‘Sobra’ sangue mas faltam kits de análise no Hemoal
Atualizando às 19h45:
O blog mantém o que está escrito abaixo, lamentando a posição da direção do órgão, de conformismo com uma crise que pode ser facilmente resolvida.
Se a situação da falta de sangue nas unidades públicas de saúde – incluindo o HGE – é desesperadora, o problema não se deve à baixa presença de doares no Hemoal.
Pelo contrário: só ontem compareceram cerca de cem doadores na unidade central, no Trapiche da Barra. Hoje pela manhã, foram 120.
Tem sangue, mas faltam os kits de sorologia, sem os quais não pode ser feita a análise do produto coletado pelo Hemoal.
O problema se agravou na semana passada, quando o material praticamente “sumiu” no hemocentro porque os fornecedores deixaram de fazer a entrega.
Eles reclamam, dizem os servidores do Hemoal ouvidos pelo blog, que estão sem receber o pagamento até mesmo de lotes entregues no ano passado.
A situação é cada vez mais grave.
No último final de semana, um socorro oferecido pelo Hemope, de Recife, possibilitou a realização dos exames de bolsas de sangue coletadas pela Hemoal, mas já não há kits disponíveis.
A questão é a de sempre: o problema é de gestão ou de falta de dinheiro?
O governador Renan Filho pode dar a resposta melhor do que ninguém.
A posição da Secretaria de Saúde
Em nota enviada ao blog, a Secretaria de Saúde afirma que tem mantido a aquisição regular dos kits mencionados, mas adiantou que vai investigar o que está ocorrendo atualmente.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
KITS SOROLÓGICOS DA HEMORREDE
A SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE (SESAU) INFORMA QUE OS KITS SOROLÓGICOS PARA O HEMOAL E HEMOAR VÊM SENDO ADQUIRIDOS MENSALMENTE, BEM COMO SENDO REALIZADOS PAGAMENTOS MENSAIS AOS FORNECEDORES. PORTANTO IRÁ APURAR AS DENÚNCIAS VEICULADAS, INCLUSIVE SE HOUVE DEMORA NA ENTREGA DOS KITS. ESCLARECE AINDA QUE O SETOR DE LOGÍSTICA DA SESAU VEM ATUANDO COM AFINCO PARA EVITAR O DESABASTECIMENTO DAS UNIDADES, ENQUANTO AGUARDA A CONCLUSÃO DOS PROCESSOS LICITATÓRIOS.—
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde de AL
PREZADO RICARDO MOTA, DIANTE DA PSEUDO EFICÁCIA E EFICIÊNCIA DE GESTÃO SÓ:
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!! GOVERNADOR TIRE OS EMPREGADOS DA VIÚVA E COLOQUE PESSOAS QUE DESEJAM TRABALHAR EM PROL DE ALAGOAS!!!
P/Arabutan.
Esse episódio mostra bem o que é a gestão pública brasileira: uma desgraça. A grande maioria dos servidores não se reciclam, boa parte de comissionados se resumem em chumbetas, cabos eleitorais e apadrinhados frutos de acordos políticos. Não sabem o que é planejamento, curva de demanda, controle de estoque, e tantas outras ferramentas de gestão utilizadas para tornar eficiente a administração pública.
A culpa não é da tartaruga que está na árvore.
Enquanto isso o nosso governador Renanzinho só se preocupa com o seu projeto de poder, eleger uma ruma de prefeitos nos interiores e o da capital para garantir a sua perpetuação no poder.
Quem dera um Sérgio Moro nas Alagoas…
Me parece que o caso não é de simples “gestão”, como querem alguns, muito embora reconheça que, com tanto cargo comissionado, a coisa não pode andar bem…!!! Se não há pagamento dos contratos, lógico que os fornecedores vão suspender o fornecimento do produto ou do serviço contratado… Agora, a pergunta que não quer calar é: onde foram parar os R$ 51 milhões que deixaram de ser pagos ao governo federal por conta da (ainda) não julgada ação que se encontra no STF, relativa à dívida pública do Estado? Será que só vão usar a tal verba para “obras” de infra-estrutura e construção de prédios? Logo em um ano eleitoral?… Quem é que me pode dar uma explicação?!!!!! Será que um prédio e uma estrada valem mais que a vida de muitos alagoanos?!!!!
Não aparece um político para falar pela sociedade. Está tudo pior do que era. Vejam como está o HGE, a Santa Mônica, os presídios, a Secretaria de ação Social, os consignados dos funcionários, a fome e a miséria no sertão e tantos outros desmandos.E agora lança um projeto demagógico para eleger o candidato a prefeito, que está mais sujo do que pau de galinheiro, e, ainda com dinheiro do povo( a bagatela de R$ 35.000.000,00). Cadê as autoridades constituídas deste estado?
Caro, Ricardo Mota; em se tratando de órgão público, não existe falta de Dinheiro, os impostos, entram sem pena, quem não paga, sofre as penas.
Isso é a cara do varonil: quando tem kit, não tem sangue; quando tem sangue, não tem kit; quando tem sangue e kit, não tem profissional de saúde.
“E LA NAVE VA”.
Qual a posição da Secretária? Os kits devem nem sair de processos e mais processos que são abarrotados nos “competentes” capachos do setor financeiro da SESAU.
Saudades do Teo Vilela!!!
Sigam o exemplo Sesau,da PROGESP da UNCISAL.Os porcessos andam em passos largos de tartaruga.Nossa é uma praga muita justificativa e ação que é bom zero.