É verdade que o governador Renan Filho criou uma nova forma de governar, valorizando cada ato dos seus secretários, como já dissemos aqui.

Por exemplo: atender um assessor vira “um marco” – se registrado na agenda do titular da pasta -, o que vai contar na nota dada pelo governador.

É uma aritmética que não parece muito complicada e traz até alguma justiça, nesses tempos em que a qualidade das ações governamentais está prejudicada pela falta de dinheiro.

No final das contas, a reforma do secretariado, de pequena dimensão – apesar de especulada desde o ano passado –, pode evitar algumas injustiças.

Se não há recursos, nem locais nem federais, não há como cobrar ações concretas de pastas inexpressivas.
O caso de Cláudia Petuba, que deve ficar nos Esportes, é emblemático. Ela não tem dinheiro para nada e não consegue atender as demandas mínimas da área para a qual está voltada.

Ela permanece no cargo, já garantiu a assessoria do governador Renan Filho, evitando desgastar uma relação histórica entre o PC do B, partido da secretária, e a família Calheiros – ambos sempre fizeram política juntos (e assim continuam).

O mesmo raciocínio vale para outros secretários que o leitor deste blog nem lembra que estão na equipe de Renan Filho.

Criação artística e literária até se faz sem dinheiro; políticas públicas, não.

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  • JEu

    Será? Se fosse reduzido os gastos com propaganda governamental talvez sobrasse “algum” para essas pastas “inexpressivas”… muito embora esporte e lazer é algo importante para as crianças e para os jovens… evitaria que “alguns” não fossem para a cadeia ou fossem assassinados… Creio que uma boa parte da “falta de dinheiro” é questão de “escolha” de gastos da administração pública… Se é para fazer algo, é de um jeito; se é para aparecer, é de outro… e assim vai…