A consequência imediata da decisão do TSE, reduzindo o número de vagas na Câmara Federal – para Alagoas – e na Assembleia Legislativa é o aumento do coeficiente eleitoral, nas duas disputas.

(Lembrando: o quociente eleitoral é o número de votos necessário para eleger um parlamentar – estadual ou federal).

Os cálculos dos especialistas na matéria apontam que cada coligação proporcional precisaria de 170 mil votos para conquistar uma cadeira na Câmara Federal.

De ontem para hoje, celeremente, este número subiu para 200 mil. Só a partir de então um partido ou coligação entra no jogo para valer.

No caso da Assembleia, os números também são expressivos: o mínimo passa de 60 mil para 70 mil votos, garantindo a eleição de um deputado, pelo menos.

É claro que isso não é aritmética pura e simples: depende do número de votos válidos, por exemplo.

Vai haver, inevitavelmente, uma nova arrumação nas coligações proporcionais. Quem já contava com o ovo na cloaca terá de pensar em uma nova dieta, menos calórica.

Outra consequência: os candidatos majoritários sentirão diretamente as mudanças que se anunciam na disputa proporcional. É possível – e já há sinais neste sentido – que algumas legendas migrem de lado, sem nem ao menos perguntar: “Foi bom pra você?”

Desde ontem à noite, varando a madrugada de hoje, encontros em hotéis da orla mantiveram insones vários caciques da política local.

O mais profissional de todo, lá de Brasília – o senador Calheiros, é claro – mandou o recado para a sua tropa: “Falem baixo, não façam alarde, não provoquem pânico”.

É uma iniciativa inteligente, desde que consideremos que o instinto de sobrevivência no meio terceirize o suicídio político.

Decisão do TSE empurra Almeida para disputa de estadual
TSE confirma: Alagoas perde uma vaga de deputado federal este ano
  • João Bosco de Castro

    Luz vermelha acesa no Chapão! Rosinha da Adefal, sem o mala sem alça do Marco Toledo, está atravessando a ponte em direção à coligação do Palácio. Tem seguidores…

  • EDSON DE O. PEIXOTO FILHO

    DESCULPE CARO RICARDO . O COMENTÁRIO É RELACIONADO COM O ACIDENTE DE HOJE NA DEPUTADO JOSÉ LAGES, ESTÁ CLARO QUE ESSA AVENIDA PRECISA SER MÃO ÚNICA. MORO NESSA ESQUINA E OS ACIDENTES SÃO CONSTANTE. CERTAMENTE OS RESPONSÁVEIS AGUARDAM MORTES PARA TOMAR PROVIDÊNCIAS.

  • EITA RAPOZONA!

    ESSE RENAN É UMA RAPOZONA MESMO!ATÉ QUANDO DIFICULTA PARA OS CANDIDATOS NA PROPORCIONAL,ELE QUER DA UM JEITO PARA NINGUÉM MEXER NAQUILO QUE O SENADOR MONTOU.EU ODEIO ESSE CARA,ODEIO MESMO!EU TEREI O PRAZER DE OUVIR QUE O FILHO DELE PERDEU PARA ALGUÉM,NÃO SUPORTO ESSE BIU,MAS AINDA PREFIRO QUE ELE GANHE DO QUE ESSE RENAN.MEUS CANDIDATO SERÃO EDUARDO PRESIDENTE,BIU GOVERNADOR,HELOISA SENADORA E NA PROPORCIONAL VOU VOTAR NA LEGENDA DO PSOL

  • WAL

    É hora dos srs: GALEGO DO VENENO, e PALHAÇO PIRULITO, tentarem uma vaga no governo ou no senado…

  • Sem representação.

    Tem como ficar sem eleger ninguém? Seria a melhor coisa para o Estado.

  • mario jorge

    não existe ninquem perfeito,aqueles que ver imperfeição nos outro e por que não conhece a sua,por que não existe o certo ou errado,o que e certo para voce e errado para o outro,atire a primeira pedra quem for certo,abençõe a todos e a tudo e seras abençoado,por que não se planta espinho e colhe flõres.

  • Alexandre Aciolly

    Quem for fraco que se quebre, agora o jogo ficou ainda mais interessante.

  • otio

    QUE MARAVILHA,4 MALAS A MENOS….

  • Aparício Macedo

    Alegria de alagoano babaca é assim: feliz da vida porque o seu Estado perde vaga de parlamentares, vagas que irão para outros Estados, uma vez que o número de federais continuará de 513. A luta deveria ser de reduzir o custo dos nossos parlamentos. Meu Deus quanta idiotice.

  • marcelo

    Tem deputados e senadores demais. Bastaria 1 de cada e pronto!