O senador Renan Calheiros fez questão de dar publicidade a sua ausência no jantar da presidente Dilma Rousseff com o PMDB. Teve até nota oficial.

E a notícia ganhou a mídia nacional.

É mais um recado “para fora” do que para o governo. Este já tem ouvido de Calheiros a insatisfação dele e do seu partido.

Em um momento em que o Planalto está fragilizado, em função das medidas econômicas “malvadas”, é quando a base governista pode avançar para conseguir o bem e o mal.

No caso do presidente do Senado, está dito, há queixas quanto à participação na direção da Petrobras, perdida em meio ao escândalo em curso.

No plano local, o dinheiro escasso deve trazer prejuízos políticos graves para o governador Renan Filho e, evidentemente, para ele próprio.

Ele sabe que essas coisas se resolvem mais facilmente em um jantar a dois, longe da multidão que quer ser fotografada e filmada para aparecer na mídia – coisa do baixo clero.

Chico Tenório: "Luciano Barbosa não pensa nas pessoas, só em números"
Reunião do MP revelou nomes dos conselheiros do TC na Rodoleiro
  • Jorge

    Esse governo PTista é refém de todo mundo!!!

  • Há Lagoas

    Fisiologismo puro!
    E o pior é que temos que concordar com isso, pelo bem de nosso próprio Estado.
    O futuro de Alagoas está atrelado ao desempenho político dos Rena’s… Por “amor” ao filho, o presidente do Senado vai priorizar Alagoas!

  • Gustavo Lima

    Caro Ricardo Mota, Esse contrato com a empresa de vigilância Vital é totalmente ilegal por três motivos: primeiro, é inquestionável que o contrato lesa os cofres público pois são 23 milhões de reais para custear um serviço com apenas 360 vigilantes, o que é absurdo o lucro. Segundo o contrato viola o decreto previdencial 2.271/97 que diz no seu parágrafo 2° do artigo primeiro que não poderão ser objeto de execução indireta as atividades inerentes às categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em contrário ou quando se tratar de cargo extinto, total ou parcialmente, no âmbito do quadro geral de pessoal. No entanto esse contrato passa por cima deste dispositivo de lei, pois existem servidores concursados na pasta da educação que exercem essa função que são os vigias de escolas, os quais foram afastados para a entrada dessa empresa, ficando os mesmo em vários locais e muitos foram desviados de suas funções por falta de cargo para ocuparem, o que se caracteriza mais um prejuízo ao erário público. Terceiro, a justificativa da licitação da contratação desse serviço também é ilegal, pois a mesma alega que o serviço é para atender as escolas que se encontram localizadas em locais de risco, as quais sofrem com Furtos e com a ação de vândalos, mas o que se verificou no contrato foi o contrário, todas as escolas independente da localização ou situação foram alocados vigilantes dessa empresa, unidades que estão em áreas seguras e que nunca sofreram nenhuma violação ou dano ao seu patrimônio, ou seja,sem ocorrência policial, portanto, mais uma transgressão da legislação.