Campo impraticável, demora para se adaptar e 2ª derrota em sequencia complicada
Antes da falar da partida Brasil 2 x 0 CRB é de se lamentar que uma competição como a série B ainda tenha que realizar uma partida nas condições que estavam o gramado do Bento de Freitas.
O Brasil se adaptou mais rápido as condições do futebol de sabão. O que me surpreende é que o CRB fez o aquecimento, sentiu o campo e mesmo assim ainda entrou modelado para jogar trocando passes. Mas não posso colocar a culpa apenas no técnico Dado Cavalcanti, Neto Baiano, Toni, Adriano, Yuri, Marcos Martins, Diego, todos são jogadores experientes e insistiram de tentar jogar trocando passes. Não dava pra jogar em transição e foi dominado pelo Brasil que fazia a ligação direta, fazendo o ataque direto.
Primeiro tempo, com apenas uma chance criada e com a eficiência de finalização e o Brasil saiu em vantagem.
No segundo tempo, o CRB voltou melhor. O time passou a fazer o pivô, disputando a primeira bola, o time buscou mais a ligação direta. Chico se aproximou mais do Neto , Marion , Toni e Yuri se aproximaram.
Neste bom momento, o CRB criou pelo menos uma oportunidade para uma grande defesa do Marcelo Pitol. Depois , Dado Cavalcanti começou a fazer as mudanças. A primeira delas com Pablo, que tem como principal valência a velocidade, mas nas condições do campo eram impraticáveis para as características do jogador.
O CRB tinha mais volume e presença ofensiva. Flávio Boaventura perdeu uma chance, Toni fez uma jogada em que estava desenhado o empate, mas novamente Pitol fez uma grande defesa.
No finalzinho novamente, o Brasil foi premiado com a eficiência de Misael e Rafinha, que fizeram as jogadas dos dois gols. Gabriel teve uma tarde infeliz. Primeiro que não cortou o lance em que Misael se antecipou para cruzar para o primeiro gol, no segundo marcou distante, a bola resvalou nele e acabou saindo o segundo gol e ainda foi expulso.
Não dá pra julgar tática. O jogo foi decidido na eficiência de finalização e na felicidade do goleiro Pitol que fez pelo menos duas defesas decisivas.
Agora será preciso reagir contra o Criciúma para não recriar a situação de uma sequência de cinco derrotas do 1º turno, momento este que chegou a colocar o CRB dentro da zona de rebaixamento.
Rafinhal foi o craque da partida. Mesmo nas péssimas condições do campo, criou situações de individualidade e marcou os gols. Já o árbitro Pablo dos Santos Alves foi muito caseiro em situações bastante claras até mesmo de expulsões de jogadores do Brasil.
Abdias Ferreira
Bom Dia Marlon!
Quando puder mostre sua opinião sobre a demissão do técnico Dado, pois não conheço nenhum torcedor regatiano que se agradou dessa atitude da diretoria. Por isso que o Futebol alagoano não cresce? Por atitudes desse tipo?
José Oliveira
Marlon e leitores, vamos ver no que a dispensa do técnico vai dar, não concordava com tudo que o Dado fazia mas ele conhecia o grupo e tinha condições de reverter esse momento, sei que ele novamente falhou contra o Brasil de Pelotas, tivemos novamente outra derrota porque ele mudou demais o meio de campo e não fez a leitura certa do estado do gramado, mas eu preferia que o CRB tivesse apenas dispensado alguns jogadores que não correspondem mais e tivesse mantido o técnico. Agora tá feito, vamos torcer que o CRB contrate um técnico capaz.
ivo
Uma equipe que pensa em ser grande não pode viver de lampejo de um ou outro jogador, o CRB infelizmente esta vivendo esse momento, um time que não inspira confiança com muitos jogadores em decadência, Marcos Martins, Elves, Tony, Danilo, Adriano e Gabriel, sem falar em outros que nem aparecem para jogar.