A boa nova vem do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Segundo ele, ainda este ano pode sair a autorização do Tesouro para a reestruturação de parte, pelo menos, da dívida pública de Alagoas – algo em torno de R$ 7 milhões. Claro, há ainda muitas exigências a serem cumpridas, mas alguma "flexibilização" é possível, como o próprio Ausgustin demonstrou ontem (Jornal Valor) na assinatura do aval dado ao governo do Rio Grande do Sul – o primeiro Estado brasileiro a ser beneficiado com esta medida. Os gaúchos conseguiram autorização para fazer um empréstimo de mais de U$ 1 bilhão junto ao Banco Mundial, em operação semelhante a que os governos de Alagoas e da Bahia vêm tentanto concretizar desde o ano passado. O próprio ministro da Fazenda, Guido Mnatega, acena positivamente para os dois Estados nordestinos. Em se confirmando a operação, Alagoas pode ganhar um grande aporte de recursos para investimentos em projetos estratégicos, o grande sonho do secretário do Planejamento, Sérgio Moereira, o mais empenhado na questão.

Resumo do Doze e Dez Notícias

A situação dos candidatos de oposição em Maceió é tão complicada, com o resultado das últimas pesquisas, que para que aconteça um improvável segundo turno, Cícero Almeida teria que perder até a eleição um ponto percentual de intenção de voto, praticamente, por dia.
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Faltam apenas 13 programas no rádio e na TV – terrível para quem acredita que a campanha eletrônica tudo resolve. Talvez juntando no mesmo time de marqueteiros Milton Lyra, Rui França, Renato Soares e outros com o mesmo "talento", se consiga mudar um pouco o atual quatro das pesquisas. E aí só poderão ir ao ar, os programas eleitorais, de madrugada.
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Falando em marqueteiro, Orlando Pacheco, contratado para fazer a campanha de Cícero Almeida, está fora da eleição em Maceió. Exatamente: foi demitido. Não vinha atendendo às expectativas da coordenação dos programas eleitorais do prefeito. Além de bater de frente com outro grupo – da Agência Um, que faz a divulgação institucional da Prefeitura de Maceió na era Almeida.
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A diferença de intenção de votos confirmada em todas as pesquisas tem levado à operação “salve-se quem puder” entre os candidatos a vereador. No PT, Judson Cabral, que já vinha sofrendo boicote de uma das tendências partidárias, agora foi abandonado por outras. A candidatura majoritária tem sido levada no braço por Judson em outros aliados mais fiéis. Até no interior, a turma petista – que não disputa mandato de vereador em Maceió – tem concentrado mais esforços, visando a eleição de 2010.
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E como na coligação de Solange Jurema não há nomes considerados eleitoralmente fortes na disputa proporcional, os candidatos a vereador se agregam mais  em torno de da tucana – quem sabe em busca de alguma “ajuda”.
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E Marechal Deodoro? Quem achava que Danilo Damaso, eterno prefeito da cidade, estivesse morto politicamente, enganado está. Ele conseguiu colocar no páreo o sobrinho  Júnior Damaso, que passou a disputar pra valer a eleição para prefeito. Cristiano Mateus surge como favorito, mas ainda não é hora de bater o martelo. Euclides Mello garante que está vivo e João Lima continua popular na cidade histórica. É esperar pra ver.
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E quem só viu (e ouviu), lá em Rio Largo, foi a prefeita afastada do mandato pela Justiça, Vânia Paiva. Ela ficou embaixo do palanque no comício que reuniu Collor, Renan e Cícero Almeida, sexta-feira passada – tentando alavancar a candidatura de Fernando James à prefeitura. Vânia póia, após negociação com o próprio senador, o vereador Fernando – mas não pôde subir no palanque.
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Em Maceió, quatro vereadores pesos-pesados, que disputam a releição, já decidiram: vão enfrentar Nery Almeida, que faz uma megacampanha, um pouco mais na frente. Exatamente na véspera e no dia da eleição. Nery está gastando seus “cartuchos” muito cedo, analisam os profissionais do ramo. E aí, ou ele tem muito mais para bancar o jogo, ou sai ferido de morte, eleitoralmente, quando outubro chegar.
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E bem antes disso – hoje mesmo – o delegado Paulo Rubim, secretário de Defesa Social, apresenta ofício assinado ao governador Téo Vilela solicitando a nomeação do neocoronel Dalmo Sena para o comando-geral das Polícia Militar. Por que será assim? Para evitar pressões "vindas de fora", explica um palaciano.
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Das 32 promoções de policiais militares – oficiais, principalmente – publicadas hoje no Diário Oificial, 31 foram por "ressarcimento de preterição". Algo como correção de injustiças, no entendimento da Comissão de Promoções da PM, confirmado pela Procuradoria Geral do Estado.
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E quem visita quase todos os dias o ex-deputado João Lyra é o pai de Plininho Batista, candidato a prefeito pela oposição em Murici. Plínio Batista (pai), polêmico personagem, é tão inimigo dos Calheiros quanto JL.
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Batista deu ao empresário, em Murici – na eleição de 2002 -, votação bem próxima a de Olavo Calheiro, irmão do senador Renan. Que agora dorme contando boizinhos de barro e sonha com uma vaga no TCU.
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Ufa! A Assembléia Legislativa garantiu hoje a iluminação da árvore de Natal dos deputados – e sem gato. Renegociou com a direção da CEAL o débito de mais de R$ 1 milhão, acumulado em várias gestões. A dívida será paga em dezembro, com a chegada de Papai Noel.
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Respeitoso galanteador, o desembargador Antônio Sapucaia confia na competência e honestidade femininas. Das dezoito nomeações que fez hoje para a direção e assessoria técnica do Detran – a maioria de servidores da órgão casa -, dez são de mulheres.

 

 

Coronel Damo Sena assume nesta quarta comando da PM
Operação Tamaron prende delegado Cícero Torres
  • Ronaldo Lima

    Boa iniciativa Ricardo, a de postar o material do 12:10 Notícias. Vc oferece mais uma oportunidade para quem não pôde te ouvir nas Rádiois 103 e 109 FM. Parabéns pela inovação.