Em jogo agradável, CRB perde para o Vitória com a força da ‘lei do ex’

CRB iniciou com uma organização ofensiva que flutuava os extremos 7 Luidy e 11 Dudu para o corredor central nas costas dos volantes , abrindo o Corredor Lateral para os Laterais atacarem o espaço . Na 1ª etapa Igor 6 foi muito efetivo e ganhava os duelos nesse corredor , principalmente devido ao fato do extremo direito 11 Vico não conseguir marcar as subidas do lateral regateano
Já eram oito jogos que o CRB não sabia o que era a derrota. Apesar de ter perdido o confronto em Salvador, foi um jogo agradável de se ver. Normalmente vemos uma grande entrega defensiva, mas as duas equipes buscaram a vitória o tempo todo.
Normalmente no meu caderno de anotações as paginas ficam com espaço sobrando porque são poucos lances a serem anotados, observados como destaque dentro do jogo. Neste jogo , não
O CRB começou o jogo melhor enquanto o Vitória só chegava na bola parada do Carleto. O time regatiano apresentava uma mecânica bem interessante, com uma flutuação dos extremos para o corredor central, auxiliando Longuine e ficando atrás do atacante Léo Gamalho e com todas estas movimentações, o CRB conseguia abrir o corredor para que os laterais pudessem atacar o espaço.
O Igor Cariús pelo lado esquerdo atacou muito bem e o Vitória demorou a entender esta mecânica.
Depois de entender a mecânica, o Vitória passou a ser mais efetivo. Até que aos 26 minutos, o Vitória encaixa uma jogada na qualidade do Carleto, que faz uma inversão de corredor em bola longa, ligando o Léo Ceará, utilizando todo o campo e dando profundidade ao ataque.

Hora de falar de Transição Defensiva – é o momento da mudança de posse da equipe sob análise passando de ter a bola para perdê-la. A partir deste instante os jogadores precisam também mudar rapidamente de comportamento, saindo da fase ofensiva para buscar – seguindo o modelo de jogo – novamente a posse, além de impedir que o adversário progrida em seu campo. O senso comum vai apenas enxergar o erro de posicionamento do Lateral 6 Igor , porém aprendemos que para evitar que a bola chegue até o atacante , é indispensável que o portador da bola seja pressionado com intensidade, evitando que tenha tempo e espaço para acertar um passe longo na troca de corredor (inversão ou diagonal). Sendo assim Dudu 11 contribuiu com a falta de intensidade na marcação ao lateral 16 Carletto no campo de defesa do Vitória. Vale salientar que não atenua o erro de posicionamento da 1º linha de 4 , pois no jogo, esse espaço entre laterais e zagueiros ( apelidado vulgarmente de gavetas ) foi decisivo para os gols do adversário do CRB .
Ele ficou na marcação individual e dentro da área, usou a mesma como proteção, pois o zagueiro não chega com receio de cometer a falta, Léo deu um tapa e com a perna direita bateu na bochecha da rede, fazendo 1 a 0 . Foi o primeiro gol dele com a camisa do Vitória, em seu quinto jogo da temporada.
Após tomar o gol, o CRB ainda construiu diversas situações para finalizar. Em uma delas, Léo Gamalho caiu pelo lado direito e mostrou ao Dudu como fazer, foi pelo lado e cruzou na medida para Luidy que atacava espaço na área, bateu de chapa e a bola resvalou na defesa, depois foi Longuine que finalizou por cima e o próprio Léo Gamalho já aos 44 minutos chutou uma bola que ainda tocou na trave.
Terminava o primeiro tempo onde o CRB começou melhor e terminou melhor, mas quem venceu foi o time que mostrou mais eficiência.
No intervalo, Geninho fez uma mudança, Tirou o volante a moda antiga Jean, que só dá pancada, passa para trás e não participa do momento ofensivo por Gérson Magrão. Centralizou o bom volante Guilheme Rand, abriu dois meiais canhotos de cada lado, Fernando Neto e Gérson Magrão e com os três atacantes: Vico, Léo Ceará e Alisson Farias.
Mas é novamente o CRB que começa melhor. Até que logo aos quatro minutos, Xandão solta o pé, acerta um lindo chute, com muito efeito e empata o jogo na bola parada. Xandão que não havia diminuído espaço, que não atacava a bola pelo alto, empata o jogo.
Logo em seguida, Léo Gamalho entra na área, ganha o duelo, com a sua experiência, espera o contato, existe um traça pé e ele acaba sendo derrubado, mas o árbitro manda seguir. No contra-ataque, o Vitória domina a bola com Vico, faz a ligação, atacando espaço com Alisson Farias e o que aconteceu no primeiro tempo pelo lado esquerdo, agora acontece pelo lado direito. Alisson Farias recolocou o rubro-negro em vantagem.
A partir deste instante, o jogo ficou bem frenético. Mardden errou de maneira absurda e Magrão quase ampliou. Magrão teve outra infiltração depois. O CRB também chegou com Longuine, forçando Ronaldo a fazer uma bela defesa. Já na reta final do jogo, o CRB mostrou cansaço, deu espaço e o Vitoria chegou com facilidade costurando a defesa do CRB e perdendo duas ou três oportunidades seguidas.
O CRB mostrou de forma latente que o Galo tem um time mas na hora que o Marcelo Cabo começou a buscar as trocas, o problema de qualidade nas opções fica evidenciado.
Prevaleceu aquilo que o Vitória tinha mais efetividade e por isso ganhou o jogo. Apesar da derrota, gostei do CRB. A derrota deixa a lição que o CRB tem um time e que precisa de elenco.
CRB perdeu o jogo contra o Vitória porque não tem banco, depois das substituições os jogadores cansados saíram, os descansados entraram mesmo assim o time caiu de produção. Luidy e Leo Gamalho precisam treinar mais finalizações, eles costumam baixa a cabeça e chutar de qualquer jeito, geralmente chutes mascado que pega na orelha da bola. Quando Léo Ceará e o Alisson Farias chegaram no CRB no ano passado, tinham esse mesmo problema, pedimos que o Marcelo Chamusca consertasse esses erros deles, chutassem mais conscientes rasteiro e pelo alto, evitassem meia altura que facilita a defesa. Resultado, fomos vítimas da nossas dicas. Importante que eles evoluíram e queremos que os nossos atuais jogadores evoluam também.
Prá mim apenas foi um acidente de percurso, jogamos nove partidas e perdermos uma, tá bom de mais, se continuar desse jeito o GALO só vai perder daqui a oito partidas, aí já terminou o alagoano, onde nós vamos ser campeões, a copa do nordeste, onde também vamos brigar prá ser campeões, na verdade o jogo contra o vitória foi surreal, onde o GALO dominou completamente o vitória no primeiro tempo e por muita sorte o REGATAS não meteu três gol no vitória, aí veio o segundo tempo e GALO perdeu o ritmo, porém nada pra se preocupar, o time tá bem entrosado, o nosso técnico sabe o quê quer em campo e os nossos grandes jogadores são bons, onde o time dos caranguejos parece mais um amontoados de pernas de pau, na verdade o campeonato alagoano já é nosso, porquê sejamos sinceros, os sás do mutange nao tem como enfrentar e vencer agente, às azuzinhas perderam tudo, não ganharam de ninguém jogaram dez partidas e ganharam apenas duas, então digam mesmo se essa desgraça de timinho vai ganhar de quem, uma bosta dessa não ganha de ninguém, por isso, tenho certeza quê o alagoano é nosso, mesmo quê agente jogue amarrados, já a copa do nordeste tá um pouco mais difícil porém tenho certeza quê nós vamos ganhar os próximos jogos e aí vamos prá outra fase e lá já era nenhum time do nordeste supera o GALO, porquê a sorte quê o vitória teve os outros não terão, já na copa do Brasil, eu acho muito difícil, até quando chegarem os grandes o REGATÃO perder prá qualquer um dessa fase, eu confio muito no meu CRB, GALO, GALO, GALO, CAMPEÃO de 2020, chora aratuzada.
Santos, entendo sua euforia mas não fale bobagem, CRB tem um bom time faltando melhorar nas finalizações principalmente Léo Gamalho e Luidy, mas não tem elenco, banco do CRB é muito fraco, vai precisar dispensar e se reforçar pra série B. Mas não tem nada ganho, muito menos o Alagoano, já são três anos sem ver a cor do título, precisamos ganhar é diferente do já ganhou, não esqueça que aconteceu em 2018. Alagoano só depois do último jogo até lá só pedreira.