A vitória da simplicidade e da ousadia – Blog do Marlon
Nedo tentará terminar construção de Bagé
Estreia positiva. Mas ficará nisto?
CEO e CSA começaram o jogo com forte marcação e sem deixar espaços - Ilustração: Marlon Araujo - Tatical Pad

CEO e CSA começaram o jogo com forte marcação e sem deixar espaços – Ilustração: Marlon Araujo – Tatical Pad

O CSA perdeu para o CEO e chega ao quarto jogo seguido sem vitória. Claro que em termos de competição, o CSA avança com qualquer vitória e jogando em casa, diante do seu torcedor, isso é possível de acontecer.

O time azulino segue sem demonstrar o salto qualitativo que já poderia ser mostrado, mesmo levando em consideração, a ausência de jogadores importantes, como Zé Paulo e Thuram, a falta de opções para banco, a sequencia de problemas de contusão que reduzem ainda mais as opções existentes.

Ficou comprovado que Ronaldo Bagé entrou com o time certo. A equipe azulina não sofreu riscos, criou situações e poderia dizer que pelo menos até 30 minutos do 1º tempo, era equilibrava o jogo. Quando houve a mudança no CEO, percebida pelo inteligente técnico Lino, o CSA não optou pela variação tática, que poderia neutralizar a tentativa do CEO: fazer o espelho, repetir o que havia feito o treinador adversário, colocando mais um atacante.

A partir deste momento, veio a diferença do jogo, o CEO começou a engolir o CSA e Ivanzinho encontrou espaço para finalizar de maneira forte e precisa, fazendo o gol no clube que o formou e o lançou para o futebol.

Dentro da simplicidade, Lino acertou na sua proposição de jogo. Foi travado por um CSA bem posicionado, viu onde poderia reverter o domínio, fez a mudança e ganhou o jogo. Bagé demorou a fazer a alteração e mudar a característica da equipe, quando o fez, já havia tomado o gol e três minutos depois, perdeu um jogador expulso.

O resultado que o CSA precisa em casa é possível e absolutamente normal, mas a semana será de pressão e questionamentos, o que indica uma dificuldade a mais para um time que ainda não se ajustou na competição.

O Jogo tático

O CEO optou por povoar o meio, dificultando as ações azulinas - Ilustração: Marlon Araujo - Tatical Pad

O CEO optou por povoar o meio, dificultando as ações azulinas – Ilustração: Marlon Araujo – Tatical Pad

O jogo começou com o CSA no 4-3 -1 -2 , sendo uma linha de 4 , 3 volantes , 1 meia de ligação e dois atacantes. Já o CEO no 3-6-1 , que congestionava o meio e, buscava controlar o ímpeto ofensivo do CSA, com o contra ataque sendo arma para surpreender. Assim como as equipes afunilavam muito , o jogo ficou de intermediária a intermediária sem muitas chances de gol,

As equipes encaixaram a marcação e o jogo ficou no perde e ganha no meio campo. O resultado desta estratégia de jogo foi a ausência de espaços.

Até que Lino viu que poderia soltar sua equipe e, chegar com mais atacante na frente. Trocou o 3-6-1 para o 4-4-2, idêntico ao CSA adiantou o Jacobina para o meio e trocou Paulinho de ala para jogar de meia e trouxe Nildo para lateral aproximando Ivanzinho de Etinho. O CEO cresceu e no final da 1ª etapa finalizou e chegou com jogada trabalhada.

Aproximação de Ivanzinho e Etinho acabou causando espaços e Nildo evoluiu pela lateral - Ilustração: Marlon Araujo - Tatical Pad

Aproximação de Ivanzinho e Etinho acabou causando espaços e Nildo evoluiu pela lateral – Ilustração: Marlon Araujo – Tatical Pad

Veio o intervalo e era esperada as mudanças no CSA , entrar com o Élvis no lugar do apagado Rafael Granja. Lino mudou o CEO, sacando o zagueiro Claudinho por um atacante: Alisson. Fez um 4-3-3- e foi em busca da vitória.

O CSA fez a alteração com a retirada do menino Sorin e a entrada de Romário. Bagé fez o inverso do que fez o Lino e voltou a jogar na linha de 3. Mas o adversário tinha a intensa troca de posições entre Ivanzinho, Paulinho e Alisson, contando, ainda, com as ultrapassagens de Nildo.

Com a expulsão de Marco Antônio , o CSA perdeu o jogador do combate , e abriu um enorme espaço não preenchido por ninguém. A bola chegava no Etinho e os setores aproximavam
Csa ainda tentou após esta perdendo , com Élvis no lugar do granja , e Roni no de Reinaldo e nada mudou.

CSA tem deficiências evidentes: time troca poucos passes, marcou melhor do que a partida passada, mas segue insistindo na ligação direta e finalizando pouco.

Ivanzinho foi o melhor em campo. Destaque também para Cristiano, jogador clássico, inteligente que atua de cabeça erguida, o interminavel Lau, que joga com simplicidade e eficiência e para Fabiano, que fez uma partida consciente, taticamente cheio de acertos e se apresentando ao ataque, como homem surpresa.

Dênis Ribeiro Serafim foi mais uma vez muito bem: nota 9 para ele. O fato a ser lamentado foi a ausência de estrutura no estádio. A transmissão da Pajuçara FM foi no meio da galera. Quando começou a chover, cheguei a tomar um choque elétrico e terminei a transmissão dentro de campo, debaixo de um temporal.

  • Marcio Canudo

    Nota 9 pra o Denis né? Teve um gol legal do CEO anulado ainda no primeiro tempo… Ele pode até ter apitado bem, mas 9 não merece de maneira nenhuma. Esse golzinho anulado, poderia dificultar muito mais a vida do CSA.

  • paulo jorge souza galindo

    concordo plenamente com vc marcio se fosse o inverso estaria a maior polemica.

  • HSilva

    Pense em uma equipe de futebol ruin, essa equipe chama-se CSA, olha, sou CSA, mas confesso que desde 1968 quando já entendia alguma coisa sobre futebol, essa equipe é a mais péssima de todos os anos, inclusive perde feio para o elenco que caiu para 2ª Divisão. Sugestão, manda essas pragas embora, só serve de gozação, prato cheio para os adversários.