CRB competiu, discutiu o jogo na Ilha, mas o resultado não veio – Blog do Marlon
CSA lutou, disputou, mas parou na sua própria limitação
O que passou e o que está por vir

CRB fez um bom jogo contra o Sport mas parou na limitação do grupo e acabou derrotado – Foto: Douglas Araújo – CRB

 

O torcedor pode pensar: será que teremos sempre nossos times competindo, evoluindo, discutindo o jogo e perdendo?

A resposta é difícil de ser dada, mas os problemas apresentados pelo CRB ficaram latentes no jogo contra o Sport. O time sentiu uma noite de pouca inspiração de Léo Ceará, de pouca efetividade do Alisson Farias e da ausência de peças de reposição que mantivessem ou aumentassem o rendimento da equipe.

O CRB competiu com o Sport. Foi o único time que jogando na Ilha perdeu por apenas um gol. Mostrou qualidade para se defender no primeiro tempo, mas em um único erro, tomou o gol. Saiu para o jogo no segundo tempo, mas não teve efetividade e pagou caro.

Mas na parada da Série B em virtude da realização da Copa América fica claro, que até agora, o CRB fará um campeonato tranquilo quanto a estar ausente da zona de rebaixamento, mas também que ainda não tem um grupo para brigar por acesso.

 

O jogo tático

 

Léo Ceará não teve uma noite inspirada e CRB teve dificuldades na construção do jogo ofensivo – Foto: Douglas Araújo – CRB

 

No primeiro tempo, o CRB veio dentro das características que nós já nos acostumamos a ver quando a equipe joga fora de casa: o time marca em duas linhas, os extremos chegam a companhia dos dois volantes , fazendo duas linhas de quatro e a frente destas linhas, Léo Ceará e Bryan.

No primeiro tempo, o CRB apresentou um controle, chegava a construir jogadas mas parava, falhava, no momento de definição. E estas falhas passavam por um dia sem inspiração do atacante Léo Ceará, que se mostra a principal força ofensiva da equipe.

A única jogada construída de   forma eficiente e bem trabalhada pelo Sport originou o gol da equipe pernambucana. Os volantes do CRB – para minha surpresa – saiam para o jogo, atacavam espaço, entre eles, o próprio Everton Páscoa. Justamente no momento de atacar, a bola foi roubada, os volantes não estavam posicionados na contenção, Hernani Brocador estava posicionado entre as linhas do CRB e iniciou a jodgda. Edson Henrique fez a marcação, mas não conseguiu conter a jogada, Brocador tocou para Ezequiel, já dentro da área, Victor Ramos veio na cobertura do Edson Henrique, mas não teve velocidade suficiente para anular a jogada. Ezequiel tocou para Brocador que havia iniciado a jogada e sem goleiro, o artilheiro do Sport acertou o trave, no rebote, Guilherme fez o gol.

O primeiro tempo foi marcado pela eficiência. No segundo tempo, o CRB voltou diferente para propositura de jogo. Isto porque jogando de forma reativa, a posse de bola era toda do Sport, que a 68% de posse. No segundo tempo, isso inverteu. O CRB passou a ter a bola, jogava no campo do Sport e com dois minutos teve a chance com Felipe Ferreira, que chapou, mas colocou fora do gol.

A equipe do Sport tinha a qualidade para se defender, para fazer a transição e matar o jogo, que lhe daria o saldo suficiente para entrar no G4. Todos os times que jogaram na Ilha perderam o jogo por mais de um gol.

Se houvesse justiça no futebol, o CRB não perderia o jogo, Mas a justiça no futebol é a bola na rede.

Ficou claro, que o CRB ressentiu de peças de reposição, um meia que possa pifar os atacante e um centroavante quer possa finalizar com eficiência.

O lateral Daniel Borges fez um bom jogo, mas o garçom da partida foi Alisson Farias e o craque do jogo foi o Guilherme. É preciso ressaltar o trabalho de Marcelo Chamusca que com vários desfalques conseguiu dar competitividade e dinâmica, mas o resultado não aconteceu satisfatoriamente.

  • ivo

    Não vou ficar discutindo tática porque o Marlon, o faz muito bem, apesar que em alguns momentos discordo das suas observações. Quanto ao jogo com o Sport, o resultado foi normal, vi no primeiro tempo um time que jogava no contra ataque, sem arriscar, o Marden, doido pra tomar um gol, o que acabou acontecendo. No segundo tempo, o time se liberou um pouco, pois estava perdendo,mas sem qualidade, os caras chutavam a bola como quem tava se livrando de um fardo, era pra qualquer lado, fazer o que? O técnico colocou em campo quem treinou, milagre não se faz, jogou com o que tinha, conjecturar é bom, mas a nossa realidade é esta.

  • Miral

    Time extremamente limitado. Sem chance nenhuma de acesso. No máximo tentará evitar o rebaixamento. Isso, se se reforçar.

  • Jr. Malafaia

    A realidade do CRB é não cair pra Série C. Não almeja nada mais que isso com esse elenco fraco e treinador mais devagar que o Barrichello.
    Até que diminuiu depois que o AlarComissão saiu, mas o CRB continua com essa prática lastimável de contratar refugo. Não chega a lugar nenhum assim

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