Sem repertório, CSA sofre virada para Ponte com falha de Cajuru – Blog do Marlon
Faria a mesma coisa que Cabo fez, mas o futebol é magico por isso
CRB vence , chega ao G4 e reafirma a #GamalhoDependência e CSA patina nos erros individuais

Nadson foi a peça de melhor rendimento na criaçao e na ofensidade do CSA – Foto: PontePress/AlvaroJr

O confronto contra a Ponte Preta poderia ter tido um outro cenário para o CSA. No entanto, não foi isso que aconteceu. Após ter saído em vantagem logo aos 4 minutos, o CSA tomou a virada e sofreu a segunda derrota consecutiva na competição.
Esta virada foi construída após uma falha impressionante do goleiro Alexandre Cajuru no gol de empate e voltou a mostrar a insegurança e falta de ritmo do goleiro azulino, mesmo levando em consideração que após o gol tomado, ele se recuperou com duas grandes defesas evitando que o time tomasse a virada No segundo tempo, o CSA não conseguiu conter uma grande jogada iniciada por Joao Paulo e que teve assistência de Apodi e finalização de Matheus Peixoto.
Depois o CSA não consegue agredir, mesmo com o técnico Márcio Goiano dispondo de tudo que poderia no aspecto ofensivo. O CSA deixa a clara impressão que sentiu demais o problema de pandemia e agora terá uma semana para trabalhar e tentar a recuperação na competição, enfrentando o CRB no clássico alagoano dentro da Série B.

O jogo tático

Após começo bom, CSA sofre a virada e acaba derrotado pela Ponte – Foto: PontePress/AlvaroJr

Um jogo onde o CSA teve o comando de Márcio Goiano e trouxe no gol, mesmo depois de um jogo contra o Operário onde demonstrou falta de ritmo, Alexandre Cajuru novamente. A escalação já passava uma ideia que com a viagem do Geovani, com Yago que já havia entrado no jogo anterior, ele tirasse o Norberto do meio e trouxesse ele de novo para a dele na lateral. Também manteve Leandro Souza que não comprometeu no Paraná. Tinha um corredor central com três volantes, com Marquinhos na base, Geovane mais à direita e Yago mais à esquerda e com três atacantes, com Pimpão pela direita, Nadson, que é um meia mais que joga também como atacante e não seria usado para flutuar pelo corredor central, era extremo mesmo pelo lado esquerdo e com Michel Douglas coamo referência.
Logo aos 4 minutos, o CSA sai na frente e para você que vem com três volantes com intuito de preencher o corredor central e abre vantagem logo cedo, é tudo que poderia se desejar jogando fora de casa.
O gol tomado deixou a Ponte intranquila, o time errava passes que não eram costumeiros na equipe e o CSA até criou mais uma grande chances quando Geovane acionou o Pimpão, se apresentou para atacar o espaço na área, mas ao finalizar foi travado pelo zagueiro William Carvalho.
A Ponte acordou e veio para jogo, foi criando espaços nas costas dos volantes, João Paulo apareceu no jogo, até que aos 22 minutos, o camisa 10 soltou a perna de muito longe e o lance era muito fácil de ser defendido, mas Cajuru fez o gesto técnico completamente errado, foi tentar fazer a defesa em dois tempos e acabou fazendo o que a gente chama de gol contra de goleiro, ofertando o empate para a Macaca.
Logo depois, o goleiro azulino se recupera e evita que a Ponte Preta marque em duas oportunidades, duas vezes com Zé Roberto, na primeira uma finalização no ângulo, fez a ponte e colocou para escanteio e na outra, cobrança de escanteio, Zé Roberto cabeceou sozinho e o goleiro azulino fez outra grande defesa, inclusive chocando-se com a trave, mas evitando o segundo gol do time de Campinas.
Depois disto, a equipe azulina ainda respondeu com Leandro Souza cabeceando e uase marcando após um cruzamento de Nadson, que era a peça mais lúcida no time do CSA.
No intervalo o CSA trocou o Cajuru pelo Grassi e logo deu para perceber um goleiro com ritmo que tem segurança. Apesar do Cajuru ter feito duas defesas demonstrou total insegurança na partida anterior e Foi decisivo na reação do adversário.
A primeira substituição para mudar a característica do time foi desfazer o corredor central com três volantes e trazer um meia para ter um espelho do que o adversário fazia. A substituição foi interessante – tirando Yago e colocando Renatinho – mas com dois minutos de jogo, o que o CSA fez no primeiro tempo, a Ponte fez no segundo, marcando o gol da virada em uma grande jogada de João Paulo. Ele faz uma jogada de bola longa, com qualidade, nas costas da última linha, Apodi ataca espaço, chapa a bola para dentro da área e Matheus Peixoto faz o segundo gol.

Depois a Ponte tem o controle do jogo e o CSA precisava sair, dando mais espaço para a Macaca chegar ao terceiro, isso não aconteceu pelos erros de finalização de equipe, e uma chance do Zé Roberto, outra do próprio João Paulo e mais uma do Neto Moura. O Ivan, goleiro da Ponte, só veio fazer uma defesa já aos 37 minutos em um chute fraco. Isto mesmo depois do Márcio Goiano colocar tudo que ele tinha de ofensividade, pois trouxe Allano,, Andrigo e mesmo assim não resolveu pois o CSA não consegue trocar passes, CSA não tem uma organização de uma jogada ofensiva e aparenta ter sentido esse momento de surto, de pandemia, pois já vimos este mesmo CSA conseguir organizar jogadas para atacar contra o próprio CRB, contra o Murici, mas vale lembrar que a equipe Azulina venceu o Guarani Na jogada de bola parada, que parece ser a principal jogada azulina e fica só nisso. O time não apresentou ultrapassagem, infiltração e amargou mais uma derrota, desta vez para a Macaca em solo campineiro.
Melhor Técnico: João Brigatti
Craque do Jogo: João Paulo (Ponte Preta)
Graçom: Nadson (CSA)

  • Glorioso

    Rumo a série C. Tenho dito!

  • Newton

    Se a diretoria azulina não reagir imediatamente, o CSA corre sério risco de em 2021, ter um “CT de série A” pra jogar uma “série C”.

  • Luiz R S Filho

    O que está ocorrendo dentro do campo de jogo com a equipe do CSA é reflexo do que ocorre fora dele. Bagunça, desorganização.
    Não há liderança em ambos os ambientes. CSA hoje depende 100% de erros/falhas dos adversários para pontuar. Nada mais tem-se a comentar, além da COVID-19 – que é apenas uma moleta e quebrada.

  • Ayrton

    Eu penso que os problemas do CSA passam longe diante dos efeitos da pandemia, se assim fosse a nossa deficiência seria física e não técnica!
    Vejo que tudo isso é uma continuidade da campanha pífia na copa do nordeste, da eliminação melancólica diante do Serra pela Copa do Brasil e dos vexames no campeonato alagoano, só lembrando, perdemos para um ASA montado em 10 dias e caímos de joelhos para o CRB sem apresentarmos reação !
    O CSA além de um elenco que não deu liga, grifo isso, também se apresenta sem um padrão tático, basta ver que quando a defesa recupera a bola não sabe para quem entregá-la , pois não temos meio – campo, ou seja, os jogadores deste setor desaparecem!
    Portanto, chegou a hora do freio de arrumação, a direção precisa agir com rapidez reformulando este elenco, bem como esta comissão técnica, caso contrário a vaca vai para o brejo de vez!

  • Azulino

    Presidente palhaço que abre a boca pra dizer o que está montando um time e subir Pra série A. Plantel e comissão técnica que desde o início do ano evoluiu pra perdeu tudo que disputou.

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