Sem jogo coletivo, CRB vence na entrega e na individualidade – Blog do Marlon
A mudança no futebol acabou com o camisa 10?
Novidade tática, grande vitória e CRB com atitude

Flávio Boaventura (3) comemora gol da vitória sobre o Paysandu: 2ª vitória seguida – Foto: Pei Fon – TNH1

Não foi uma boa partida do CRB. Mas ficaram de positivo na vitória por 2 a 1 sobre o Paysandu, o fato de ter vencido o segundo jogo consecutivo, a entrega do grupo e a individualidade de alguns jogadores.

Considerando o desgaste da sequência dos jogos, o CRB não repetiu o jogo intenso que fez contra o ABC. A entrega do grupo foi vista ao longo da partida com os jogadores empenhados em buscar o resultado. O time tomou um susto logo aos três minutos do tempo inicial, quando Marcão fez 1 a 0 para o Papão. Mas mesmo sem fazer uma grande partida, conseguiram equilibrar o jogo e até mesmo criar oportunidades de empatar ainda no tempo inicial.

No segundo tempo, o CRB empatou logo no começo. O time voltou para o segundo tempo com Yuri e Danilo Pires tendo mais liberdade para jogar e criando situações ofensivas mais contundentes. Além disto, Chico também passou a jogar pelo lado esquerdo, onde ele tem uma diagonal forte.

Com estas mudanças de posicionamento e as alterações feitas na partida, Edson Ratinho cresceu ainda mais. Ele foi decisivo para encaminhar a virada do CRB, com um gol e com uma ótima atuação. Em outra situação forte do time, a bola área, Flávio Boaventura fez o segundo.

As trocas feitas pelos dois treinadores não surtiram efeito e os times passaram a ter estratégias diferentes, mas sem ter efetividade. O CRB se defendeu, sem conseguir encaixar o contra-ataque que o fizesse fazer o terceiro gol. E o Paysandu teve posse de bola, sem incomodar o goleiro Edson Köol. Apenas em um lance, o camisa 1 do Galo fez uma defesa importante.

O CRB teve destaques individuais. Yuri e Marcos Martins foram bem na partida. Danilo Pires também foi muito efetivo, mas Edson Ratinho voltou a ser o cara decisivo. O árbitro Thiago Duarte Peixto (SP-CBF) fez uma boa partida.

  • Jose Oliveira

    Eu fiquei na expectativa de ver o CRB no Rei Pelé, de cara um susto tomar um gol no primeiro lance do adversário não é uma boa coisa de se ver. Vi no primeiro tempo a cópia dos jogos anteriores que o CRB perdeu, os jogadores sem movimentação esperando a bola no pé, chuveirinho na área quando se tinha melhor alternativa, quando um jogador exemplo Diego estava com a bola o restante ficavam parado com a cara pra cima olhando, ninguém abria espaço e quando abria quem estava com a bola não passava, automaticamente o espaço desaparecia, espaço em campo se tem milessimos de segundos para se usar, não usou desaparece. Mas atitude dos jogadores no intervalo de se reunirem ainda em campo me animou. Na volta, vimos uma equipe bem diferente com raça até virar o jogo, depois rendimento caiu novamente por pouco não tomou o empate, poderia ampliar se o meio de campo tivesse mais criatividade, Elvis olha demais pra a bola e esquece de jogar não percebe quem está a sua frente, resultado quase sempre desarmado, Zé Carlos precisa estar mais atento, ainda no primeiro tempo o jogador do CRB foi para o primeiro pau cabeceou para o segundo pau, Zé Carlos só percebeu quando a bola estava passando, precisam treinar mais isso, Adalberto faz mais gols de cabeça quando ele aparece na area depois que a bola é chutada, quando vai antes todo mundo marca ele. como bem disse o Marlon, a parte positiva foi a Vitória. Em véspera de São João pulamos uma grande e quente Fugueira. Mas valeu pelos 3 pontos.

  • CARLOS FRANCISCO DE FARIAS

    Tudo bem que o CRB não fez uma grande apresentação como também o Paysandu não fez.Agora uma coisa foi fundamental para as duas equipes não se apresentarem bem,o estado do gramado do rei pele foi crucial para um péssimo jogo de futebol.Mesmo assim valeu a entrega dos jogadores em busca da vitória que foi de vital importância para a sequência do campeonato.

  • ivo

    Prefiro ver o CRB, ocupando a 11a. colocação jogando um futebol de raça, do que na lanterna jogando bonito, futebol é outra história, nem sempre consegue-se jogar bonito, por exemplo: o primeiro tempo contra o ABC foi mágico, só que o ABC entrou de salto alto, achou que ganharia quando quisesse aí amigo, ferrou-se.O que não pode é fazer uma partida como aquela contra o Londrina, isso nunca, no mais vai ser assim, em alguns jogos bem e em outro nem tanto, é a magia do futebol.

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