Pois é…também levei um susto enorme quando chegou até mim essa nova informação (que nem é tão nova assim, desde 2011 que se fala nesse novo signo, o Ofiúco ou o Serpentário), bagunçando todo coreto astrológico!
Então para acabar de vez com essa discussão se temos 12 ou 13 signos no zodíaco e se depois de 45 anos vou deixar de ser virginiana para ser libriana, resolvi escrever sobre esse tema.
O problema está no fato das pessoas confundirem Astronomia que “é uma ciência exata que se preocupa com a origem, evolução, dinâmica dos corpos celestes” e a Astrologia, que busca identificar uma relação entre as posições e deslocamentos dos planetas no céu e o destino de cada ser humano, de acordo com sua carta natal ou mapa de nascimento.
Em 2011, o astrônomo Parke Kunkle, da Universidade de Minnesota, EUA, publicou um estudo alegando que uma mudança na rotação da Terra teria alterado a posição em que as estrelas eram vistas a partir da Terra em comparação à época que o Zodíaco foi criado, tendo sido descoberta mais uma constelação, a de Ofiúco.
Como resultado, nossa personalidade estaria sendo investigada com base num céu de 3 mil anos atrás. Se levássemos em conta o céu de hoje, teríamos de considerar um 13° signo, o serpentário, que estaria entre o signo de escorpião e sagitário.
Há mais de dois mil anos, astrônomos egípcios e gregos conceberam que o Universo era uma grande esfera, que denominaram de Esfera Celeste. A Terra ocupava o centro da esfera, sendo cortada pelo Equador Celeste. Eles observaram que se marcassem sobre a Esfera Celeste a posição do Sol ao meio dia durante um ano, ele descreveria uma circunferência inclinada de 23 graus e 30 minutos em relação ao Equador Celeste. Esta órbita aparente do Sol na Esfera Celeste foi, então, denominada de eclíptica.
A Astrologia baseia-se na Eclíptica para “desenhar” a posição dos 12 signos zodiacais usando a constelação que se encontrava no começo, a de Áries e foi assim que surgiram os Signos Astrológicos, que nada mais são do que a divisão exata da eclíptica em doze partes iguais!
Portanto, a Astrologia não acompanha a precessão dos equinócios (que faz com que se mude, a cada aproximadamente 2.160 anos, o signo que está no ponto inicial do zodíaco celeste) desvinculando-se do céu real, então, para ela, o seu signo jamais muda!!!
Pois como diria William Shakespeare: “Existem mais mistérios entre o céu e a terra, do que sonha nossa vã filosofia!”
Essa foi mais uma super dica, Super Astral!!!
Muito interessante!! Para mim tudo isso é novidade! Gostei da citação! Ele tinha toda razão!!!!
Oi Rô, que bom vê-la por aqui…já estava sentindo falta dos seus comentários!!! Que bom que gostou, esse é um tema bastante controverso, mas muito interessante!
Show!!
Que bom que gostou querido, bom vê-lo por aqui…
Buscar o conhecimento dos antigos com a atualizado moderna é sempre um desafio.
Não é querida??? Mas essa deve ser nossa busca incessante!!!