A (in) Segurança Pública ocupa o primeiro lugar nas críticas da população ao governo Vilela. Há, sim, uma violência generalizada e que apavora a todos. Mas há, também, medidas que podem e devem ser adotadas para atenuá-la, ações factíveis de baixo custo.

Por exemplo: o fim das Assessorias Militares nos diversos poderes, que retiram, hoje, quase 500 homens da PM do trabalho nas ruas.

Em maio passado, o Conselho Estadual de Segurança aprovou a proposta do conselheiro Paulo Breda, representante da OAB, que previa o fim desse abuso – ou a sua redução desse contingente ao mínimo possível.

Só permaneceria, pela proposta, o Gabinete Militar do Palácio, ainda assim com o efetivo reduzido à metade – os demais seriam extintos. A segurança do Judiciário, Assembleia, Ministério Público e Tribunal de Contas seria feita por empresas privadas, como acontece em outros estados. Ou, dando outro exemplo, com a Justiça Federal.

A idéia não vingou e empacou dentro do Palácio República dos Palmares. O governador não enviou o projeto à Assembleia. Ninguém quer ver a proposta virar lei – nem TJ, nem MP, nem TC, nem Assembleia e nem mesmo as associações de militares. O resto da população que se vire.

Um novo projeto está sendo analisado pelo Conselho, que mudou sua composição – infelizmente -, para que seja encaminhado à Casa de Tavares Bastos. Ficam garantidos a todos os poderes os seus fardados – militares que vão virar motoristas, vigilantes de estacionamento e, pior, guarda-costas de quem já faz medo sozinho.

COPOM

Mas, mesmo com o efetivo reduzido, o novo comandante do Comando de Operações da Polícia Militar, tenente-coronel Maxwel (um sem-coturno), acha que pode dispor de mais gente na rua. Há militares fazendo todo o tipo de trabalho – desde telefonista a carimbador de repartição. Chega!

Briga feia

Aconteceu ontem, na Assembleia Legislativa. Os deputados Antônio Albuquerque Fernando Toledo se enfrentaram aos gritos, sem que o presidente da Casa recuasse. O motivo real: as Comissões permanentes, que o ex-presidente deseja como nunca.

O motivo aparente: um Projeto de Lei que cria mais duas vagas de procuradores de Justiça, no Ministério Público Estadual. Albuquerque, que garantiu que a matéria já estava na Assembleia, disse que os deputados não podem ficar dando ajuda à Justiça (quando criou quatro cargos de desembargador), que os tirou do mandato, tampouco ao MP, que atuou contra os taturanas.

Toledo negou, com veemência, que o projeto já tenha dado entrada na Casa. O tempo fechou, narrou um integrante da Mesa Diretora.

Delegado é suspeito de envolvimento no roubo das armas
Direção da PC já investiga policiais por roubo de armas
  • Anônimo

    Sou contra a extinção do Gabinete Militar do Governador. É um instrumento administrativo eficiente, e de informação necessária. Quanto aos outros, são totalmente desnecessarios.(sergio)

  • Anônimo

    (Cláudio)
    Esses &*&*&*(** demonstram todo seu ódio, por tudo que é certo , por tudo que é correto, e acham que a ALE, é o quintal de suas fazendas.Ora senhores deputados,se estamos precisando de procuradores de justiça,que se cria a vaga…

  • Anônimo

    500 PM fora de função, “privatizados”? Realmente isso é um aborto.

  • Aristeu Abílio Dos Santos

    (Abílio).já que não querem libera os pms, que liberem o porte de armas pra i cidadão de bem, pra quando o cabra bater no vibro do carro da gente dizendo aquela fraze ” isso e um assalto “agente responda como eles meresem, eo serginho pelo jeito não dormiu a noite pensando no ato de bravura do dia, ja opensou se ele se acustuma!.

  • Valdeck Gomes de Oliveira Junior

    A sistemática viciada das corporações militares chancelada pelo Governo do Estado tem como resultado a crescente violência. Só se combate com grande contingente nas ruas. Fica claro que a questão do combate à violência é vontade política.
    (valdeck Gomes)

  • Anônimo

    Puro jogo de cena. Sem mais comentários

  • Anônimo

    Aqueles que são eleitos pelo povo devem ter
    o cuidado de preservar suas vidas, pois nas
    próximas eleições deverão estar vivos para
    continuar no palco para usufruir de vantagens,
    tomem cuidados, Srs. Políticos, que os elei-
    tores estão ficando mais inteligentes…

  • Anônimo

    Politicos inteligente dá segurança ao seu
    eleitorado, urge mais policiais na rua e
    cautela ao administrar o erário público…

  • Anônimo

    esse cidadão que e contra com certeza e do palacio e recebe 100% de gratificação.

  • Anônimo

    Ricardo, o que é ser “um sem-coturno”? È ser um militar que trabalha na administração e não na operacionalidade ou vc quer fazer algum chincalhe? A PM é feita de cargos, adminsitrativos e operacionais, eles são complementares, um não sobrevive sem o outro. Em todo lugar há diversificação de funcões: por exemplo, enquanto vc está na frente da cãmera, no ar condicionado, existe outro da mesma empresa que está fazendo o trabalho duro para levar a imagem ao ar, ou outro que está carregando os cabos da filmadora. Reflita um pouco e procure conhecer mais a vida administrativa da PM, ao invés de recorrer a “maioria burra” de certas pessoas. Mas, caso haja desvio de FINALIDADE, e a finalidade não é apenas operacional, que seja apurada a responsabilidade.