Esperança – Blog do Marlon
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Os primeiros nomes da Era Argel

Vivemos tempos difíceis e cercados de incertezas. Não são poucas as pessoas que já afirmaram que ‘perderam a esperança na humanidade’. Este sentimento vem de exemplos diários de absurdos que parecem sair de um ambiente de horror.

No entanto, a esperança surge de gestos simples, atitudes inesperadas. O gesto de esperança que marcou esta semana veio d e terras gaúchas. No futebol, rivalidade está diretamente relacionada a violência. A rivalidade cega. Ela faz pessoas, tidas normais, cidadãos de bem, transformarem-se em pessoas intolerantes, próximas de verdadeiras bestas.

No Rio Grande do Sul é difícil misturar torcedores de Grêmio e Internacional. A rivalidade entre as duas torcidas é tida como a maior rivalidade do país.

Esta semana, o Sul do Brasil foi castigado com temperaturas muito baixas e no meio da semana, o Internacional abriu o seu ginásio de esportes para que pessoas que moram nas ruas tivessem um abrigo do frio. A atitude do colorado teve uma resposta imediata da torcida organizada do Grêmio. Os torcedores tricolores arrecadaram doações e foram entregar no Ginásio do rival.

O gesto repercutiu no Brasil inteiro e foi um ‘nocaute’ na bestialidade de algumas torcidas que colocam a rivalidade em primeiro plano. Não foram poucas as personalidades que se pronunciaram.

Respeitado, o Padre Fábio de Melo foi um dos que expressaram este momento com sensibilidade. ‘Quando a urgência é o amor ao próximo, deixamos de ser rivais’.

O gesto vindo de Porto Alegre é uma gota de esperança em um mundo tão seco de bons gestos, de tolerância, de compreensão. Ele serviu como uma renovação no acreditar das pessoas, em algo bom na humanidade.

Apesar de tudo que acompanhei-me fazer encher o peito de esperança é preciso dizer de forma muita clara que já nutri este sentimento em outros momentos e que fatos acontecidos depois mostraram que teríamos pouca esperança na humanidade. Após a tragédia com o voo da Chapecoense com 71 mortos torcedores em jogos da equipe de Chapecó faziam gestos de um avião caindo ou mesmo de um pai que foi proibido de entrar no Estádio pois ele e seu filho estavam com uma camisa que era metade do Avaí e metade da Chapecoense.

Este ano após a morte de dez crianças queimadas no incêndio no Ninho do Urubu existiam manifestações que o Flamengo estava sentindo mais um ‘cheirinho’ – brincadeira feita quando o Flamengo não ganha nada –desta vez de churrasco. Um brincadeira inominável.

Mas confesso que esta semana senti um ambiente diferente. É hora de nós estarmos mais próximos de Deus, seja qual for a sua fé; é hora de termos um olhar mais humano para o rival, para aquele que pensa diferente; é hora de sermos menos intolerantes.

Tenho esperança, sim! E porque não?

  • Antônio R.

    Técnico fraco, estava desempregado, ninguém queria, até aparecer o AZULÃO e contratado para uma série A, há meu CSA, que vacilo, agora não tem jeito o CSA chegou na ladeira e com fracote de técnico e seus contratados, o jeito é pensar na série b do próximo ano, más tenho certeza que logo, logo essa mundiça de técnico e sua gangue vai embora e deixa o CSA em paz, rebaixado é verdade, mais muito experiente e quê vai aprender quê não deve confiar em certo técnico desempregado.

  • santos

    Concordo meu nobre com o seu texto, parabéns!

  • ivo

    Quando a gente se depara com uma analise dessas Marlon, entendemos um pouco mais a necessidade de ocuparmos o nosso espaço na humanidade.Talvez muitos tenham necessidade de apresentar seu lado bestial como uma joia, desnecessário! somos todos humanos. O que muitos precisam aprender são os limites, e, tem muitos ou poucos, que não foram ensinando o que direitos e deveres ou não querem polos em prática, apenas os direitos individuas convém a pessoas que tem essa ideologia . Isso mesmo!Falar em Deus para muitos é complicado, mas precisamos dizer que o homem instruído é mais racional, independente de credos, somos racionais e precisamos alcançar que todos precisam ocupar o seu próprio espaço. Para muitos a necessidade é pessoal, não se pensa coletivamente, isso na vida de uma forma geral, quando se trata de esporte, o futebol por exemplo, as divisões são intolerantes, isso é civilização? O que é que impede alguém de gostar mais de determinado clube? Só a intolerância! A paixão , o amor pelo esporte é trocado pela violência, e aquilo que era um lazer, torna-se uma tragedia para muitos, familiares e amigos. Precisamos sim, de demonstrações como essas, para podermos deixar aflorar mais o sentimento humano.

  • José A de Oliveira

    Vendo os jogos da rodada do reinicio da série B, se o CRB não tiver cuidado e se não entrar ligado, vai sofrer uma nova derrota agora para o Guarani, CRB pensou que ganharia fácil do lanterna America-MG foi derrotado vergonhosamente em casa quase por goleada, seguida perdeu para o SPORT do Recife, onde seu ataque foi novamente inoperante chutava bola pra fora ou era em cima do goleiro, os mais de 7m de cumprimento da travessão não tem valor nenhum para os jogadores do CRB, pois só chutam pra fora, quando chutam. Sistema de defesa inclusive o goleiro nos últimos dois jogos foram uma decepção. Quero ver se esse tempo todo parado serviu para alguma coisa. Seria bom a diretoria do CRB começar a consultar o Marcelo Cabo, enquanto ele está sem clube.

  • Abrahão

    Marlon Araújo, parabéns pelo texto.
    Ouvi um dias desses esta frase “Rivais sim, inimigos já mais”.
    DEUS não criou a humanidade para viver em guerra, e sim em harmonia.
    Aprendi com minha saudosa mâe (DONA ARGENTINA), RESPEITAR a todos, independente de COR, RAÇA, RELIGIÃO…
    DEUS é um PAI tão bom, que sempre estar de braços abertos, esperando a volta dos filhos e filhas pródigos.
    Que DEUS abençoe você, sua família e a nós todos.
    Abraços.
    Abrahão Lincoln.

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