O ministro Nélson Barbosa pode até ficar no cargo, mas a situação de paralisia política e econômica preocupa, mais do que nunca, a quem toma conta das finanças dos estados e dos municípios.

O secretário da Fazenda de Alagoas, George Santoro, diz que é preciso definir logo quem será o chefão da economia no Brasil para que os governadores possam adotar as suas estratégias de enfrentamento da crise:

– Que seja definido logo quem será o ministro da Fazenda. Nós dependemos dessa informação para saber as medidas que teremos de tomar. Alguns nomes propostos, no caso de uma mudança, apontam para um arrocho maior para os estados. É isso que tememos.

Santoro revelou que esta semana estará finalizando, com sua equipe, um levantamento atualizado sobre as contas da Fazenda, para que o governador Renan Filho esteja bem embasado para o embate que vem por aí, quando maio chegar: a negociação com os servidores.

Ao que parece, e pelo quadro na prefeitura de Maceió, a greve será inevitável. Pior, como sempre, para quem depende dos serviços públicos, que já são de baixa qualidade.

Governo espera negociação "pesada" com servidores
Escola Livre de Nezinho é a visão de Luciano Barbosa para a Educação?
  • PROFESSOR

    E a “REVOLUÇÃO NA EDUCAÇÃO” ????????????? Vergonhaaaa e descaso total na educação de Alagoas……isto mostra claramente o DESGOVERNO da educação no estado de Alagoas.

  • Mudança

    Para a maioria da população brasileira, a melhor saída para a crise política seria a convocação de novas eleições. Pesquisa Ibope feita entre 14 e 18 de abril mostra que 62% dos entrevistados apoiam essa opção.

    Na faixa etária entre 16 e 24 anos, o percentual chega a 70%. Foram ouvidas 2.022 pessoas em 142 municípios e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

    Também de acordo com a sondagem, 8% consideram o impeachment da presidente Dilma Rousseffe sua substituição pelo vice Michel Temerseria “a melhor forma de superar a crise política”.

    De acordo com as leis brasileiras, só podem ser realizadas novas eleições no caso de dos cargos de presidente e vice ficarem vagos. Nessa hipótese, presidente da Câmara, atualmente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), assume o comando do país até o novo pleito.

    Até o ano passado, se os cargos ficassem vagos nos dois últimos anos de mandato, seriam convocadas eleições indiretas. Porém, a reforma eleitoral mudou o prazo para os últimos seis meses. A mudança, contudo, pode ser contestada juridicamente.

    Outra forma de convocar novas eleições seria por uma emenda à Constituição, hipótese defendida por alguns parlamentares. A opção também provoca controvérsias jurídicas.

    As saídas de Dilma e Temer poderiam acontecer se os dois renunciassem, se o Congresso aprovasse o impeachment de cada um – o de Dilma está no Senado e o de Temer parado na Câmara – ou via cassação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Quatro ações investigam o uso de dinheiro público na campanha de 2014.

  • Mudança

    Em sua primeira manifestação pública depois da aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que a Casa é comandada por uma “quadrilha legislativa que implantou a agenda do caos no Brasil”

    Que cara de pau, o PT é um lixo que quer ficar a cima das leis brasileiras. Ele deveria explicar as articulações feitas por ele, permitindo um roubo jamais visto na história, os deputados que hoje ele critica, foram eleitos com apoio dele.

  • JEu

    Pois é, maio vem aí, com ou sem novo Ministro da Fazenda, o “bicho” vai pegar no funcionalismo público dos Estados e Municípios… Se o governo federal (novo ou velho) não tomar conta da situação, fazendo sua parte no corte de despesas, principalmente aquelas despesas consideradas quase que desnecessárias (como é o caso de cargos comissionados, verbas destinadas a grupos ou pessoas sem a necessária contra-partida de trabalho ou de produção agrícola, industrial, de serviços, etc, etc), que gerem emprego e renda para muitos, ou da redução de uma estrutura governamental hipertrofiada (como na União)… então, ficará muito difícil convencer quem trabalha, muitas vezes sob condições de quase total falta de meios e de ambiente adequado (como sói acontecer com o funcionalismo público nas escolas, hospitais, postos de saúde e na segurança pública) a aceitar um reajuste zero ou abaixo da inflação de 2015. Aí, não se espere compreensão e facilidades para impor uma decisão governamental… nem mesmo muita conversa sem definição… Vamos esperar para ver…

  • Paulo Rostner de Olivença

    Caro Ricardo Mota, é vergonhoso, mais um assalto a banco com o mesmo modus operandi. É inacreditável que esse tipo de assalto continue sempre às vésperas das eleições em Alagoas, sem que haja uma ação mais efetiva da inteligência da SSP para revelar os “homens de bem” que pleiteiam um cargo político.
    “Bando explode agência bancária na cidade de Campo Grande” – TNH1, hoje.

  • carlos

    Com decisão ou não o terrorismo para o servidor público continua firme e forte!