Porta-voz do Chapão, Celso Luiz retoma o caminho do poder
Quem conhece o prefeito Celso Luiz, de Canapi, sabe que ele é um animal político nato.
Seu vocabulário tem a palavra “poder” como centro de qualquer sentença.
Foi para isso que foi criado e é para isso que vive.
Mais do que a Operação Taturana, da PF, que o apontou como um dos cabeças da ORCRIM – Organização Criminosa – que teria desviado mais que R$ 300 milhões dos cofre públicos estaduais, Celso Luiz viu a sua carreira política ir de ladeira abaixo quando perdeu a eleição ao governo do Estado, em 2006 (era o vice do derrotado JL).
Ele tenta fazer o caminho de retorno ao centro do poder.
Conseguiu voltar ao começo, elegendo-se prefeito da pequenina e pobre Canapi, de onde tira a força para estar entre os grandes.
No Chapão 2014 ele ganhou o papel de porta-voz junto aos seus colegas prefeitos que formam na oposição a Vilela.
É a ele que cabe o discurso – com os recursos de oratória de que dispõe – mais duros contra o governo do Estado. E por ser considerado “de confiança”, é quem negocia com as lideranças interioranas os bônus de compor na oposição local.
Se já teve de enfrentar Collor, em 2002, apoiando Lessa – que o fez vice-rei quando era governador -, agora está com Collor ao lado de Lessa. Uma posição confortável.
E um detalhe importante nessa trajetória recente: mesmo longe da Casa de Tavares Bastos, ainda é chamado pelos ex-colegas em momentos de crise, inclusive quando estouram novos escândalos por lá.
O prefeito de Canapi acumulou experiência política, aprendeu com a derrota, e ainda que tenha arroubos de “coronel sertanejo”, deve ser um nome fundamental para a consolidação do Chapão 2014.
Pode ser obrigado, no entanto, a entrar numa bola dividida: se o grupo oposicionista formar o Chapão A e o Chapão do B.
Aí será a vez de decidir: ficará com Calheiros ou com a dobradinha Collor/Lessa?
A resposta vale um Detran.
a palavra de ordem de muitos políticos é “não importa que esta do meu lado, o que importa e que EU ganhe”.
E um Detran vale muito!
é o fim da picada !!
Deus nos salvem!!
Quantas gerações de eleitores ainda serão necessárias surgir para que prevaleça o voto de opinião, e não o voto comprado e apadrinhado? A resposta depende do investimento em educação e do acesso aos meios de informação. Vale sempre lembrar que as pessoas, em geral, têm a memória curta, muito curta (dura menos de 4 anos).
Que bom que Celso está com Collor no chapão. Agora sim essa união vai ser boa para o estado.
Infelizmente temos um povo que briga pelo o seu time do coração e até mata e passa fome!Mas na hora de votar esquece à saúde,educação,segurança e diz pra quer mudar!!