Alagoano vem com os problemas de sempre em meio às dificuldades impostas pela pandemia – Blog do Marlon
Base do CSA empata com Murici na estreia do Alagoano; CRB ganha sem jogar
Marroquim terá grandes desafios para profissionalizar o CRB

Vai começar o Alagoano 2021. O ponta pé inicial será neste final de semana. O estadual será atípico por uma série de fatores. O mais importantes deles ainda relacionado aos efeitos da pandemia da COVID-19. Sempre tivemos uma competição fragilizada. Poucos ou nenhum recurso, presença pequena de público e com a maioria dos clubes tendo o interesse em uma competição pequena porque dependem de investimentos públicos e com isso é preciso ter duração menor.

Além disto após de anos de redução do número de clubes, fato este, que diminuia a quantidade de jogos deficitários, o Alagoano voltará a ter nove equipes em virtude do ano passado não termos rebaixamento também em função da COVID-19.

Tirando estas coisas novas, teremos a repetição de alguns problemas estruturais e algumas novidades importantes. Os estádios continuam como sempre. Na semana de início da competição ainda teremos vistorias e só depois disto é que teremos a confirmação dos locais dos jogos da rodada inicial.

Entre as novidades teremos a satisfação de termos – novamente no nosso futebol – uma árbitra com escudo FIFA e me refeiro a Brigida Cirilo. Também teremos pela primeira vez um estádio, sendo usado no Alagoano, com gramado artificial. O Estádio da UFAL será uma ótima novidade, com uma ótima estrutura e com a grama sintética para a adaptação de equipes que nunca atuaram nestas condições.

Mas e os times? O futebol em si?

Este é o assunto principal e também existem algumas expectativas. O CRB terá como principal novidade um novo presidente. A ‘Era MB’ findou. Foram dez anos onde Marcos Barboa tinha como grande objetivo, ser campeão, derrotar o CSA. Para uns fez o que era necessário, para outros se perdeu em apenas mirar detonar o rival ficando focado apenas em um rivalidade local. Em dez anos, Marcos Barbosa levou o CRB e nove finais e a sete tiítulos. Agora Mário ]Marroquim, tudo indica ser ele o novo presidente, comandará a equipe e sempre no inícial tem as suas dificuldades. O prrimeiro ano de Marcos Barbosa o CRB brigou para não ser rebaixado e se salvou em uma manobra de jogar com o Ipanema no Nelsão quando o jogo era em Santana do Ipanema.O time vem com uma boa base do grupo do ano passado, contará com a sequência do trabalho de Roberto Fernandes. Defenderá o titulo de campeão e buscará estabelecer a hegemonia chegando ao bicampeonato.

O maior rival, o CSA também está entre os favoritos e tentará manter a realidade dos últimos anos, quando fez as finais com o CRB. O time azulino creesceu nacionalmente e deixou o CRB como um time que estacionou na Série B. Além de um crescimento absurdo nacionalmente, além de ter voltado a incomodar o CRB com dois títulos seguidos. A equipe fez uma reformulação no elenco, mas também manteve uma base, manteve o executivo de futebol e a comissão técnica. Terá um ano de divisão de objetivos, isto porque após a tragédia ambiental de perder o Mutange, irá encarar o início da construção do seu complexo esportivo e sem dúvida é a equipe que mais sente a ausência da torcida em virtude do maior comparecimento do torcedor no Rei Pelé.

O ASA deseja voltar ao topo do cenário estadual. Ano passado, a interrupção do Alagoano por conta da pandemia fez com que o alvinegro se livra-se do rebaixamento, se recuperasse com um novo time e chegasse a uma semifinal eletrizante com o CRB, caindo apenas na disputa dos pênaltis. Enfrenta dificuldades financeiras mas tentará usar a mesma estratégia dos anos de ouro do ASA: montar times competitivos, fortes com pouco dinheiro e com jogadores desconhecidos. Ainda da linha dos times que incomodam e brigam para surpreender , Coruripe e Murici vão tentar chegar novamente. O Coruripe já não possui a força e o poder financeiro de outros anos e busca na sequência de trabalho fazer a diferença. Elenilson Santos comandará a equipe e se tiverem paciência – porque com a melhor campanha perdeu a Copa Alagoas para o ASA – poderá chegar disputando a competição. O Murici também investiu e trouxe o atacante Zé Carlos, como grande atração. A equipe também mudou comando técnico e trouxe o personagem – e ótimo técnico – Celso Teixeira.

Os outros tendem a ficar entre surpresas e brigar para evitar o rebaixamento. CSE, Jaciobá, CEO e o Aliança, que é a grande novidade, vão lutar para a permanência. Todos com limitações financeiras vão tentar assegurar a sequência na elite do futebol. O ponta pé inicial vai ser dado. Vamos aguardar as confirmações, as surpresas que a temporada nos trará.

  • Fábio Ramos

    Passa anos após anos e a FAF continua agindo com amadorismo que acaba refletindo no campeonato… complicado…

  • Bruno

    Infelizmente não temos uma federação de futebol profissional e de vergonha. Na verdade dá vergonha mesmo! Sorte que CRB e cessiá jogam independente “de falta” de apoio. Quantas e quantas federações tomam conta dos seus federados/sócios, até se metendo para não permitir que os times não caiam, cheguem forte para subir de divisão, seja qual for!

    Aqui os times pequenos dependem de verba de político, principalmente se o prefeito for “torcedor” em período eleitoral. Não existe uma federação dessa. Arrecada um bocado, e não é pouco, mas não é capaz de nada, com certeza por incompetência…

    Que seja um bom ano para os clubes de AL e a nova diretoria do CRB mostre como se faz uma gestão sem ser preciso um coronel arrogante no comando, onde através de redes sociais e chumbetas, anunciem pagamentos de salários não pela pessoa física, e sim, pela instituição que é o clube.

  • Luiz R S Filho

    Marlon e Amigos…..Eu venho há algum tempo afirmando que os Estaduais já deveriam ter sido encerrados. Somente no Estado de São Paulo é rentável. Além da Federação Paulista de Futebol chegar junto com apoio financeiro, ocorrem atração de patrocinadores.

    Os demais Estados da Federação, quando muito em alguns poucos empatam custos/receitas. A grande maioria é prejuízo e at´é falta de estruturas físicas adequadas e dinheiro, como é o caso de ALAGOAS.

    Campos de futebol sem a mínima condição para a pratica do futebol, instalações sofríveis. Isso repete ano à ano.

  • Luiz Gustavo

    Verdade Luiz,
    A Federação todo ano a mesma situação dos laudos e liberação dos estádios se podemos chamar.
    torna se quase impossivel realizar a competição. sem atrativos e patrocinadores.

  • Carlos Nascimento

    Campeonato alagoano deveria ser extinto, não serve pra nada.