Pode estar perto do final – ou quase – uma novela alagoana que se arrasta desde 2008, com capítulos dolorosos, idas e vindas e embates de gigantes.

Ontem, o juiz da Comarca de Coruripe, Mauro Baldini, que tem se dedicado de forma quase integral ao caso, publicou uma sentença determinando a venda dos bens do Grupo JL (Usina Laginha), para que possam ser quitados os débitos acumulados pelo que já foi o maior império empresarial do estado de Alagoas, com ramificação significativa em Minas Gerais.

A expectativa do magistrado, que não pode precisar um prazo para o encerramento da questão judicial, é de que em até 60 dias todo o processo seja concluído, chegando-se, enfim, à abertura das “propostas fechadas” – de acordo com que está previsto na Lei de Falências – para a aquisição dos “três lotes” dos bens do Grupo JL que serão vendidos.

Primeiro:
– Usina Uruba
– Usina Laginha
– Usina Guaxuma

Segundo:
– Usina Vale do Paraíba (MG)
– Usina Triálcool (MG)
(Em bloco, de acordo com a manifestação do MP)

Terceiro:
– Escritório Central (Maceió)
– Aeronave prefixo PT – RVT
(Alienação individual)

Estima-se que a venda dos bens acima mencionados deve render algo próximo a R$ 2 bi, o que pode variar em função da deterioração do patrimônio ou das condições do mercado.

A dívida do grupo empresarial chega aos R$ 2 bi.

É importante ressaltar que os primeiros a receber o que têm direito, frisa o juiz Mauro Baldini, serão os trabalhadores.
Como o magistrado afirma de forma contundente na sua decisão, datada de 19 de fevereiro, é importante que todos tomem consciência de que não vigora mais a “recuperação judicial”, que começou lá em 2008 – o processo agora é de falência irreversível.

Caberá ao administrador da massa falida a publicação do edital para a venda das empresas e bens do Grupo JL.

Leituras.com, domingo, na TV Pajuçara
Como a bancada de Alagoas votará a correção da tabela do IR?
  • Sérgio Rodrigues dos Santos

    O seriado voltou a ter destaque novamente com o novo titulo ” VALE APENA VER DE NOVO “É lamentável que esse seriado nunca aparece com enrendo diferente sempre é a mesma coisa.

  • Credor – ex-funcionário

    Espero que seja resolvido o mais breve possível, antes que vire uma verdadeira sucata, pois a cada dia que passa a situação dos credores só piora.

  • Rogerio Veras de Oliveia

    O grande gestor das suas empresas, foi enveredar por uma área que pouco conhecia e se mal foi a tal da politica

  • Rogerio Veras de Oliveira

    E agora José ou João Lyra. acabou o império construído ao longo de décadas, foi a tal da política o causador de toda essa situação que pena, eu que já fui um colaborador deste grupo.

  • IVANILDO NASCIMENTO BATISTA

    Não deixa de ser boa ótima notícia, para aqueles que dependiam integralmente do grupo para sobreviver. É uma pena o que aconteceu com esse “império empresarial”. Nada justifica a incompetência dos que tiveram a oportunidade de dirigi-lo, permitindo que chegasse a esse ponto. Pena que quem mais sofre com tudo isso são os colaboradores que estão até hoje sem seus salários e os diversos fornecedores do grupo, assim como a economia das comunidades em volta desses empreendimentos.

  • NADO

    ISSO PODE DURAR ANOS E ATÉ DÉCADAS. ELE PODE RECORRER E ISSO NO BRASIL DEMORA MUITO.

  • luiz henrique medeiros quirino

    agora vamos vence essa batalha que a dois anos venho esperando pela minha indenização do grupo jl

  • Silvia

    Eita, Carmot, acabou tudo. Que pé-frio!

  • nada nada

    aqui se faz aqui se paga, nada mais justo, nunca pagou nada a ninguém, calote em cima de calote.

  • Enrico Castelazzi

    Força “Dotô Jão”, estamos contigo nessa.

  • ELUZIAMARIA CORREIA CORDEIRO

    Força e coragem João! Eu sei que vc tem. Deus é maior que tudo isso! (é necessário reconhecer que os trabalhadores precisam receber)

  • Jorge Fernando

    É lamentável tudo isso foi uma grande perda para o nosso Estado e grandes consequências vieram e ainda virão. Muitas vezes ficamos a nos perguntar como é que isso foi possível? O que na verdade está por traz de tudo isso? Foi realmente a sede pela politica? Foi um juízo da parte de Deus? São respostas que os tribunais não consegue nos dá muito menos o silencio daqueles que representava o grupo. Um homem altamente experiente e competente a prova disso foi o império conquistado não ter a visão necessária para enxergar que uma grande e fatal armadilha estava na sua frente.

  • André Luiz Amorim

    É uma pena que o Grupo João chegou ao fim. Tive o privilégio de ser um dos fornecedores até o último momento eo o grupo sempre será lembrado como MEU MELHOR CLIENTES. Obrigado e sempre terá um recomeço Dr. João Lyra como sempre será lembrado.

  • tania

    Acabou o dinheiro para pagar empregados e fornecedores, o do JL tá bem guardado e ele continua com seu vidão…rssss

  • Ricardo Prado

    Seria bom que a justiça agisse dessa forma com áquelas figurinhas carimbadas, envolvidas com as operações ” taturana, gabiru, etc….. Derrubar o que já tá caído e fácil, até eu, em minha ignorância, derrubaria.
    Eita, Brasil!!!!!!!!!!

  • Lyra sacuno

    quantos empregos acabaram, por causa de sangue sugas que se aproveitaram do veio lyra para afundá-lo primeiro politicas e segundo laraps internos.. é uma pena saber que milhares de pessoas vão ficar desempregados, mas as laranjas vão se dar de bem. será ? hahahaha

  • Sara

    O setor sucroalcooleiro está passando a pior crise da história,e misturar com política não teria outro final.Esse setor, já perdeu mais de 60 mil empregos,e não sabemos quantos outros milhares perderão seu empregos também.Brasil,país das promessas não cumpridas,lamentável!!

  • Ex Colaborador

    Que Deus ilumine a família Lyra, para que não venham recorrer, sobre a determinação do Juiz da Comarca de Coruripe. Se isto ocorrer, os bens serão cada vez mais desvalorizados e os investidores estrangeiros irão optar por outras unidades localizadas, principalmente, Centro/Sul do país. As terras onde estão localizadas as unidades do Sudeste, são as melhores, quando comparadas com as demais. Daí, o interesse”será agora, ou nunca”. Com certeza os investidores partirão pra aquisição de outras unidades,
    caso haja algum tipo de impedimento.
    Neste momento, o mais importante é a retomada dos empregos e a, consequente, salvação das cidades detentoras
    das unidades.

  • Justiça Célere!

    Que se venda logo e outros assumam e gerem empregos novamente!! Que a Justiça seja célere e se dedique ao máximo a esse processo( antes que se deteriore tudo a exemplo da Usina São Simeão e outras) tendo em vista que está em jogo aí boa parte da economia do estado!!

  • ErnestoMG

    Só um Juiz que não seja de AL pra tomar essa decisão. Vamos ver se o tribunal de lá não reforma!.AL É AL!

  • Daniel

    Realmente já estava mais do que na hora, ô justiça lenta ! Por falar em justiça nao entendi essa decisão do Desembargador de devolver o cargo ao prefeito de Joaquim Gomes alegando que os meios de investigação nao foram corretos, mas roubar o povo e subornar vereadores é correto? Santa paciência! Isso que dá termos desembargadores, conselheiros, ministros do STF por indicação política. Esse sistema está ultrapassado e altamente prejudicial a sociedade de bem! Tá aí o exemplo de Melina!

  • Antônio Carlos de Almeida Barbosa

    Prezado Mota, o desejo inconsciente do JL foi atendido, ou seja, a quebra do seu império econômico. As empresas eram rentavéis, o negócio era bom. Não se recuperou por que não quis. Ao contrário, trabalhou para a falência ser concretizada. Uma pena. Não pensou JL na questão social dos trabalhadores, credores e das cidades circunvizinhas as cinco unidades industrias. Lamentável. Quanto ao judiciário, não tinha outro caminho, apesar que poderia a falência ter sido decretado mais cedo. Assim, o prejuízo teria sido menor para os credores.

  • Laura

    A tal da Carmot é pé-frio mesmo. Onde encosta, o negócio desanda. Bicha azarenta danada!

  • JAOliveira

    É lamentável o ponto que chegou o maior grupo empresarial de Alagoas, se tivesse agido antes, vendido uma usina ou no máximo duas, provavelmente tinha resolvido o problema e tinha se recuperado.

  • JAOliveira

    Donald Trump nos EUA, quebrou 4 vezes e se recuperou, no Brasil se um empresário quebrar uma vez, é bye bye. Aqui no Brasil ninguém estende a mão pra ninguém.

  • JAOliveira

    Mesmo com todos os seus defeitos do empresário, eu estava torcendo que ele se recuperasse, mas não teve habilidades para tal.

  • wal

    Uma piza boa de cipó fogo no lombo deste anti-cristo.
    Quer ser maior do que o criador ( CRISTO ).

  • Ex colaborador

    Lamentável. Mas todos sabiam que o Dr. João não ouvia ninguém. Para ele só valia a sua cabeça e pronto. Seus colaboradores eram figuras decorativas, ainda que fossem de excelente nível técnico eram substituidos e descartados friamente, de público, sem a menor comiseração. Dr. João adorava este ritual. Depois, botou milhões de reais na política, num processo continuo de descapitalização das suas empresas. O culpado por tudo foi ele mesmo. Os conselhos dos seus diretores e gerentes jamais eram ouvidos. Na verdade nunca se portou como um empresário moderno e com competência para gerir as empresas no século XXI. É lamentável, mas concordo plenamente com o despacho do juiz, somente uma capitalização importante de recursos poderá dar andamento às operações das usinas. João Lyra fez e ele mesmo quebrou o seu negócio, aliás, como ele mesmo manifestou este desejo de forma bem explícita e pública. De qualquer firma, acredito que tudo será melhor daqui para a frente.

  • Antônio Carlos de Almeida Barbosa

    Prezado Mota, a falência foi decretada tarde. Na atualidade, o patrimônio perdeu seu valor. Comprar as usinas com seu parque industrial, o setor está em retração, parado, nenhum grupo tem interesse em comprar usinas ou construí-las. Quando das vendas dos ativos, somente dará para pagar os ex empregados no limite de 150 salários mínimos de forma individualizada que fazem parte da primeira classe. Os Bancos receberão todo o seu crédito, participantes da segunda classe. O Estado na terceira classe (impostos, taxas e contribuições) acredito que não receberá seu crédito. Infelizmente, os da quarta classe, que são os credores gerais (quirografários): fornecedores de cana, de peças, combustíveis, comércio, prestadores de serviços……. lamentavelmente ficarão vendo o horizonte e lamentando os negócios realizados com o Grupo JL. A decisão em 2009 na assembleia de credores pela não falência, foi política, sendo padrinho o Presidente Lula, que determinou que o BNDES, Banco do Brasil e Banco do Nordeste, votassem pela Recuperação Judicial proposta pelo JL, que foi salvo por 0,7% (zero vírgula sete por cento dos votos na assembleia). Pois daí, passou a ter a lerdeza da justiça, conivência do Administrador Judicial, e assim, passaram-se mais cinco longos anos de dilapidação do patrimônio do Grupo, para beneficiar alguns e desgraça de milhares de pessoas. Só sei que foi assim.

  • iracy alves

    c/ toda certeza, E L E Z I N H O não está pobre…

  • o pensador

    Qual a justificativa para a não inclusão da Concessionaria MAPEL ( uma empresa do GRUPO JL), não esta relacionada na massa falida???

  • Jaqueline farias

    Amem!! Q Deus abençoe, e que dessa vez o trabalhadores recebam seus direitos trabalhista!!,