O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), resolveu realizar uma campanha contra a privatização da Eletrobras.

Ele contraria, assim, a posição do governador Renan Filho, que já se disse favorável à transferência da estatal para a inciativa privada, desde que a União pague a diferença reclamada pelo governo de Alagoas na “compra” da antiga Ceal (mais de R$ 800 milhões).

Câmara, entretanto, vê mais longe.

Com o slogan “Não vamos ficar calados”, o governador de Pernambuco enxerga prejuízos para o seu estado, principalmente pela importância da CHESF.

Ao que parece, Filho está mais afinado com o modelo Temer-Meirelles, muito elogiado pelo “mercado”.

Talvez fosse o caso de, antes da privatização, a Eletrobras passasse pela experiência de ser comandada pelos técnicos do setor, sem fazer parte da governabilidade de açougue, vigente no país, que só tragédia e ineficiência trouxeram para a população.

Foram décadas nas mãos de Sarney e aliados (afilhados, inclusive).

Lembrando que a Eletrobras Alagoas é comandada hoje pelo deputado-ministro Marx Beltrão.

Antes dele, Renan pai era o dono do pedaço: produzia, transmitia e distribuía.

Energia, que fique claro (ele era a própria luz).

O sorriso do Sísifo
Para o PSOL, não há espaço para aliança em Alagoas com PT e PC do B
  • JEu

    Pernambuco, ao que parece, não perdeu sua companhia elétrica estadual… diferentemente do que aconteceu com a CEAL… assim, o que se quer, mesmo, é manter “o capital de negociação”… e, por aqui, o governo está de olho na diferença da venda da CEAL… e espera receber “alguma” grana antes das eleições de 2018… tudo para salvar o papi…

  • Há Lagoas

    Por partes:
    A CHESF – atua na geração e transmissão de energia em alta e extra-alta tensão e é “infinitamente” superior a provinciana CEAL – Eletrobras Alagoas.
    Sendo de um partido de pseudo esquerda Paulo Câmara (PSB) está fazendo aquilo que se espera dele.
    Em se tratando de uma subsidiaria com valor político, duvido que a Eletrobras Alagoas não continue sofrendo com a ingerência política.
    Privatização já.

    • Carlos

      Você de Alagoas! É um pseudônimo, marketing do governo Renan Filho! Sai dessa HÁ Alagoas,de faro!

    • Larissa

      Como se privatizar a preço de banana, com dinheiro nosso emprestado a juros irrisórios, fosse a solução pra ingerência. Acorda!!!! Eles querem é vender patrimônio público para distribuir entre eles o valor arrecadado.

  • silva

    Ao bom entendedor, meias palavravas bastam. Quem leu esse texto e mesmo assim, é a favor da privatização da Eletrobras, lê, mas é analfabeto funcional. Os agentes públicos estão se apoderando dos bens do Estado e os administra com interesses particulares. Bem público, já tá dizendo, bem do povo brasileiro.

  • Roberto Soares

    No lugar de privatizar a eletrobras, porque não privatiza os correios.
    Bando de parasitas que só vivem fazendo greve.

  • É ASSIM RENAN?

    O GOVERNADOR RENAN FILHO CONTRARIA O POVO DE MACEIÓ, É GOVERNADOR CONTRA OS ALAGOANOS E MACEIOENSES, QUANDO DEFENDE A PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS, SEM QUE O ESTADO DE ALAGOAS TENHA RECEBIDO O DEVIDO PELA TRANSAÇÃO ANTERIOR!!! PIOR QDO. A ‘CASAL’ COMPANHIA DE SANEAMENTO DE ALAGOAS, – SUPOC / CTE / UN JARAGUÁ, EMITE E MANDA PARA CADA USUÁRIO DA CASAL, O SEGUINTE COMUNICADO:

    “Caros clientes,

    Informamos q/a partir d/dia 19 (DATA RASURADA NO COMUNICADO!) de setembro de 2017, iremos substituir a rede de distribuição de água na Rua Professor Vital Barbosa – Ponta Verde, nos trechos entre as ruas Carlos Tenório e Dr. Pompeu de Miranda Sarmento, os quais irão ficar interditados para o fluxo de veículos. Iniciaremos da Rua Carlos Tenório / Gaspar Ferrari.
    Portanto, haverá um transtorno para melhor servir, ou seja, teremos a melhoria do abastecimento de água desta localidade.

    Atenciosamente,

    JOSÉ EDUARDO DE AMORIM VIEIRA
    SUPERVISOR DE OPERAÇÕES E CONTROLE
    Matricula 1493
    SUPOC/UNJA/CASAL

    VEJA GOVERNADOR RENAN FILHO, É MENTIRA, AGORA MESMO NÃO TEM UMA GOTA D’ÁGUA ENTRANDO EM NOSSAS CAIXAS, CISTERNAS NA RUA PROFESSOR VITAL BARBOSA E SEU TÉCNICO DA CASAL QUE ESTEVE HOJE EM NOSSA RUA, NÃO PASSOU DE MENTIROSO, UMA VEZ QUE TINHA ÁGUA ENTRANDO COM BAIXA PRESSÃO E AGORA SÓ VENTOS DA INCOMPETÊNCIA!!! UM TAL DE DIAGO, DIOGO, TIOGO, DIABO, QUE ESTEVE AQUI EM UM CARRO DE COR BRANCA COM EMBLEMAS DA CASAL PROMETENDO Q/TUDO SERIA RESOLVIDO QUANTO A PRESSÃO DA ÁGUA, E NÃO RESOLVEU NADA, COMO VC. QUER SE REELEGER SEM ÁGUA!!! RENAN FILHO É ASSIM QUE SE GOVERNA?!!!
    É DESSE JEITO RENAN FILHO DESEJA SE REELEGER?

  • Joilson Gouveia Bel&Cel RR

    Insto edição de um texto sobre o tema, pescado no sítio da IstoÉ, a saber:
    “O fim da mamata estatal – Evaristo Sá / AFP
    Arrivistas acostumados ao bem-bom gritam contra a nova safra de privatizações que coloca dinheiro no Tesouro ao mesmo tempo em que entrega eficiência a quaisquer das empresas colocadas à venda. Que desde logo fique claro: repassar estatais à iniciativa privada não é – como alguns tentam fazer crer – entregar bens públicos que farão falta ao Estado. É, antes de tudo, se desfazer de bens dos políticos, deixando órfãos apenas aqueles velhos conhecidos dependentes de mamatas. A cambada de fisiologistas, seus apaniguados, detentores da máquina para usufruto próprio, funcionários públicos ineficientes que mostram horror a cobranças e gangues partidárias que adoram aparelhar o sistema com sindicalistas que lhe prestam vassalagem e enchem suas burras de dinheiro com o desvio inescrupuloso de recursos estão na linha de frente da chiadeira. Não querem de maneira nenhuma perder o privilégio que viceja no ambiente estatal. Temem o princípio da meritocracia. Assustam-se com o desemprego dos ocupantes de cargos-fantasmas. Há de se convir que, faz muito tempo, várias estatais se transformaram em verdadeiros cabides de funcionários custosos, pouco preparados e improdutivos. Boa parte deles ali alocados por indicação de padrinhos partidários – esses sim os autênticos CEOs das companhias. Vamos ser realistas: são majoritariamente os políticos que não gostam de privatizações. E a razão é simples: por que afinal eles irão brigar lá na frente quando não mais existir esses sugadores de verbas para seus esquemas? A Eletrobrás será vendida pouco depois de quase ser destruída pela desastrosa administração da ex-presidente Dilma que, em um rompante de devaneio, decidiu baixar na marra as tarifas de energia como medida populista para ganhar as eleições. Irresponsável ao extremo, ela foi depois destituída do cargo antes mesmo de dar fim a essa joia da coroa. Desde épocas imemoriáveis siglas de aluguel e ONGs que atuam movidas por intento corporativista levantam resistência à desestatização. Ocorreu assim também, por exemplo, quando a telefonia foi privatizada. A mesma ladainha de grupelhos alertando para “o perigo de se perder o controle sobre uma área estratégica” entrou em voga. Vale lembrar: na ocasião telefone era coisa de rico. Quase ninguém possuía. Pagava-se linha em dólar. O “bem” era declarado no Imposto de Renda. Menos de 20 milhões de brasileiros detinham a prerrogativa de possuir um aparelho em casa. A maioria dependia de “orelhões” – para quem não está familiarizado com a expressão, tratava-se dos telefones públicos instalados nas ruas, funcionando à base de ficha. De lá para cá, cada brasileiro passou a ter ao menos um celular. São mais de 300 milhões de linhas disponíveis atualmente. O case de sucesso deveria inspirar os demais setores. Não importa apenas o total do valor pago por uma estatal posta à venda. O benefício disseminado é o que conta. Logo a seguir ao anúncio da privatização a Eletrobrás experimentou uma valorização de seus ativos da ordem de R$ 10 bilhões, ou cerca de um terço a mais de sua cotação anterior. Para o mercado, privatização é palavra que soa muito bem. Pitoresco foi ter de assistir Dilma Rousseff pontificando nas redes sociais sobre o risco de “se abrir mão da segurança energética”. Logo ela, que fez o diabo na área e deixou por um fio a sobrevivência da atividade, quase rompendo com a tal “segurança energética”. Dilma hoje pode ser encarada como uma espécie de garota-propaganda às avessas. Deve-se fazer o contrário do que a mandatária deposta aconselha. Se ela considera condenável o programa de concessão de ativos da União é porque a saída está correta. Nesse caminho, o Governo Temer decidiu ampliar o projeto para além da Eletrobrás. Entraram na lista aeroportos, portos e até a Casa da Moeda. Quem sabe, ao fim e ao cabo, a era das mamatas estatais ficará para trás, esquecida como um pesadelo que passou.” (Sic.)
    Boa leitura!
    Abr
    *JG

  • Claudio

    Privatizar já!

  • ariana gomes

    não é bom privatizar nada assim enche o bolso do presidente é isso que ele quer .

  • LUIZ CARLOS GOMES

    ELES TEM MESMO É QUE LUTAR PELOS OS DIREITOS DELE, ESSE PRESIDENTE QUER CORTAR TUDO PLANO DE SAUDE, NÃO DAR AUMENTO, QUER PRIVATIZAR SE ACONTECER ISSO O NOSSO DINHEIRO FICA TODO NOS BOLSOS DELES FORA TEMER E SUA CORJA TAMBÉM

  • wal

    Em quanto nossos ilustres: RENAN FILHO , RENAN PAI , BIL DE LIRA , ARTUR LIRA, FERNANDO COLLOR, MAX BELTRÃO, MAURÍCIO QUINTELA, NIVALDO ALBUQUERQUE, lutam contra seu povo ( os alagoanos ). Ainda estão sujeitos a reeleição.
    DEUS NOS ACUDAM…

  • Junior

    Privatiza a Eletrobrás e depois olha sua conta no fim do mês… $$$$$

  • Carlos

    É isso aí,Wal o é Produto Interno Bruto! Produzido por um eleitor analfabeto ou pior classe média e alta,que alimentam esta turma do atraso do desenvolvimento da Alagoas! ABAIXO O CORONELISMO

  • Wagner

    O deputado JHC também se posicionou contra a privatização da Eletrobras na câmara dos deputados em Brasília, avaliando todas as situações que são prejudiciais ao usuário Alagoano