Na semana passada, mais uma vez, moradores da Avenida Rotary e arredores fizeram uma manifestação contra a violência do trânsito no local.

Reivindicação: quebra-mola.

Resposta da SMTT: quebra-mola.

É o velho e ineficaz atalho para outros velhos e incorrigíveis problemas. O principal deles, sem dúvida, é a falta de educação e sensatez dos motoristas e motociclistas.

É claro: o pedestre tem sua parcela de culpa. Não há, aqui no Brasil, uma cultura de respeito às leis – de trânsito inclusive. A única que parece que está dando certo é a Lei Seca. Por que será?

A resposta pode servir para todas as demais.

Enquanto não sentir a mão do Estado no seu bolso, o condutor – de carro, ônibus, caminhão ou moto – vai “desconhecer” as suas obrigações. O que vale para o pedestre, que em países civilizados também paga multa.

Quebra-mola pode até curar frieira, mas não põe freio na sofreguidão desesperada de motoristas e motociclistas.

A resposta de Vilela a Biu de Lira
Herbert Motta e Rui França disputam Comunicação do governo
  • Silva

    O problema não se reside na colocação de quebra-molas. O absurdo é a SMTT instalá-los sem que estejam devidamente sinalizados (pintados em amarelo conforme exige o CTB), bem como várias placas indicativas de sua existência. Este da avenida Rotary não está pintado e somente existe uma placa (pequena) já no quebra mola.

  • Luiz Carlos Godoy

    Não há como negar que o desrespeito às leis de trânsito nesse país vai do Caburaí ao Chuí, mas em alguns lugares a realidade parece que consegue ser pior.
    Assim, enquanto a educação não chega, um quebra-mola antes daquela faixa de pedestre que tem em frente ao Bom Preço da Pajuçara já ajudaria um bocado. Dia desses eu contei, só o 16º carro foi que parou.

  • Paulo Rostner de Olivença

    Caro Ricardo,foi muito oportuno o seu comentário. Já havia comentado em outra oportunidade, aqui no seu Blog, que a nova gestão da SMTT, a engenharia mais precisamente, deveria ter muito cuidado nas suas intervenções no sistema viário.
    Pois bem, vamos as verdades:
    1.Nenhum cidadão tem o direito de bloquear qualquer via,sem expressa autorização do órgão competente, como forma de reivindicação, isso é crime, está previsto na legislação, e os infratores devem ser punidos;
    2.A SMTT não soube conduzir com responsabilidade esta questão da instalação das lombadas(quebra-molas) da Av. Rotary,cedendo às pressões,abrindo um precedente grave, pois deveria ter convocado o chefe dos agitadores que incentivou o bloqueio para conversar e discutir a melhor forma de solucionar o problema, após uma rigorosa análise do local dos atropelamentos;
    3.As lombadas foram instaladas em série fora do padrão recomendado pelo Contran/CTB, pois a Av. Rotary é considerada um corredor de ônibus, portanto, o comprimento e a altura estão fora do permitido;
    4. A sinalização horizontal(faixas amarelas) não foi executada, ou seja, os quebras-molas estão “invísiveis”.Além disso deveriam ter sido sinalizadas linhas,transversais à pista, de estímulo à redução de velocidade e faixas de pedestres com distância segura de travessia;
    5. A sinalização vertical está fora do padrão do Contran, pois as placas não foram instaladas obedecendo a sequência, ou seja, primeiro para reduzir a velocidade, segundo para avisar que existe um quebra-mola a 100m e 50 m sucessivamente.
    As poucas placas de sinalização instaladas, também foram executadas de forma errada, pois foram afixadas em postes de energia, o que não é permitido.
    TRÂNSITO É SINÔNIMO DE ENGENHARIA, SEM ESTA NADA VAI DAR CERTO.

  • Paulo Magalhães

    Antes da colocação dos quebra-molas, porque a SMTT não coloca as faixas de pedestres com semáforo? O maior problema dos quebra-molas é para quem precisa transitar em certos horários da madrugada e você fica a mercê dos bandidos. Falo isso não para quem curte a noitada, mas quem trabalha a noite para sustentar a família. Taxistas, entregadores de encomendas de remédios a comida pronta. E quando é carro de socorro – SAMU, BOMBEIROS, etc. Se cada avenida tiver um quebra-mola o doente morre antes de chegar ao hospital.

  • Pastô

    Estive recentemente em Brasília e fiquei surpreso com o respeito ao pedestre lá, nem parece Brasil.
    Pena que essa seja a exceção e não a regra.

  • tania

    O quebra
    molas colocado ali proximo ao centro de convenções, na buarque de macedo tbem não foi pintado de amarelo….qdo vc ve ta em cima e já passou rsss

  • viajante

    bem:são muitas as questões; 1-quem anda pelas ruas da cidade vê que muitos motoristas fazem das calçadas garagem fazendo com que o pedestre venha a ir para rua para continuar seu caminho. e cade a SMTT pra multar??; 2- as calçadas são um caos, exigindo muitas vezes malabarismo para transitar sobre elas; 3-poste, orelhões, muretas, buracos, enti]ulhos, tudo isso faz com que o pedestre procure outra rota e acabe indo para rua; 4- faixa de pedestre pra que se motorista não respeita e pedestre não sabe usar?(quando tem). quebra-mola é freio pra jumento e muito motorista merecem isso mesmo, mas torna o transito uma lentidão. é colocar uma faixa de pedestre e um pardal pra multar quem desobedece a faixa e punir o pedestre que transita fora dela. a galera so muda quando doi no bolso, fora isso pode colocar uma lombada e um metro de altura que a galera vai continuar desrespeitam como sempre.

  • Marcelo Santos

    O Silva já disse tudo que eu iria comentar. É muita incompetência do órgão de trânsito. Eu que não sabia da instalação dos quebra-molas, passei por cima sem vê-los devido a falta de sinalização adequada. Do jeito que está também pode provocar acidentes em decorrência de uma freada brusca ou com o impacto no quebra-mola com uma velocidade acima do ideal

  • Marcos Marabá

    “No trânsito somos todos pedestres”. A frase da campanha governamental é clara, e deveria reger nosso comportamento nas ruas, mas o que vemos é o veículo utilizado como uma arma pronta para ser disparada em qualquer lugar da cidade. Morei dois anos em Brasília e lá, a duras penas e com muita campanha, a cidade é hoje exemplo nacional de respeito ao pedestre. Botou o pé na faixa, os carros param imediatamente. Mas mesmo assim, lá, a cada trecho há um redutor eletrônico de velocidade. O mesmo deveria ocorrer aqui. Os condutores se acham pilotos de F1. E outra coisa grave. Muitos acham que dirigir é apenas sair com o carro por aí sem saber as leis de trânsito. Não sabem o significado de uma placa como a do triângulo invertido (dê a preferência) e não sabem como proceder em uma rotatória! É revoltante.

  • Maxwell Pontes de Lima

    Os problemas são criados,muitas vezes por quem tem o dever constitucional de resolvê-los. Paulo Rostner de Olivença já deu todas as informações técnicas, mas, e a SMTT… não tem nenhum técnico? Quanto as manifestações de “moradores”, qualquer cidadão hoje, se arvora como defensor das comunidades; arregimenta um punhado de crianças, algum parente de suposta vítima do trânsito e, muitas das vezes, muitos desocupados, muitos pneus e toca fogo como se a via pública fôsse o quintal de suas casas, desobedecendo a todas as formas civilizadas de reivindicar. Além do mais, nós proprietários de veículos, pagamos uma taxa anual para a Prefeitura de melhoramentos de vias, e aí?

  • Alfredo Fortes

    Maceió em breve vai parar, temos tantos sinais e quebra molas, que vai ficar impossível se transitar por aquí.