Carros terão novos itens de segurança obrigatórios até 2022
Depois do cinto de segurança e dos airbags, chegou a hora de novos itens obrigatórios. A resolução 717 do Contran – Conselho Nacional de trânsito estabeleceu um cronograma para a implantação de novos itens de segurança de série em todos os modelos comercializados no Brasil. O Uol Carros separou as principais mudanças que estão na resolução:
As futuras regulamentações
1) Alerta de frenagem emergencial — Avisa, por meio de sinais luminosos e/ou sonoros, que o veículo está perigosamente próximo a outro que trafega muito mais lento à frente. Modelos como Chevrolet Equinox e Ford Ranger já dispõem da tecnologia. Regulamentado em até: seis meses.
2) Sistema de visibilidade traseira — A popular câmera de ré. Não está claro se o Contran regulamentará também sensores traseiros de estacionamento ou de tráfego transversal. Regulamentado em até: seis meses.
3) Atualização de normativo sobre buzinas — Estabelecerá novos padrões de acionamento e sonoridade das buzinas. Regulamentado em até: seis meses.
4) Atualização de normativo sobre retrovisores — Estabelecerá novos padrões de dimensionamento e acionamento dos retrovisores. Regulamentado em até: seis meses.
5) Atualização de normativo sobre dobradiças e fechaduras — Estabelecerá novos padrões de acionamento e funcionamento de dobradiças e fechaduras das portas e porta-malas. Regulamentado em até: seis meses.
6) Atualização de normativo sobre proteção ao ocupante incluindo impactos frontal e traseiro — Estabelecerá novos padrões de segurança, provavelmente ligados a reforços estruturais de carroceria. Regulamentado em até: seis meses.
7) Aviso de afivelamento dos cintos de segurança — Promove avisos sonoros e/ou por luzes-espia no quadro de instrumentos sobre a necessidade de afivelar os cintos de segurança antes de o carro entrar em movimento. O Contran promete normatizar a inclusão de alertas não apenas do motorista, mas também para os demais passageiros. Regulamentado em até: seis meses.
8) Proteção para pedestre — Um dos itens mais vagos da lista. Não está especificado se a regulamentação será em relação à detecção preventiva de pedestres ou a uma norma estrutural que reduza as chances de sequelas em caso de atropelamento. Regulamentado em até: seis meses.
9) Impactos laterais — O Conselho promete divulgar duas resoluções a respeito: uma sobre impactos laterais e outra a respeito de colisões contra poste. Em ambos os casos espera-se a imposição de reforços estruturais nas portas e colunas laterais, e talvez a obrigatoriedade de airbags aterais e de cortina. Chegaríamos, enfim, ao momento em que modelos como Chevrolet Onix e Ford Ka deixariam de comercializados sem reforços na parte lateral na carroceria. Regulamentado em até: seis meses.
10) Aviso de manutenção em faixa — Emite um sinal, visual e/ou sonoro, alertando que o motorista está extrapolando involuntariamente os limites de sua faixa de rodagem. Já é utilizado em modelos como o Chevrolet Cruze. Regulamentado em até: 18 meses.
11) Frenagem automática emergencial — Auxilia o condutor a realizar a frenagem com pressão adequada e, em alguns casos, age sozinho para frear o carro a tempo de evitar ou minimizar os danos em caso de colisão. Regulamentado em até: 18 meses.
12) Veículos com acessibilidade — Estabelecerá a inclusão de equipamentos que facilitem o acesso das chamadas PCD (Pessoas com Deficiência). Não está claro se a regulamentação será geral ou voltada apenas a automóveis adaptados. Regulamentado em até: 18 meses.
13) Gravador de dados de acidentes de trânsito — Seria uma espécie de “caixa preta”, similar à que existe em aviões. Ajudaria a investigar o desenrolar e as eventuais causas de acidentes. Regulamentado em até: 36 meses.
Com Uol Carros
Ivan Iva
Não tem jeito… Esses sanguessugas do CONTRAN estão sempre inventando maneiras de tomar o dinheiro dos proprietários de veículos, como se não bastasse altas as taxas que pagamos ao longo do ano todo. Quem acha que aqui nesse pais sem ordem, chamado Brasil, as instituições públicas estão preocupadas com a segurança ou o bem estar de alguém, está totalmente enganado, o que eles querem é só o seu dinheiro e mais nada.
pablo briano
Concordo em parte, o assunto é financeiro mesmo, mais não é o valor gerado pelos impostos dos acessórios,é o valor gasto pelo governo com internações, cirurgias e medicamentos nas redes publicas e benefícios como aposentadorias por invalides e perda de mão de obra produtiva,isto tem um grande peso no custo Brasil
Jose da silva
e as motos ?? onde o índice de acidentes fatais são infinitamente maiores….