Renan pai negocia ajuda a Dilma para beneficiar o Filho

O governador Renan Filho levou também alguma esperança para Brasília.

Ele recebeu a sinalização de que pode, sim, ter um tratamento mais “carinhoso” do Palácio do Planalto, desde que Renan pai diminua a pancada na presidente Dilma Rousseff, em momento recorde de impopularidade.

Mas não bastam as palavras – que não deverão ser replicadas com tanta intensidade. O presidente do Senado há de ter zelo com a pauta da Casa, sempre na iminência de provocar alguma explosão no Planalto Central.

Dois ministros entraram no circuito para propor uma trégua com Renan pai em benefício de Renan Filho: Joaquim Levy (ele mesmo, o homem de gelo) e Henrique Alves, ex-presidente da Câmara e hoje do jeito que gosta – no Turismo (tomou a cadeira de Vinícius Lages).

A nova estratégia, com a qual o senador teria concordado, foi comunicada aos demais integrantes graúdos da família Calheiros, na última segunda-feira. A reunião pôs em torno da mesa o pai, o filho e o tio Olavo.

Entre outros “benefícios” do pacote de bondades (?) estaria a liberação de uma empréstimo salvador, que o governador namora como um menino em fase de intensos hormônios (isto é uma metáfora.)

Lá em Brasília, já agora, Filho vai tomar o pulso dos novos aliados dentro do governo. Ele e o pai têm um argumento bastante razoável: Alagoas é pequeno demais, se comparado aos grandes “mendigos” da República. O pouco que se dê para essas bandas, se bem gerido pode ter mais repercussão.

Pode ser.