivaaaaa…

  • carlos

    Depende do ponto de vista de cada um!Pois aqui em Coruripe,tinha ou tem a até caravana dos políticos Beltrões,para prestigiar o presidente e o minsitro do turismo Marx Beltrão.

  • Muito triste!

    E o governador mirim falou alguma coisa ou permanece em silêncio profundo?

    • Pedro Indignado

      Não se faz governador como antigamente!O GOVERNADOR SÓ FAZ O QUE O MARKTING POLÍTICO DETERMINA….O SILÊNCIO É NO MOMENTO O MELHOR PARA O GOVERNADOR.OUTROS FATOS FAZ O POVO ESQUECER

  • Joilson Gouveia Bel&Cel RR

    A POPULARIDADE SERIA A FORÇA NÚMERICA DOS IDIOTAS
    Joilson Gouveia*
    O escólio do mestre Nelson Rodrigues: “A maior desgraça da democracia, é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade”. Sua sentença é irreprochável, irretorquível, indiscutível e, portanto, inolvidável pelas verdades sintetizadas, e nela contidas.
    Entrementes, antes de adentrar ao tema “popularidade”, dissecado pelo preclaro literata caetés e tupiniquim de matiz escarlate, é imperioso transcrever os excertos abaixo, a saber:
    A eleição temporária e sazonal passa uma pseudas credulidade de que há escolhas alternadas e opções alternativas de partidos de mais de cinquenta tons escarlates, são todos de esquerda, na verdade, “onde o voto não decide nada, mas quem conta-os decide tudo”, conforme dissera Stalin: assim tem sido e assim será!
    O poder concedido ao povo (“todo poder emana do povo e em seu nome será exercido”) é o grande engodo ardiloso, mendaz, fugaz e falaz haja vista que é compelido a votar: “põe, mas não depõe”; independentemente da popularidade que detenha o político eleito, seja parlamentar ou executivo, nas três esferas de Poder.
    A popularidade mensura ou avalia e transparece a aceitação de celebridades ou astros e artistas que sempre vivem de representações de papéis que não se identificam ao seus caráteres e personalidade, na realidade! Bem por isso digo, repito e reitero: o povo não detém nenhum Poder de destituir à personalidade escolhida, eleita e posta por ele no respectivo cargo, por mais baixa que seja sua aceitação ou impopularidade e abominação, aversão ou execração.
    Infelizmente, não há meios, modos e maneiras de cassar à outorgada procuração de seus mandatos concedidos pelo povo em eleições temporárias alternadas, considerando-se que foram mesmo eleitos, de fato, por tais urnas eletrônicas. – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/12/isonomia-ferida-enseja-anomia-abjeta.html
    Ademais, já dissemos que a chapa da “coalização vencedora”, que “fez o diabo para não perder as eleições”, de 2014 [não perderam, mas, também, não venceram] jamais teve os alegados mais de “54 milhões de votos” – quem contou os votos apenas lhe retribuiu à ascensão obtida pela nomeação ao STF – Eis a verdade: “posso até participar do velório, mas não carrego o caixão”!
    Aliás, em 2014 tivemos a reedição de 2010, donde a “criatura” do seu “criador” e seu vice ideal, preferido e “escolhido a nove dígitos”, onde ambos tiveram ínfima “popularidade” similar, semelhante e idêntica”, antes da “queda sem coice”, o que prova a impopularidade de ambos “eleitos” pelos “54 milhões de votos” de esquerdistas escarlates de esquerda e à Esquerda, dentre os mais de 114 milhões de eleitores registrados. Com efeito, urge destacar mais uma vez, a saber:
    De lembrar que, primeiro, não fomos nós (a classe média) que votamos na “coalizão vitoriosa” do maior e mais vil, ardiloso, escabroso, oprobrioso, inescrupuloso e criminoso ESTELIONATO ELEITORAL, “nunca visto antes, nestepaiz”, e sim o “seu partido e simpatizantes” haja vista que 54 milhões de votos não são a maioria dos 114 milhões de eleitores, dos quais outros quase 90 milhões de eleitores não lhes deram votos; sem falar que somos 204 milhões de brasileiros habitantes e residentes nos outros países.
    Portanto, 54 jamais será maior que 114 e muito menos ainda que 204 milhões de brasileiros e de brasileiras, que saíram às ruas exigindo: FORA, DiLLma! FORA, PT!
    Enfim, ainda assim, mesmo não tendo votado no VICE preferido deLLa e deLLe, por duas vezes seguidas, mesmo sendo interino, provisório e tampão, o presidente-em-exercício é legal, constitucional, legítimo e legitimado porque substituto imediato e eleito tanto quanto eLLa se diz ser, bem como assim reza, específica, preceitua e determina a CF/88, a qual o PT sempre fora CONTRA e não a assinou, quando de sua promulgação.
    Eis a mais pura, real, cristalina e verdadeira VERDADE! – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/08/arrumamalae-arrumamalae-caruralraiatola.html
    Enfim, em sendo a democracia “a vontade da maioria (a força numérica), numa eleição”, resta provado à toda evidência de que não estamos nem vivemos numa Democracia! Ou não?
    Onde os seus “mais de 54 milhões de eleitores”, que não saem às ruas para defenestrar aquilo que “escolheram”?
    Abr
    *JG