O feijão com arroz que virou um suculento filé – Blog do Marlon
Resultado justo em 1ª noite infeliz de Dado Cavalcanti
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Faltou pouco para o CRB volta de Caxias do Sul com uma vitória sobre o Juventude – Foto: ASCOM Juventude- Arthur Dallegrave

 

A ótima campanha do CRB na Série B do Campeonato Brasileiro tem na chegada do técnico Dado Cavalcanti o seu grande segredo. Dado não inventa, tem feito o ‘feijão com arroz’, mantendo suas convicções de trabalho. No entanto, o simples transformou-se em um ‘suculento filé’, o sistema 4-1-4-1 encaixou de maneira perfeita no CRB.

Contra o Juventude, por exemplo, vice-líder e dono do melhor aproveitamento em casa, o CRB foi quase perfeito. O time sentiu a ausência de Danilo Pires. Toni ainda está muito longe do futebol que poderá apresentar, mas apesar disto, é um jogador que não se assusta com o jogo. É frio, valoriza a posse de bola e não se assusta dentro do jogo, mostrando muita experiência.

Apesar disto, a postura do CRB não muda. No primeiro tempo, o CRB começou bem, até sofreu um pouco, mas para confirmar disto, a principal jogada do Juventude, com bola área para o Thiago Marques com 1m92, somente surgiu no 2º tempo. Em um acidente do Yuri, o Juventude abriu o marcador. Depois disto, o CRB voltou a jogar, ocupou o campo do adversário e minutos depois, o CRB chegou ao empate com Flávio Boaventura.

Após marcar  o gol, o CRB voltou a exibir sua forma de jogo: sofre, marca e é pressionado. A posse de bola foi absurda para o Juventude: 71% a 29% na segunda etapa, no total do jogo 66% a 34% . O time gaúcho tem a bola mas não soube o que fazer com ela e as melhores chances para vencer o jogo foram do CRB, duas claras com Neto Baiano e uma com Erick Salles, onde o goleiro salvou.

Ponto a ser comemorado pela dificuldade de jogar no frio, pela desgastante viagem, por ter problemas de enfrentar uma equipe que é muito forte em casa, mas faltou pouco para o CRB voltar com três pontos.

Ressalto o grande jogo que fez Erick Salles, mas o craque da partida foi Flávio Boaventura. O árbitro Andrey da Silva E Silva (PA-CBF) teve uma arbitragem boa, recebendo nota 8.

  • Dênis

    Muito bem Marlon, suas colocações se mostram imparciais, como deve ser. Sempre fui um “desconfiado” de suas análises, por questões somente da cor da camisa preferida, mas que como profissional sabes demonstrar numa forma clara e lógica que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outras coisa…O nosso “meu” CRB vêm fazendo o feijão com arroz muito bem, mostrando as equipes tidas como maiores que devem respeitar e saberem que se vacilar vão perder lá e aqui…O final do filme não sabemos, mas estamos no caminho certo para ele ser feliz pra Nação Regatiana. Abraços!!

  • Priscila Marinho Silva

    Sem dúvida alguma ótimo comentarista, pois discute o assunto com muita propriedade.Parabéns Marlon Araújo pelo brilhante texto!!!

  • ALBERTO MÁRCIO MARRÊTA GUILLOU

    No meu modo de ver, o CRB precisa que o Elvis seja o Elvis … O Chico é um Pulmão de uma entrega o tempo todo … Precisamos do Elvis … O Chico precisa que ele apareça e faça o ataque do CRB produzir … Perfeito Marlon.

  • ivo

    Chega de meme pro Marlon gente! vamos as nossas observações do jogo, o comentarista tem as suas analises, mas nós também enxergamos o jogo. O CRB, foi uma equipe coesa, vibrante, que não se intimidou, mesmo jogando fora de casa, diante de um adversário forte, saindo em desvantagem no marcador, partiu para o empate sem afobação, demonstrando ser um time experiênte que sabe o quequer, tem um tecnico que que não inventa, não tem pose de estrela, é simples, nada de ser paizão de ninguem,apenas um profissional coerente, isso basta, os resultados diz tudo.

  • ivo

    Analisar um jogador que nem sequer viajou, é dose!Paraece que esta vendo futebol na lua,o Elvis ficou em Maceió.

  • Rubens Mário

    Marlon, concordo com a sua análise. O CRB está jogando sem afobação. Contra o Inter foi o maior exemplo disso. Não está partindo com euforia, mesmo com a exaltação da torcida. Uma coisa que sempre defendi, foi a retirada do Zé Carlos do meio dos zagueiros. Nenhum time grande joga mais com o antigo centro avante! O time está muito equilibrado.

  • LimaJr

    Como quase tudo nesse país, o futebol para os clubes pequenos é muito injusto. De um lado os fortes orçamentos e do outro, times modestos.
    Série B é realidade para o CRB, orçamento pequeno não permite que um clube permaneça na elite do futebol brasileiro.
    O CRB monta dois times, inicia a temporada pensando no alagoano e depois precisa montar outra equipe para a série B.
    Essa transição de um campeonato para outro faz com recomece o planejamento, padrão tático e entrosamento. Manter o fôlego até o final das 38 rodadas, com problemas de suspensão por cartões, contusões, maratonas de jogos, etc.

  • Lima

    Internacional, 60 milhões
    Goiás, 35 milhões
    CRB e demais times 5 milhões

  • LimaJr

    Confira as Cotas televisivas para os clubes brasileiros em 2017 (são levados em conta apenas os valores pagos pela televisão aberta):

    Série A

    R$170 milhões – Corinthians e Flamengo

    R$110 milhões – São Paulo

    R$100 milhões – Palmeiras e Vasco

    R$80 milhões – Santos

    R$60 milhões – Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Fluminense e Botafogo

    R$35 milhões – Bahia, Sport, Vitória, Atlético-PR e Coritiba

    R$23 milhões – Chapecoense, Ponte Preta, Atlético-GO e Avaí

    Série B

    R$60 milhões – Internacional

    R$35 milhões – Goiás

    R$5 milhões – Santa Cruz, Figueirense, América-MG, Náutico, Boa Esporte, ABC, Brasil-RS, Ceará, CRB, Criciúma, Guarani, Londrina, Juventude, Oeste, Paraná, Luverdense, Paysandu e Vila Nova.

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