A resistência maior ao acordo firmado ontem à noite entre as lideranças militares e o governo do Estado encontra-se, hoje, no Corpo de Bombeiros.

Motivo: as medidas administrativas anunciadas por Vilela não contemplam, na medida aguardada, a corporação.

Lembrando que as propostas apresentadas foram aprovadas por unanimidade por todos os dirigentes das entidades militares, às quais se agregou o ex-presidente da CUT, Izac Jackson.

A assembleia, em seguida, mostrou o tamanho do desacordo entre lideranças e bases – ainda que parcial.

Uma nova assembleia, hoje pela manhã, vai definir uma posição com mais clareza.

Uma nota oficial do Grupo JL /o blog responde
PM: acordo vai custar R$ 6,5 milhões/mês
  • bel

    ELES JÁ ESTÃO QUERENDO DEMAIS. DAQUI A POUCO ESTÃO GANHANDO MAIS QUE O PRÓPRIO GOVERNADOR. CHEGA!!!!!

  • Pedro

    Os bombeiros tem sua opinião, mas a decisão pela manutenção da operação padrão rejeitando a proposta do governo foi um desejo da grande maioria que estava em frente ao palácio.

  • Diógenes Paes

    Caro jornalista Ricardo, fica evidenciado que no contexto de acumulação de forças do movimento economicista e patrimonialista, esse item especificamente que contempla a população em geral, pois o Estado assumi paliativamente seu papel, o problema mais uma vez fica estampado na forma tática e estratégica na condução do Movimento, a falta de entendimento entre as partes (PM e Corpo de Bombeiros) não deixou claro as suas pautas e propostas especificamente a serem tratada e levantada na mesa de negociação com o Governo, buscou-se imediatamente a queda do comando da PM, o terrorismo implantado para forçar o governo a negociar, isso é não maduro e nem tão pouco saudável no contexto Movimento x Governo. A CUT dividida por suas diversas alas e principalmente dirigentes desgastados com a base pela sua prática de conter o direcionamento pela base, forja-se no cupulismo e burocratismo sindical, seja ela qual for, perdeu o bonde da história dialética da luta classista: trabalho x capital, pautando-se simplesmente a querer resgatar o que já perdeu a muito tempo, só eles não vêem, todo dirigente sindical ou conjunto tem que fazer sua autocrítica e reconhecer seus equívocos políticos, mais a bandeira do ego e disputa de espaço no contexto da sociedade tornou-se para essas “lideranças” um espinha de peixe na sua goela e terá que aguentar até o seu ostracismo político vindouro. Os PMs (agentes da segurança pública) ao meu ver tem que trabalhar incessavelmente um comando do movimento com a capacidade de leitura dos fatos a serem tratados, amadurecidos e com bandeira de luta a médio e longo prazo bem definidas, em que toda sociedade venha ter realmente um segurança pública de qualidade, independente qual seja o governo: o “encarnado” x “azul”. A Liderança se constrói na luta diária com seus pares com adversidade das suas diferenças a serem respeitadas, contemplando com seu amadurecimento político como um ser politicamente nutrido por leitura, postura ética, honesta e verdadeira no conjunto da sua “tropa”. Volta-se imediatamente a pauta da PEC 300, essa sim terá um longo caminho a percorrer para sua conquista.

  • carlos

    Pedro,quanto recebe hoje major,coronel e um soldado da policia militar de Alagoas?tenho certeza que é muito em relação a um profissional da saude!

  • JEu

    Creio que o fato mais importante de tudo é que tantos os PM/BM envolvidos quanto as corporações conseguiram manter a dignidade pessoal e das instituições nestas negociações. E como a palavra diz “negociação”, é uma via de mão dupla, assim, nem tanto ao céu, nem tanto ao inferno…. Após selado o acordo, é justo que as partes (governo e pleiteantes) cumpram as respectivas responsabilidades assumidas… É o que todos esperam, assim acredito…

  • Alagoano

    Onde foi que você ouviu que os policiais militares, estão satisfeitos com essa proposta do governo? Estamos decepcionados!!! PM e BM estão unidos, pois não podemos aceitar ser tratados como palhaços, queremos dignidade…Os lideres, alguns deles pelo menos, estão buscando os interesses pessoais e nessa agente não cai….A tropa tem necessidades urgentes…. E quem tá achando que estamos querendo muito, desçam as grotas e arrisquem suas vidas, que com certeza vão mudar de opinião. Operação padrão é legal!!!

  • saulo mendes

    Bela análise essa do Diógenes Paes.
    Na parte prática Ricardo, o Bombeiro Militar poderia receber um reforço no seu contingente. Bastava que as Prefeituras de Maceió, Barra de São Miguel, Marechal, Paripueira e Maragogi, instituísse o serviço civil de “guardas-vidas”, aliás como já existe em vários municípios. Alguém já havia pensado nisso? Seria quase 200 homens, que desempenharia funções fim, no CBM.

  • Servidora insatisfeita

    Parabéns ao Sinsamu. Falta a luta pelos 25% que esse governo prometeu e não cumpriu! Todos os servidores da saúde UNIDOS E SEM MEDO: Minis pronto socorros, Santa Mônica, Hdt, Hge, Samu e outras unidades de Maceió e do interior, teremos o nosso 25%, temos direitos e vários sindicatos perderam a legitimidade, pois não representam mais os servidores.

  • Barbosa

    Está claro e evidente que essas ações da PM tem politica no meio, claro que tem alguem querendo fragilizar ainda mais o governo.

  • adriano oliveira de omena

    Comparando o salário de militares com a classe da saúde, acho que não tem nada a ver, o que temos de fazer é reinvidicar o nosso aumento salarial e melhores condições de trabalho, nós da saúde estamos em greve (uncisal), no entanto,esta tendo pouca repercussão na mídia,vamos nos engajar e correr atras da perda salarial de 69% desde de 2007 quando o nosso excelentímo governador assumiu o comando deste estado sem liderança.

  • silva

    O governo, deveria melhorar os salários dos professores, esses sim merece aumento, esses policiais, não fazem jus aos seus salários. Essa cidade ate parece que tem policia, os bandidos estão fazendo a festa, essas reividicações, é pura POLITICA.

  • Tomás

    ISSO É UM ESTELIONATO COM A SOCIEDADE O MOVIMENTO DOS MILITARES : COMO O AUMENTO DOS SALÁRIOS RESOLVEU OS PROBLEMAS E A FALTA DE PADRÃO NAS ESTRUTURAS DAS POLICIAS E BOMBEIROS!

  • JOÃO ORLANDO

    Ricardo, cada um escreve o que quiser, cada um publica o que quiser e a decisão foi de quase 2 mil militares, onde a nobre corporação não conta nem com 1 mil na capital. A informação foi dada por um presidente, que está acostumado a fazer manobras e infelizmente publicada, sem nem mesmo ser conferida.Deixo hoje de ler a coluna que voltei a respeitar quando se colocou ao lado dos militares. O sr. governador só está pagando as DATA BASES que nos deve, então está fazendo mais que a obrigação dele. Infelizmente a tropa saí desmotivada e quem vai sofrer as consequências é a população, eu e até você. A violência visitou a minha casa há 2 semanas e a manutenção do SECRETÁRIO é um tiro no pé … 200 milhões do BRASIL MAIS SEGURO, alguém viu???