“Concordata” foi causada por pressão de banco inglês, explica assessoria do Grupo JL
A concordata decretada pelo juiz Sóstenes Alex, a pedido do Grupo JL foi conseqüência da forte pressão do Banco Calyon, inglês, que vinha cobrando uma dívida de curto prazo de U$ 70 milhões, não aceitando uma nova negociação. Foi esta a explicação apresentado ao blog pelo departamento jurídico das empresas.
Chamada, hoje, de Recuperação Judicial, a concordata vai possibilitar um novos prazos e condições de pagamento para os débitos acumulados pelo grupo nos últimos anos.Segundo os advogados, o pedido só foi apresentado em função das dificuldades de negociação com o grupo financeiro inglês.O departamento jurídico do Grupo JL explicou que a dívida com o banco não pôde ser quitado, e não houve acordo entre as partes, levando ao pedido de concordata. Durante seis meses, o Grupo JL ganha condições especiais e novos prazos para negociação das dívidas. A administração da holding passa a ser feita de forma compartilhada, envolvendo credores e representação do Judiciário.Uma informação importante: o pedido foi apresentado à Comarca de Coruripe – e concedido ontem mesmo pelo juiz Sóstenes Alex – porque o município é, formalmente, a sede central do Grupo JL, de acordo, ainda, com as mesmas fontes.Há uma expectativa, diz a assessoria jurídica do grupo, de recuperação das empresas no período estabelecido. Até porque, conforme ele ressaltou, são 26 mil empregos diretos e indiretos oferecido pelo grupo em Alagoas.
Chuva taturânica
O Tribunal de Justiça espera uma "chuva" de recursos dos deputados estaduais afastados, agora na reta final do ano de 2008. Como a Ação Cautelar – a primeira impetrada pelo Ministério Público Estadual – ainda não teve o mérito julgado, após quase nove meses, a tendência, avaliam os desembargadores, é que os advogados que defendem os chamados taturânicos, retomem a ofensiva. Aliás, eles não deram descanso um só instante.
Vulnerável
Mas o longo período de afastamento dos parlamentares, a partir de uma decisão liminar, abre, na avaliação de vários juizes, advogados, e promotores, uma imensa brecha para até a possível revogação da medida.E aumenta, logicamente, a pressão sobre os desembargadores, em função da demora da decisão do juiz Gustavo Lima. Mesmo considerando-se o acúmulo de trabalho do magistrado, a manutenção do afastamento a partir de uma liminar está sendo considera, já, insustentável, praticamente.
Ainda este ano
Na última conversa que eu tive com ele, o magistrado afirmou que estará julgando o mérito da Ação Cautelar – que é preparatória para a Ação principal – antes do início do recesso do Judiciário, marcado para 20 de dezembro.A expectativa é de que não se confirmando o novo prazo estabelecido pelo juiz Gustavo Lima, uma enxurrada de recursos venha ser apresenta no "plantão judicial", durante o recesso. Do Baldomero para a Câmara Solto, depois de mais de um ano recolhido ao presídio Baldomero Cavalcante, por conta da Operação Carranca, o vereador Val de Basílio retoma normalmente o seu mandato na Câmara Municipal de Palmeira dos Índios. Serão mais trinta e cinco dias como legislador mirim da cidade que já foi administrada por Graciliano Ramos. O suplente no exercício, Jaime Farias, entrega a sua cadeira a Val de Basília.Além da denúncia – feita à Justiça Federal- de integrar um esquema que teria desviado mais de R$ 20 milhões de recursos federais, destinados a obras em cidades ribeirinhas – do São Francisco – Val de Basílio também é apontado como um dos mentores intelectuais de um possível atentado contra o procurador da República Rodrigo Tenório e o juiz federal Rubens Canuto Neto.
Salário em dia
Detalhe exemplar: o vereador Val de Basílio foi preso em 12 de novembro do ano passado, quando era presidente da Câmara Municipal de Palmeira dos Índios. Perdeu o cargo na Mesa Diretora, é verdade, mas nunca deixou de receber salário do erário.
No céu de brigadeiro
É como se sente hoje o engenheiro Ronaldo Lopes, diretor do DER. Penedense, do PMDB de Renan Calheiros, e adversário de Alexandre Toledo, será o responsável pelo convênio com a ANAC, para ampliação e recuperação do Aeroporto de Penedo. Vai se cacifar para a próxima disputa – quem sabe? – até com o próprio prefeito eleito em 5 de outubro. Lopes apoiou Marcius Beltrão.
Projeto Barbosa
Sem ter nada com isso, Luciano Barbosa é cada vez mais candidato à presidência da AMA , e já apresenta plataforma de trabalho. Propõe:-Criação de vice-presidências regionais da AMA;-Formação de um núcleo técnico para atender a todos os municípios, principalmente os mais carentes.-Independência em relação aos governos estadual e federal.
Lobistas
O prefeito de Arapiraca diz que os prefeitos alagoanos são reféns, quase sempre, dos lobistas que atuam em Brasília. Seriam eles que fazem os projetos para as prefeituras, conseguem emplacar emendas parlamentares ao orçamento da União e, no final, cobram caro por isso. Promete por fim à “agiotagem”.
Bis para Marcial
Um grupo crescente de artistas populares se articula para pedir a permanência de Marcial Lima na presidência da Fundação Cultural Cidade de Maceió. A pasta – equivalente a uma secretaria – já está prometida ao PC do B. A turma pretende entregar ao prefeito Cícero Almeida um documento com cerca de 200 assinaturas.
Quem costuma frequentar o ambiente do Fórum conhece que essa lentidão do Juiz Gustavo Souza Lima para julgar as ações sob sua responsabilidade é uma constante em sua atividade.
Se fosse eleito Governador de Alagoas,iria pedir concordata para nosso Estado.
Seja como for o Estado se livrou do JL, dizendo não a sua tentativa de ser governador. O povo neste caso, foi sábio.
A Delegacia Regional do Trabalho devia fazer uma investigação rigorosa no grupo JL, (Mapel, O Jornal, usinas, etc.) para verificar se os encargos socias dos trabalhadores estão sendo recolhidos (FGTS, INSS, etc.)
Pensando bem..Se eleito, O estado seria o pagador das dívidas do Sr.João Lyra. Pobre estado, os índices sociais tão cambalido, simplesmente, deixaria de existir.
Leigos são estes que acham que o pedido de recuperação judicial é o mesmo que a decretação de falência. Fato é que o Grupo JL é de extrema preciosidade para a estabilidade econômica do estado, reconhecido isto, inclusive, nas últimas linhas do autor do Blog(…)
O PC do B hoje é abrigo de candidatos a alguma coisa. A ideologia já foi sepultada. Restam agora, os donos da sigla que ficaram para fazer negociatas de empregos com o poder, não importando qual. A palavra de ordem, é o emprego e levar juntos a parentela, é claro.
(…)Portanto, para aqueles q amam Alagoas(não os políticos q se esforçam há muito para impedir,em vão,a recuperação almejada),q se identificam com o suor derramnado pelos ocupantes dos mais de 26 mil postos de empregos ofertados pelo Grupo JL, peço q torçam pela pretendida reabilitação.
Por fim, externo que esta não é a hora de inconsequentes e improváveis acusações. O momento é de apoio à manutenção das dezenas de milhares de empregos ofertados pelo Grupo João Lyra. Declaro: Sou crente na volta por cima!!
…portanto, deixem o Marcial Lima aonde está..e procurem discutir sobre o modelo CAPITALISTA que quebrou também. Seria um bom momento para discutir ídéais de um novo modêlo para o mundo. Discutir coisas grandes…
De fato, para aqueles que viveram a sombra de João Lyra e seus favores, tem mais é que torcer pela recuperão do Grupo…
O GRUPO JL É UM VERDADEIRO TUMOLO CAIADO,E O HOMEM AINDA QUERIA SER GOVERNADOR SEU RICARDO.
O GRUPO JL É EXTREMA IMPORTANCIA SOCIAL E ECONOMICA PARA ALAGOAS,A CRISE NÃO EXISTE SO NO GRUPO JL..E SIM EM VARIAS EMPRESAS,MUITAS MULTINACIONAIS ESTÃO NO SUFOCO. EXEMPLO DA CHEVROLET,FORD..BANCOS..ETC..É HORA DE PENSAR POSITIVO,POIS MILHARES DE PAIS DE FAMILIA DEPENDEM DESTAS EMPRESAS.
RICARDO, MAIS UM CALOTE NOS ALAGOANOS. O PLANO DE SAÚDE SÃO LUCAS E APVIDA UNIRAM-SE PARA DIFICULTAR A VIDA DOS CLIENTES. ATÉ LIBERAÇÃO DE EXAMES TEM QUE FALAR COM FORTALEZA, PODE? PROCON, MP, ESTAMOS VIVENDO MAIS UM CALOTE EM ALAGOANOS.
Concordo plenamente com o Raphael. Não é possível que pessoas não enxerguem que esse grupo empresarial é de extrema importância para Alagoas. São mais de 26.000 trabalhadores. Homens, mulheres… famílias… Torço também pela recuperação do grupo JL!!!
Foram os falsos “amigos” de JL que o incentivaram a gastar tanto dinheiro na política. Para completar, o amadorismo da sua assessoria política o levaram ao caos político…e agora o fim do seu grupo…tomara que Jl aprenda.
Inclusive o Marcial e o Prefeito são réus em uma ação de improbidade administrativa por terem gastado 500 mil no carnaval da capital, tudo sem licitação
Rezo para a recuperação do grupo JL,pois é triste a situação de um pai de familia sem emprego, e ter q dar de comer vestir e eduacar os filhos dependendo de verbas sociais do governo. Não importa o passado do dono, o importante é os empregos e a arrecadação para o estado.