A variação  no placar, admitida por quem tem acompanhado de perto as discussões dentro do Judiciário, e não só no Tribunal de Justiça, não altera muito o resultado: seria 6 x 2, no máximo, com a participação de mais um desembargador na votação do pleno. Objetivamente, estariam impedidos de votar, por laços de parentesco com deputados estaduais(não necessariamente indiciados na Taturana), os desembargadores Estácio Gama, Orlando Manso e Washington Luis.
                   Claro que a decisão do TJ busca a melhor argumentação jurídica, até porque a matéria, inevitavelmente, vai para o STJ, em Brasília. Mas já há, agora, também, o chamado efeito Gilberto Gonçalves("dinheiro roubado"). A divulgação da gravação pela imprensa nacional foi uma ducha fria nos advogados dos deputados afastados da mesa diretora. Pior para os envolvidos, também os ministros do Superior Tribunal de Justiça já tiveram acesso ao explosivo conteúdo da escuta telefônica. E terão em mãos, em breve, a farta documentação da Operação Taturana. O caso, finalmente, ganhou dimensão nacional.
                                   PF procurava Marcos Cavalcante

                   O irmão do ex-coronel Manoel Cavalcante estava sendo procurador pela Polícia Federal, há cerca de dez dias. A PF entrou no caso a pedido de um grupo de operadores do direito, que se reuniu discretamente com o delegado José Pinto de Luna.
                    Esta parece ser a explicação mais verossímil para a apresentação espontânea, ontem, de Marcos Cavalcante, ao juiz Marcelo Tadeu. Foragido da Justiça alagoana, o ex-militar teria sido visto, por diversas vezes, em municípios froteiriços da região norte do estado. Mas nunca foi importunado. Há cerca de  dois anos, a polícia civil montou uma operação para prendê-lo no Rio de Janeiro, mas ele conseguiu fugir.
                   Situação semelhante àquela vivida por Júnior Tenório, condenado há mais de 50 anos de prisão, pela Justiça Federal, no ano passado. A polícia alagoana "caçava-o" e nunca conseguia prendê-lo- apesar de Tenório ser visto, com frequência, em um conhecido bar no bairro do Farol. A prisão dele só aconteceu quando os juízes do antigo Núcleo de Combate ao Crime Organizado resolveram pedir que a PF entrasse no caso. Com um decreto de prisão na mão, o delegado Joacy Avelino localizou-o e prendeu-o no mesmo dia, em Jaraguá.
                      Traduzindo: vai ter muito trabalho doutor Paulo Rubim(que chega a Alagoas na próxima semana).

 

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