Volantes mudam de brucutus para construtores
O futebol está sempre em evolução. O esporte mais popular do planeta tem evoluído no posicionamento tático, na imposição física e na função exercida pelos jogadores, para citar alguns exemplos.
Não é de hoje que os estudiosos sobre o futebol identificam a necessidade do jogo ser construído mais atrás. Isto remete ao desaparecimento do meia clássico, o camisa 10 que pensava o jogo. O desaparecimento deste jogador deu-se pela maior dinâmica que o futebol exige, pela diminuição dos espaços em campo e pela ruptura na formação de atletas com características do meia clássico.
Ao longo dos anos, o jogo tem sido ‘empurrado’ para trás. Neste movimento feito no futebol moderno gerou-se a absoluta necessidade de jogadores com qualidade no passe, com visão de jogo e com a condição de quebrar linhas, pisar na área e até mesmo fazer gols.
Surgiu então o volante moderno, ou ainda o volante passador e até mesmo, o volante construtor. É bom lembrar que o volante era sinônimo de um volante forte, brucutu, que marcava, desarmava e se livrava da bola.
A maneira de jogar com dois volantes de muita pegada fez o Brasil até ganhar uma Copa do Mundo, com a dupla Mauro Silva e Dunga, mas da mesma maneira que vencíamos a competição mais importante do futebol, exibíamos ojeriza pelo desaparecimento do futebol vistoso, clássico, bonito, que perdeu espaço para modelos táticos europeus robotizados e com pouca criação.
Aos poucos, a Europa – e os teóricos são na sua grande maioria europeus, também percebeu e necessidade de criar o jogo vindo de trás e a necessidade de ter volantes com qualidade no passe ficou praticamente globalizada. Mas como encontrar este jogador? Era difícil, o volante sempre foi sinônimo de destruir. Aos poucos uma adaptação foi sendo construída. Meias passaram a jogar mais recuados, desde que, tivessem um bom senso de marcação. Surgia então o segundo volante, o jogador que os ingleses passaram a denominar ‘box to box’, ou seja, um jogador que pisa de área em área, aquele que defende sem a bola e ataca com a bola, o jogador que participa dos momentos defensivos e ofensivos do jogo.
Alagoas não poderia ficar fora da ‘globalização’ das ideias modernas do futebol. A geração mais nova identificará alguns jogadores com estas características. No CRB posso citar Ataliba, nos idos anos de 2007-08 e mais recentemente o excelente Matheus Galdezani que vestiu a camisa do Galo em 2016. No lado azulino, Everton Heleno e Jean Cleber, que vestiram o manto azulino em 2016-17.
Atualmente, o CSA apresentou no estadual uma dupla de volantes tradicionais, hora com Amaral e Dawhan, ora com Mauro Silva e Dawhan. As duas duplas com marcação mas sem participação, sem construção ofensiva, jogando o ‘futebol antigo’: desarme sem construção.
A expectativa é que na Série A, Marcelo Cabo com mais opções, entre elas Bruno Ramires e até mesmo um outro volante que deverá ser anunciado, apresentem esta característica e tornem o CSA mais ‘solto’, menos previsível e com mais dinâmica no modelo reativo adotado – com eficiência no ano passado – por Marcelo Cabo.
No CRB, a dupla que mais atuou compõe bem o novo momento do futebol. Claudinei e Ferrugem casam um volante com mais poder de contenção e outro com forte característica de ultrapassagem. Dirceu Lucas e até mesmo Lucas, que seguem em recuperação, também possuem característica de aproximação.
No Campeonato Brasileiro, tanto da Série A, como da Série B, um bom segundo volante, com a característica ‘box to box’ é fundamental para uma equipe equilibrada, sendo eficiente no momento defensivo e participativo no momento ofensivo.
Thiago
Só lembrando: ao menos na copa, a bola longa do Dunga para Romário era uma forma de construir jogadas. O dunga não era só desarme, como ficou conhecido majoritariamente. Um dos gols contra Camarões é exemplar do que tou dizendo. Dunga lança Romário eé gol.
Maurício Noriega
Volante é uma nomenclatura que emprestamos do espanhol. De volar, voar. Jogador que flutua no meio. Mas na Argentina, por exemplo, volante é qualquer jogador de meio-campo. Os 4-2-4 tinham 2 meio-campistas recuados que tinham bom passe. Alguns muito mais do que isso. Assistir a final de 1974 nos faz ver que muito do que se faz hoje já era praticado naqueia época. Mas tecnicamente quase ninguém errava um passe. E a velocidade do jogo era alta. Abs, amigo.
Pedra noventa
O glorioso azulão vi campeão só tem um volante que sabe jogar e é o Dawhan, os demais são os perebento trazidos pelo cabo retranqueiro, ou seja manda embora o entregador de camisa e seus parcas antes ou então vai causar vergonha na elite do brasileiro
CICERO FREDERICO DA SILVA
Não vi seu comentário sobre o jogador DIDIRA, em que após pisar em um simbolo do CRB
*ELE DIZ NÃO É DE MINHA INDOLE*
POBRE mortal faz errado. Uma coisa triste para um profissional.
Que coisa lamentável.
Emerson
Ele pisou no escudo do CRB ou pisou num caixão com as cores do CRB?
É muito mimimi… não deveria ter pedido desculpa, pois não fez nada demais.
Neto Baiano, ano passado, na 1ª final do alagoano, fez o gol e, na comemoração, deu uma voadora na bandeirola de escanteio, que tinha a cor do CSA por ser o mandante de campo, gesto repetido por Daniel Costa, após o gol decisivo dele na segunda partida da final. Alguém precisou pedir desculpas por isso??
Regatianos, já que vcs gostam tanto de mimimi, criem um gato gago…
ivo
NaN
CARANGUEJO AZUL
O jogador Diego agora no Flamengo em uma partida contra o São Paulo pisou no símbolo do São Paulo em Pleno Morumbi e nem por isso quiseram crusificar o rapaz. Durante 4 anos a torcida do CRB tratou da pior maneira possivel a instituição CSA motivada pelo senhor Marcos Barbosa e quem não se lembra da caranguejada com whisky! Vamos deixar de frescura, de mimimi e choradeira e que cada um honre o nome de Alagoas nestas séries A e B.
ivo
Um dos melhores volante que vi atuar, chamava-se Roberto Menezes, craque regatiano, jogava limpo e de cabeça erguida, antes que alguém questione, não saiu da terrinha porque não quis, convite não faltou do eixo Rio/São paulo. Grande líder do regatas. Quanto ao Didira, não devemos condena-lo por um ato infeliz, quem um dia não pisa na bola? infelizmente ele pisou no escudo do regatas no afan da emoção, mas reconheceu que errou, isso é tudo.
Tatu
Todo esse mimimi só porque o Didira pisou no caixão do CRB, imaginem qual seria a reação se ele tivesse dado UMA CAGADA na porta do vestiário do CRB.
ivo
Tatu, cada um fala do que entende, esse é o seu entendimento, é assim que você entende de futebol, fazer o que? Essa é a sua forma bestial de entender um momento infeliz, o cara é profissional, hoje tá no csa , amanhã ninguém sabe, o mundo gira e a fila anda.
ROBERTO PAIVA
MARLON
A MALDICAO , APRAGA , A SARNA INPREGNOU O CRB APARTIR DO ATO DE
SEU PRESIDENTE MARCOS BARBOSA, QUANDO COLOCOU VARIOS CARANGUEJOS
VIVOS EM UMA TACA E JOGOU WHISKY.
ELE NUNCA PEDIU DESCULPAS.
APARTIR DAI NUNCA MAIS O CRB GANHOU UM TITULO.
ELE TEM QUE DESFAZER ESTE ATO.
OU O A GALINHADA NUNCA GANHARA UM TITULO.
Antônio R.
Esse timeco de roteiro tem quê jogar é bola e parar com esse choro, time fraco sem torcida, no ano passado enquanto o AZULÃO teve mais de dois milhões de renda, esse de babaca teve trezentos mil e vem dizer que é time grande, agora ficam chorando porquê o grande Didira pisou no escudo desse time bosta, ora tenha santa paciência, vão apoiar a merda de vocês, bando de torcedores fraco, aperte o presidente prá fortalecer o clube e conseguir metas e parem de mimimimimim
ivo
Antonio R. o trapichão tava lindo de vermelho no domingo. Quando você fala de time fraco estás desvalorizando o seu cesiah! Aqui pra nós e, toda torcida regatiana, o seu super time levou um vareio de bola no tempo normal, com esse time, sei não! Podes estar chorando no final.