Ele nunca existiu. Nunca ninguém lhe deu vida com reconhecimento em cartório. Foi um aborto institucional, e nada mais do que isso.

Trato aqui, caros e caras internautas, do relatório da Auditoria do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, feito em 2008, na folha de pessoal da Assembleia Legislativa.

Vivíamos a efervescência da saudosa Operação Taturana, da Polícia Federal, quando o então presidente do TC, conselheiro Isnaldo Bulhões, publicou no Diário Oficial a sua decisão de realizar o trabalho que dele se esperava.

A portaria 005/2008 era datada de 19 de fevereiro daquele ano.

A Comissão responsável pela auditoria era chefiada pelo procurador Moacydes Caparica, com o auxílio luxuoso do também procurador Roberto Lúcio Palmeira Rodrigues e dos técnicos Dário Cesar Barbosa da Silva, Maria de Fátima de Santana e Marcos Benigno de Oliveira Maia.

Por diversas vezes, eu solicitei o relatório da auditoria do TC. Nunca a recebi e desconheçoi que alguém da imprensa a tenha em mãos.

Finalmente agora, depois de um novo pedido ao TC, através do conselheiro-presidente Otávio Lessa, me veio uma resposta oficial: não há relatório.

O documento

De acordo com o documento recebido por este blog, assinado pelo procurador Roberto Lúcio Palmeira Rodrigues e encaminhado ao presidente do TC Otávio Lessa, “não há corpo, não há crime”.

O que diz ele:

“A Inspeção levada a efeito na Assembleia Legislativa restou inconclusa, face a não confrontação dos dados coletados em CD com as fichas funcionais dos servidores daquele Poder. Impõem-se afirmar que não foram verificados os processos de aposentadorias, mormente carecer a Equipe de pessoal especializado para este fim”.

Resumindo: as informações foram coletadas, mas delas nada foi extraído – oficialmente, pelo menos.

Nem tudo está perdido, porém.

No mesmo ofício, datado de 06 de abril de 2015 – ao presidente do TC, repito – o procurador afirma que marcou uma reunião para o dia 13 último “com o propósito de ultimar providências quanto à elaboração do Relatório”.

Pergunta: o corpo vai aparecer?

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  • Momento de Reflexão

    QUE DESPERTAS?

    O conquistador de glórias sanguinolentas espalha terror e ruínas por onde passa.

    O político astucioso semeia desconfiança.

    O juiz parcial acorda o medo destrutivo.

    O revoltado espalha nuvens de veneno.

    O maledicente esparge disposições más.

    O galhofeiro inspira histórias hilariantes.

    O caluniador estende fios de trevas por onde trilha e o mentiroso deixa perturbação e insegurança ao redor dos próprios passos.

    Todos nós, através dos pensamentos, das palavras e dos atos, criamos atmosfera pessoal, que nos identifica aos olhos alheios.

    A sombra do apóstolo Simão Pedro era disputada pelos sofredores, que tinham nele esperança e alívio, reconforto e alegria.

    Examina os assuntos e as atitudes que a tua presença desperta nos outros.

    Com atenção, descobrirás a qualidade de tua sombra. E, se estás interessado em adquirir os valores iluminativos com Jesus, será fácil descobrires as próprias deficiências e corrigi-las.

    .Emmanuel / Médium Chico Xavier
    Livro: Pão Nosso (extrato) – Ed. FEB

  • Romão

    Ricardo, você quis dizer: 06.04.2015, né?
    Pois bem, 2008 para 2017 dá 7 anos… Biblicamente, sete é o número da perfeição de Deus… Mundanamente, é o número da mentira, que tem tudo a ver com muitos que são parte desse TC…! E esses são os tidos “nobres” , “doutores” e “homens de bem” do poder público… Aaafff!!!

  • Vergonha nacional!

    Esse TC é na verdade o Tribunal Faz de Conta!

  • alberto

    Faz o quê mesmo o Tribunal de Contas de Alagoas? kkkkkkk

  • WELLINGTON

    PODEM FECHAR A PORTA DAQUILO QUE CHAMAM DE TCE/AL. AQUILO É MAIS UM ÓRGÃO “DESMORALIZADO” DO ESTADO QUE NÃO TEM UTILIDADE DE NADA EM ALAGOAS E SERVE APENAS PARA MANTER AS REGALIAS DE POUCOS E SER USADO COMO MOEDA DE TROCA ELEITOREIRA. TENHO NOJO DISSO QUE ACONTECE SEMPRE EM ALAGOAS.
    A ÚNICA SOLUÇÃO É MUDAR E REALIZAR CONCURSO PARA CONSELHEIRO E MANDAR AQUELA CAMBADA EMBORA. JÁ COMERAM DEMAIS… 99.9% DOS CONSELHEIROS TEM “PASSADO” NEBULOSOS NA JUSTIÇA.
    CONFIRAM POR FAVOR QUEM TIVER DÚVIDAS PARA CORRIGIR O PERCENTUAL…

  • Arthur

    Jogo de cartas marcadas! Ninguém sabe qual instituição é a mais suja em Alagoas.
    Dá nojo!!!!

  • JEu

    Eu acho que o tal “parecer”, de tanto “padecer” da espera, vai mesmo é “desa-parecer”….! Só mesmo esse TC/AL para fazer alguma coisa contra o pessoal lá da ALE… é tudo farinha do mesmo saco (com raríssimas exceções)…

  • WAL

    Estão todos dominados…
    VOTO NULO À DÉCADA…

  • OCIOSIDADE

    Mota: Quando inventaram as palavras: ociosidade, inoperância, malandragem, etc.. profetizaram que um dia seria criada uma sinecura chamada de “Tribuná do faz de Conta”. Infelizmente sustentamos essa corja de vagabundos !

  • JEu

    O que parece é que o tal “parecer” depois de “padecer” de tamanha espera, vai mesmo é “desa-parecer”…!

  • ARTUR

    Como fiscalizar se a grande maioria dos conselheiros vieram de lá, assim é fiscalizar eles mesmos.

  • Luis Silva

    Infelizmente o Brasil está com os seus Poderes carcomidos pela ganância desenfreada gerando a corrupção(é o câncer imoral sem cura). E parece que Alagoas é pior ainda.São Poderes elameados entre eles mesmos, com raríssimas exceções de alguns homens de bem,que não concordam com estas coisas. Tanto desvio de dinheiro na Assembleia e o que foi que deu até agora? e os desvios no TC?. Nas Prefeituras?. Na verdade, não falta dinheiro. O que falta é Justiça e Vergonha. Por isso, que estamos vivendo tanta calamidade pública: segurança, saúde, educação, moradia, estradas, etc,etc,,,,,,,O povo deveria ir à rua para exigir o julgamento e a devolução desse dinheiro para ser aplicado no serviço público.

  • Roberta Lins e Silva

    Se alguém quer conhecer o descalabro dos servidores da Assembleia, basta ler os pareceres daquele procurador Dr Ferrario. É referência aqui no centro de estudos administrativos. Não precisa auditoria, basta lê-los para constatar a série de absurdo no funcionalismo. Estranha-se que o MP até hoje não tenha feito nada.