A Assembleia Legislativa inicia os seus trabalhos do ano em 16 de fevereiro, uma terça-feira.

Para o governador Renan Filho há, pelo menos, uma boa notícia: ele terá nada menos do que 26 deputados na bancada de situação, com apenas um oposicionista – o tucano Rodrigo Cunha.

É uma situação bem diferente da que ocorreu em 2015, quando ele iniciou o governo. Então, Filho tinha 16 deputados confirmados na sua base de apoio na Casa de Tavares Bastos, o que ele reverteria facilmente, pelo seu histórico familiar.

O problema que se anunciava em fevereiro do ano passado era a dobradinha Antônio Albuquerque-Marcelo Victor (além de Francisco Tenório).

Hoje, os dois parlamentares, que dominam como poucos o Regimento Interno do Legislativo Estadual, já formam na base aliada do Palácio República dos Palmares.

AA tem o apoio declarado do governador à candidatura do seu filho Arthur para a prefeitura de Limoeiro de Anadia e Marcelo Victor espera o mesmo, só que para a sua própria candidatura em Rio Largo.

Há de se ressaltar, por justiça, que a deputada Jó Rodrigues, do DEM, tem sido uma voz independente na Assembleia, embora votando majoritariamente com o Palácio.

Receita e duodécimos  

O ano de 2016 não será dos mais fáceis para o governador, principalmente pela expectativa de queda da arrecadação, no primeiro trimestre, proveniente de Brasília.

Renan Filho já tem dito que não terá condições de conceder qualquer reajuste aos servidores públicos este ano, com a exceção da PM, dentro do que já está acordado.

Céu de brigadeiro para RF?

Nem tanto.

O orçamento para 2016 ainda não está fechado e depende ainda dos demais poderes e órgãos que recebem duodécimo: todos querem um aumento do repasse do Executivo acima do que foi proposto pelo governo.

Este já se apresenta como o entrave inicial à harmonia dos três poderes.

É esperar que o conhecimento atávico do governador possa, mais uma vez, encontrar uma solução.

A volta do Doze e Dez 

O Doze e Dez Notícias, na Pajuçara FM, e o Ponto Crítico, na TV Pajuçara, retornam nesta quarta-feira.

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  • JEu

    É certo que existe uma especulação pela diminuição dos repasses federais para os Estados, neste ano. Porém, é preciso considerar que houve, e continua acontecendo, aumento de impostos (os mais recentes sobre cigarros, chocolate e sorvete) da União e o Estado começa a arrecadar com impostos maiores sobre combustíveis e serviços de telecomunicações (o que não é pouca coisa). Além do mais, como é que o governador pode dizer que não tem como conceder o reajuste previsto na lei, se tem nomeado concursados (UNCISAL, por exemplo) e para a PM (reserva técnica), além de garantir a convocação, ainda neste ano, para o CBM/AL e para a PC? Talvez a coisa seja apenas mais uma “jogada” (e brilhante, por sinal) para “aparecer” mais uma vez na mídia local e nacional como o “melhor” governador do Brasil….

  • Há Lagoas

    Sem oposição não existe democracia, e isto é extremamente perigoso!
    A dificuldade do próprio governo é reconhecer que não é “um fim em si mesmo”! Tarefa difícil para qualquer gestor.
    Precisamos aprender o que é democracia, ou continuaremos a pagar um alto preço.

  • Roberto Lisboa

    O senhor deveria se informar melhor do que se passa na Assembleia Legislativa. O governador não tem apenas um ou dois contra seus interesses… Existem Deputados que são independentes, como acredito que deve ser um parlamentar, independente! Até porque o que for de positivo para o Estado, e for do entendimento do próprio parlamentar de “oposição ou independente” porque não votar a favor?!
    P.S. Não tenho ligação com nenhum deputado.

  • Bel

    É PORQUE ELES GOSTAM DEMAIS DO RENANZINHO.

  • viajante

    AA deveria era estar preso, mas politico que tem mui amigos na justiça e na mídia faz o que quer e ainda e chamado de “doutor”

  • flexaldecima

    Boa noite, meu caro Ricardo,vc já ouviu dizer que toda unanimidade e”burra”?acho uma diferença muito grande, mas; acho que o Renan governador está se esforçando, vamos dá a Cesar o que é de Cesar, que Deus o ilumine.