Repetição vista, nova derrota como castigo e a impressionante quantidade de gols perdidos
O futebol se reinventa sempre. Ontem assistimos uma grande partida. Dois técnicos com propostas bastante interessantes proporcionaram um jogo cheio de alternativas. O modelo de Fernando Diniz, que tem causado discussões em todo país é inspirado na Holanda de 74, um modelo característico pela alta rotatividade de movimentos que a equipe faz em campo. O Princípio de jogo Pressing é muito utilizado é nada mais é que um ato agressivo de jogar defensivamente , procurando possuir o controle da posse de bola e ao retomar valorizar ao máximo , utilizando o princípio de alargar o campo , chamado de amplitude.
Mazola entrou no ‘jogo’ e como já havia enfrentado em várias oportunidades Diniz e conseguiu executar com perfeição a proposta e os princípios de jogo do Oeste para tentar neutralizar o Rubrão. Mas o técnico do CRB pouco tem a ver com os gols perdidos pelo Galo. Foram quatro ou cinco chances claras. Ressaltar o golaço feito por Luidy e mais uma vez, a diferença entre as opções do adversários e as mudanças do CRB.
Mais uma vez, o CRB peca em uma partida que poderia ter vencido.
O jogo tático
Mazola Junior já enfrentou várias vezes Fernando Diniz e seu modelo , com isso Mazola marcou da mesma forma , utilizando o Pressing e mostrou coordenação e sistematização neutralizando a troca de passes e explorando a vulnerabilidade do modelo do Oeste os espaços nas costas da última linha de defesa. Com isso o CRB sobrou na 1ª etapa fez um gol com Luidy e desperdiçou chances reais com Magrão , Marcos Martins e Netos Baiano.
Para se jogar na intensidade de pressão ao homem da bola como o CRB fazia, o aspecto físico é muito exigido , assim a equipe foi demonstrando declínio latente na intensidade para neutralizar as constantes troca de posições dos atletas do Rubrão, Fernando Diniz retirou o amarelado Bruno lima 6 , colocou Léo Bahia 14 e Luidy sumiu e aceitou a marcação, depois retirou o Apagado Mazinho 10 , colocou o inspirado Francisco Alex 17, encurralou o CRB , empatou o jogo , ainda sim o Galo teve a bola do Jogo aos 40 minutos do 2º tempo Gerson Magrão desperdiçou. O castigo veio imediatamente, Francisco Alex cruzou e Ricardo Bueno não desperdiçou gol da vitória em um excelente jogo de futebol.
Mesmo com referências ao zagueiro Velica, a Francisco Alex e a dupla de zagueiros do CRB, Adalberto e Flávio Boaventura, o craque da partida foi Ricardo Bueno. A arbitragem de Marcos Matheus Pereira (MS) foi quase perfeita. Nota 9,5.
ANTONIO MARTINS
Lembram-se do campeonato alagoano? Nada como um dia atrás do outro…
Rfhael
Ataque ridículo, vergonhoso , irresponsável, exceto luidy!!! a diretoria tem que tomar providências. Vergonha esse é o sentimento não só dos sócios torcedores mas de toda a torcida.
GSS
O que vale é bola na rede, não adianta se lamentar.
José Oliveira
Maior problema é que o CRB não contratou bons jogadores para série B, todo elenco que vêm jogando são jogadores que atuavam no Alagoano que foi sofrido, série B todos sabem que é muito mais difícil com equipes de tradição, exigem elenco bem melhor, (melhor condição técnica), jogadores como Magrão e o Neto baiano por exemplo estão cansado não raciocina direito nos momentos decisivos, estão cansados pela série de jogos muito próximos e não há substitutos a altura, alguns jogadores meia boca que foram contratados para série B, quando entram o time cai porque são inferiores aos que estão jogando. Ano passado tinha elenco melhor e banco e o time ainda sofreu, imagine agora. A esperança de todos é o Zé Carlos, mais ele sozinho vai resolver?. É bom ter cuidado agora, equipe está quase na zona de rebaixamento.
Sergio Felipe
Sempre preciso nas analises do jogo, ler seus escritos ,nos orgulha bastante , pois visualizo em breve o nobre desenvolto comentarista na Tv Gazeta. Sucesso