O secretário da Fazenda George Santoro teve uma intensa experiência na mesma pasta no Rio de Janeiro: era o homem destinado a cobrar os impostos dos contribuintes cariocas.

E como compara os contribuintes de lá com os contribuintes de cá?

– O que muda no Rio de Janeiro é a sofisticação na hora de sonegar.

É claro que a crítica não é generalizada – seria injusto.

Mas dá bem uma dimensão da dificuldade do Estado receber o que acha que é dele.

No último Ricardo Mota Entrevista (que você pode rever hoje à noite no TNH1), Santoro conta que no final do ano passado uma empresa “de porte nacional” tentou dar um drible na fiscalização, apontando uma queda de faturamento em dois meses seguidos:

– Bastou um telefonema e o quadro mudou.

Ele acha que ainda dá para aumentar a arrecadação do ICMS em Alagoas este ano, concentrando os esforços do fisco nos contribuintes que têm maior faturamento.

É esperar para ver.

Renandízio: Joaquim Brito vai para o Trabalho - e o vice-versa
O homem que não houve
  • SEBASTIÃO IGUATEMYR CADENA CORDEIRO

    O BUCHECHA DE BISPO I I APESAR DE SER COBRA CRIADA NO ASSUNTO ( APARENTEMENTE ) , DEVE ESTAR A PAR DAS DIFERENÇAS NO “MODUS OPERANDI” DESSES DOIS ESTADOS NO QUE CONCERNE
    ÀS ENGRENAGENS REPUBLICANAS SÓCIO-ECONÔMICAS , E AQUELAS OUTRAS QUE SE DESENVOLVEM NO SUB-
    MUNDO DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS . AMBAS , SÃO CABEÇAS DE UM TERATOLÓGICO CORPO QUE SE INSTALOU NA ALMA E NAS LEIS “DESTEPAÍS” , DESDE A SUA DESCOBERTA . . .

  • JEu

    Aí está um problema que existe desde que se inventou o imposto (cujas origens se perde no tempo), pois desde as primeiras tem-se notícias de que desde as primeiras civilizações existem privilégios para as classes abastadas enquanto se cobram impostos escorchantes das classes desvalidas…. até quando, meu Deus!…

  • Amaro do Ferrão

    Sr jornalista o aumento do IPVA não foi de 3% mais de 13%. O carioca é esperto,mas alagoano não é bobo.