Uma vitória que superou obstáculos e quebrou um tabu – Blog do Marlon
Uma derrota sentida pois o CRB poderia ter melhor sorte
Covid-19 no CSA: hora de causar uma discussão nacional

Comemoração do gol que deu a vitória ao CSA: superação na estreia da Série B – Foto: ASCOM CSA

Quem imaginava que o CSA conseguiria estrear bem, vencendo o Guarani após tudo que aconteceu?
A resposta pode ser poucos torcedores. Mas a resposta também pode vir através de um clichê: isso é o futebol. O cenário era devastador para o CSA. Perda do título, lista de dispensas, nove jogadores atingidos pela COVID-19 e moral baixo de quem restou para entrar em campo.
Mas o futebol proporciona viradas. Em campo jogadores que poderiam até serem descartados mostraram que podem sim serem uteis na competição. Richard Franco e Geovani são exemplos disto. Além disto, a vitória também marcou a quebra de um tabu: pela primeira vez, o CSA venceu o Guarani. Em meio a competição, o CSA precisará recuperar todos que estão infectados e seguir ajustando o elenco no sentido de qualificar as carências apresentadas.
Começo marcante mostrando o significado da superação.

O jogo tático

Renatinho (10) voltou a não conseguir uma boa atuação com a camisa do CSA – Foto: ASCOM CSA

CSA veio para o jogo com vários desfalques. Falava no início da transmissão que ao ver a escalação observava um time experiente, acostumado com a competição com um goleiro titular junto com os dois zagueiros, um lateral que já vestiu a camisa do CSA em diversas oportunidades e o Caio Felipe que pouco atuou. Trouxe dois volantes, Richard Franco que jogou Série A pelo Avaí, Geovani muito rodado, Renatinho a frente dos volantes, Nadson jogando como extremo, Rafael Bilu pelo lado direito e Diego Mauricio jogando mais à frente. Não era um time de se jogar fora. O destino impôs uma situação que jogadores tão questionados pudessem estrear e apagar a impressão deixada anteriormente.
Três jogadores começaram destoando: Renatinho, Caio Felipe e Diego Mauricio. Mesmo com isso, o CSA encontrou o seu gol após a bola parada alçada na área por Renatinho, Alan Costa faz a parede e Geovani faz a finalização, abrindo o marcador. Primeiro tempo, o CSA até os 25 minutos fazia uma marcação muito interessante que impedia o jogo de posse, o jogo apoiado do Thiago Carpini que é utilizado no Guarani. Mas após a parada técnica, o guarani tomou conta do jogo e não largou mais o controle do jogo, martelando, pressionando e fazendo Thiago Rodrigues se destacasse na partida.

A mecânica de saída de bola com troca de posições de Arthur Resende 80 que é meia pelo corredor central, vem ocupar a posição do lateral Bidú 20, com isso o lateral se projeta confundindo os encaixes do corredor direito de defesa do CSA , Waguininho 21 arrasta para o corredor central e depois surge para receber em profundidade . Essa mecânica também ocorre pelo corredor direito envolvendo L. Crispim, Bruno Sávio e Pablo

O time voltou com duas mudanças. Baptista sacou dois dos jogadores que não aproveitaram – mais uma vez – a oportunidade: Renatinho e Diego Maurício. Vieram para o jogo Netto para fazer sua estreia e Alecsandro. Netto veio para o corredor direito para tentar conter o forte corredor esquerdo do Guarani. Com 50 segundos, Rafael Bilu teve uma chance mas bateu pressionado. A partir disto só deu Guarani. Vale a pena destacar o que jogaram os jogadores Richard Franco e Geovani. Renatinho, nem Rafael Bilu não conseguiam conter e sobrecarregavam os dois volantes. Thiago Rodrigues fez uma defesa na cobrança de falta de Crispin, que para mim, garantiu a vitória. Eduardo Baptista marcou baixo para tirar espaço do Guarani e só fez substituições para conter este momento do Guarani, ainda tirou o próprio Neto para colocar o Lucas Dias após o Guarani fazer dois centroavantes. Mesmo com toda a pressão, o CSA conseguiu uma vitória maiúscula, mesmo com todos os obstáculos que aconteceram. Eduardo Baptista comemorou muito, imagina o que passou na cabeça dele, após perder o título, perder nove jogadores.
Craque da partida: Richard Franco (CSA)
Garçom: Matheus Bidu (Guarani)
Melhor treinador: Eduardo Baptista

  • CSA POVÃO

    Mais do que nunca as contratações precisarão ser cirurgicas.
    A lição é: Tudo aquilo que está ruim pode piorar

  • José A de Oliveira

    Parabéns pela estréia do CSA, em relação a estréia do CRB ficou evidente que o time não tem elenco para uma série B, quando o time fica sem alguns titulares cai muito de rendimento principalmente jogadores como Magno Cruz, Washington, João Paulo, Xandão, esses jogadores não acrescentam nada e suas falhas prejudicam demais a equipe. Técnico precisa chamar a atenção desse Erik jogador fominha, deixou de tocar a bola para o companheiro livre com a cabeça baixa preferindo driblar o goleiro e perdeu um gol feito. Ele precisa ter consciência não importa quem seja o último a colocar a bola na rede, importante para todos que vá para a rede, quando for a vez dele blza, assim todos ganham.
    CRB precisa contratar no mínimo cinco jogadores com potencial para serem titulares, era para ter sido feito isso na volta da Pandemia, não fez, só contratou garotos sem experiência pensando que o campeonato brasileiro é o Alagoano.
    Essa equipe do CRB desse ano para o brasileiro é inferior do ano passado.

  • Glorioso

    O plantel azulino e sua comissão técnica é formada por um grupo de derrotados, vamos aos fatos: Caiu da série A para B, eliminação pré matura da Copa do Brasil, da Copa do Nordeste e a perda do tricampeonato alagoano, portanto eu digo sem medo de errar com o elenco e à comissão técnica existe o glorioso Azulão cairá pra série C, haja sofrimento para gloriosa torcida azulina.

  • Glorioso

    O plantel azulino e sua comissão técnica é ruim, só tem perebas. Ou moda tudo ou cai de série.

  • Luiz R S Filho

    Marlon e Amigos… O AZULÃO , O MAIOR DO ESTADO….busca forças no imaginável para superar os obstáculos. A história do Clube e do futebol de Alagoas são testemunhas disso. No entanto, aprendi durante a minha caminhada que a “sorte é aliada da incompetência quase sempre”. O resultado extraordinário da estréia – a vitória magra – que significa três pontos na Tabela, de forma nenhuma pode mascarar, encobrir o desastre AZULINO, até aqui, em 2020. Não temos um time base formado com padrão de jogo. Não se tem um time TITULAR em meio a um elenco repleto (quantidade) de jogadores MAS com sofrível performance (qualidade).

    O sentimento que a Direção passa à Torcida é o da “esperança”, do “milagre”, de que esses mesmos jogadores venham a “desabrochar” e JOGUEM o futebol de que almejamos para retornar à ELITE.

    A Série B do Campeonato Brasileiro, a 2a divisão Nacional, é tão ou mais difícil, de certa forma, que a pro´pria Série A.

    Infelizmente não há outro remédio a ser ministrado do que o da MUDANÇA de postura da Direção e ter a CORAGEM de reconhecer o erro e promover a substituição de uma boa parte desse elenco que é inclusive “preguiçoso”.

    RECURSOS FINANCEIROS EXISTEM. Pelo menos foi o que o Presidente Rafael Tenório declarou no final do ano de 2019, quando ainda no meio daquela temporada DESISTIU da briga pela permanência na ELITE, para GARANTIR CAIXA para 2020 , onde, com maior experiência não repetiria os erros e/ou deixaria se “encantar pela serpente NAJA”.

    O TEMPO URGE.

  • Justo Verissimo

    Marlon como torcedor do CSA fica feliz pela vitória porém gostaria de saber qual foi o critério da CBF que adiou o jogo do Goiás e ao mesmo tempo forçou o CSA a jogar quando ambos tiveram 9 jogadores com COVID.

  • gustavo

    Respondendo não tem critério. foi descaso total. Ficou na cara que a CBF. não a importância devida.

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